Saltar para o conteúdo

Caio de Andrade: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Reversão de 6 edições de 201.26.170.33, Salebot e 200.171.229.12 para uma edição anterior de 201.26.170.33 (Huggle)
Linha 32: Linha 32:


Participou de inúmeros festivais nacionais (Festival de Curitiba, Porto Alegre Em Cena, Festival do Mercosul) e vários encontros internacionais, como o Festival Internacional de Buenos Aires, e o Festival de Viena, na Áustria, além dos encontros citados acima, na Espanha e na Inglaterra.
Participou de inúmeros festivais nacionais (Festival de Curitiba, Porto Alegre Em Cena, Festival do Mercosul) e vários encontros internacionais, como o Festival Internacional de Buenos Aires, e o Festival de Viena, na Áustria, além dos encontros citados acima, na Espanha e na Inglaterra.




Vídeos e documentarios sobre o trabalho de Caio de Andrade em: www.youtube.com/user/palcodahistoria

Contato com Caio de Andrade pelo e-mail: cdeandrade@uol.com.br


==Peças escritas==
==Peças escritas==

Revisão das 20h12min de 1 de abril de 2010

Caio de Andrade é um dramaturgo e diretor de teatro brasileiro. Nascido em Lorena, e radicado no Rio de Janeiro, escreveu e dirigiu diversos espetáculos, muitos deles indicados ou ganhadores dos principais prêmios do Brasil.

Biografia

Trabalhou na TV Manchete e no SBT. No teatro, trabalha mergulhado em temas históricos. Desenvolveu, a partir de 1997, um projeto de formação de platéia no Centro Cultural Banco do Brasil – RJ (CCBB), onde escreveu e dirigiu três espetáculos. Foi convidado para participar de encontros sobre teatro-educação, na Inglaterra. Chegando de Londres, participa de um projeto de teledramaturgia na cidade de Buenos Aires, onde fica por três anos, aproveitando para conhecer de perto a produção teatral da capital argentina.

De volta ao Brasil, escreveu e dirigiu Os Olhos Verdes do Ciúme, espetáculo escolhido para inaugurar o teatro do Centro Cultural Justiça Federal, na Cinelândia, no Rio de Janeiro. Considerado pela crítica um dos melhores espetáculos de 2001 (lista dos melhores do ano do jornal "O Globo" e "Jornal do Brasil") , lhe rendeu o Prêmio Governo do Estado do Rio de Janeiro, como melhor autor e uma indicação para o Prêmio Shell, na mesma categoria. Com Guilherme Leme, Larissa Bracher, Marcos Breda e Ângela Rebello.

Depois veio Deserto Iluminado, texto produzido pelo CCBB. Teve sua estréia nacional em Brasília e depois cumpriu temporada no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte, além de outras cidades. Discutia as modificações do mundo pós Primeira Guerra, através do olhar de personalidades muito especiais: João do Rio, o cronista mais polêmico da capital federal e Isadora Duncan – a dançarina visitou a cidade em 1916. Deserto Iluminado recebeu três indicações para o Prêmio Shell, incluindo a de melhor texto do ano. Com Roberto Bomtempo, Leonardo Brício, Larissa Bracher, Xando Graça e Ângela Rebello.

Com seu trabalho para o público infanto-juvenil, O Jeca Voador, ganhou o Prêmio Maria Clara Machado, de melhor espetáculo do ano. O espetáculo narra um triângulo amoroso ambientando no interior de São Paulo, enquanto apresenta um panorama do país nos anos 1920. Fez longa temporada no Projeto História Em Cena, no Centro Cultural Banco do Brasil. Com André Stock, Carla Faour e Sérgio Canizio.

Aurora, (com Guilherme Leme, Rodolfo Bottino e Mônica Martelli), estreou no Centro Cultural Justiça Federal e fez temporada na Sala Baden Powell. A paixão de dois irmãos gêmeos pela mesma mulher foi revestida de uma minuciosa e apaixonante pesquisa sobre o universo de Machado de Assis (onde o autor foi buscar inspiração, mais especialmente no romance “Esaú e Jacó”), recriando o clima romântico do século XIX.

Em Geringonça, Caio explorou o mundo das Revistas de Ano, gênero do teatro ligeiro que teve um grande mestre no Brasil: Arthur Azevedo. Estreou no Teatro Villa Lobos e, em seguida, cumpriu temporada no Forte de Copacabana. O sucesso da peça provocou duas outras temporadas cariocas, no Teatro Maison de France e no Teatro das Artes. Geringonça foi considerada pelo jornal O Globo um dos dez melhores espetáculos de 2004. Foi contemplada com o projeto Caravana Cultural da Funarte, percorrendo cidades como Brasília, Belo Horizonte, São Luís, Petrópolis, Ouro Preto, Juiz de Fora, entre outras.

Seu último trabalho para o público adulto foi o espetáculo Trindade, com Herson Capri, Guilherme Leme e Pedro Garcia Netto. Um confronto entre homens com visões do mundo diferentes e com relações pessoais entrelaçadas. A estréia foi no Espaço Sesc - Copacabana. Fez temporada no Teatro do Leblon e apresentou-se no Circuito Sesc do Rio de Janeiro. Recebeu duas indicações para o Prêmio Shell (autor: Caio de Andrade e ator: Herson Capri).

Em janeiro de 2006 montou o espetáculo infanto-juvenil O Livro Secreto – Uma Aventura no Clube Júlio Verne - uma homenagem ao escritor francês. O espetáculo fez temporada no Teatro do Jockey e viajou em excursão pelo país. Com Pedro Neschling, Guilherme Berenguer, Leandro Hassum, Gustavo Rodrigues, Adriana Maia, Bianca Bulcão, Sérgio Canízio, e Paloma de la Peña.

A montagem paulistana de O Jeca Voador teve sua estréia em abril de 2006, no Teatro Sérgio Cardoso, onde ficou por dois meses e seguiu em viagem até o mês março de 2007. No elenco: Walter Breda, Cynthia Falabella e Gustavo Haddad.

Em junho de 2007 estreou uma nova versão da peça Trindade, no Teatro da Aliança Francesa, em São Paulo. No elenco: Guilherme Leme, Pedro Neschling e Luciano Chirolli. Ganha a Medalha de Mérito Cultural Paulo Pereira dos Reis, do Instituto de Estudos Valeparaibanos.

O ano de 2008, passou em Lorena, sua cidade natal, a frente do projeto de reforma e revitalização do Teatro São Joaquim (construído na década de 1940) onde, ainda adolescente, iniciou seu envolvimento com as artes cênicas - o teatro pertence ao centenário colégio salesiano do mesmo nome, onde Caio estudou por nove anos. Durante todo o ano, ficou a frente da reforma do teatro que foi reinaugurado com uma peça escrita e dirigida por ele especialmente para a ocasião, "A Era da Rosa", com um grupo de atores da cidade.

No ano seguinte, vai para São Paulo onde dirige a atriz Imara Reis, no monólogo "O Ano do Pensamento Mágico", de Joan Didion, com temporadas no Teatro Bibi Ferreira e no Teatro Sérgio Cardoso (sala Paschoal Carlos Magno). É convocado para ser um dos membros fundadores da Academia de Letras de Lorena, empossada no dia 16 de agosto de 2009.

Em outubro, embarca para a Espanha onde participa, como dramaturgo convidado, do Festival Iberoamericano de Teatro de Cádiz. Logo depois segue para Madrid onde se encontra com diretores e dramaturgos locais. Volta ao Brasil e em dezembro retorna à Espanha, desta vez para Las Palmas, nas Ilhas Canárias, para participar do encontro Cruze de Escenas, com dramaturgos de várias partes do mundo.

Em 2010, de volta ao Rio de Janeiro, inicia o ano assinando a dramaturgia do espetáculo "RockAntygona", dirigido por Guilherme Leme (com Luis Melo, Larissa Bracher, Armando Babaioff e Marcello H.), no Espaço Sesc-Copacabana.

Participou de inúmeros festivais nacionais (Festival de Curitiba, Porto Alegre Em Cena, Festival do Mercosul) e vários encontros internacionais, como o Festival Internacional de Buenos Aires, e o Festival de Viena, na Áustria, além dos encontros citados acima, na Espanha e na Inglaterra.



Vídeos e documentarios sobre o trabalho de Caio de Andrade em: www.youtube.com/user/palcodahistoria

Contato com Caio de Andrade pelo e-mail: cdeandrade@uol.com.br

Peças escritas

  • Uma Aventura Carioca
  • A Mágica Aventura Africana
  • A Caminho de Damasco - Uma Aventura na Síria
  • Uma Jóia da Índia
  • O Mandarim do Imperador
  • A Rua da Fortuna
  • O Jeca Voador
  • Os Olhos Verdes do Ciúme
  • Deserto Iluminado
  • Geringonça
  • Aurora
  • Trindade (peça)
  • O Livro Secreto
  • Banzé na Roça
  • Os Van Gogh
  • A Era da Rosa

Prêmios

  • Ganhador do Prêmio Maria Clara Machado de Melhor Autor e Melhor Espetáculo por "O Jeca Voador
  • Ganhador do Prêmio Governo do Estado de Melhor Autor pelo espetáculo "Os Olhos Verdes do Ciúme"
  • Indicado ao Prêmio Shell de Melhor Autor pelo espetáculo "Deserto Iluminado"
  • Indicado ao Prêmio Shell de Melhor Autor pelo espetáculo "Trindade"
  • Indicado ao Prêmio Shell de Melhor Autor pelo espetáculo "Os Olhos Verdes do Ciúme"