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Cartas Chilenas: diferenças entre revisões

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Por bastante tempo discutiu-se a autoria das ''Cartas Chilenas''. A dúvida só acabou após estudos de [[Afonso Arinos]] e, principalmente, de [[Rodrigues Lapa]], comparando a obra com cada um dos elementos do "Grupo Mineiro", possíveis autores, quando se concluiu que o verdadeiro autor é [[Tomás Antônio Gonzaga]] e que Critilo é ele mesmo e Doroteu, [[Tarquínio José Barbosa de Oliveira]]<ref>GONZAGA, T. A. (ESPÍRITO). Miguelângelo. São Paulo: Ed. Espírita Radhu, 1992. ps. 216. </ref>. Especula-se que a obra tenha sido influenciada por [[Cartas Persas]], de [[Montesquieu]].
Por bastante tempo discutiu-se a autoria das ''Cartas Chilenas''. A dúvida só acabou após estudos de [[Afonso Arinos]] e, principalmente, de [[Rodrigues Lapa]], comparando a obra com cada um dos elementos do "Grupo Mineiro", possíveis autores, quando se concluiu que o verdadeiro autor é [[Tomás Antônio Gonzaga]] e que Critilo é ele mesmo e Doroteu, [[Tarquínio José Barbosa de Oliveira]]<ref>GONZAGA, T. A. (ESPÍRITO). Miguelângelo. São Paulo: Ed. Espírita Radhu, 1992. ps. 216. </ref>. Especula-se que a obra tenha sido influenciada por [[Cartas Persas]], de [[Montesquieu]].


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* [http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ua000293.pdf Texto de Cartas Chilenas-Universidade da Amazônia]
* [http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ua000293.pdf Texto de Cartas Chilenas-Universidade da Amazônia]



Revisão das 23h59min de 15 de maio de 2013

Cartas Chilenas são poemas satíricos, em versos decassílabos brancos (sem rimas), que circularam em Vila Rica poucos anos antes da Inconfidência Mineira, em 1789. Revelando seu lado satírico, num tom mordaz, agressivo, jocoso, pleno de alusões e máscaras, o poeta satiriza ferinamente a mediocridade administrativa, os desmandos dos componentes do governo, o governador de Minas e a Independência do Brasil.

Critilo é um habitante de Santiago do Chile (na verdade Vila Rica), narra os desmandos despóticos e narcisistas do governador chileno Fanfarrão Minésio (na realidade, Luís da Cunha Meneses, governador de Minas até a Inconfidência Mineira).

Por bastante tempo discutiu-se a autoria das Cartas Chilenas. A dúvida só acabou após estudos de Afonso Arinos e, principalmente, de Rodrigues Lapa, comparando a obra com cada um dos elementos do "Grupo Mineiro", possíveis autores, quando se concluiu que o verdadeiro autor é Tomás Antônio Gonzaga e que Critilo é ele mesmo e Doroteu, Tarquínio José Barbosa de Oliveira[1]. Especula-se que a obra tenha sido influenciada por Cartas Persas, de Montesquieu.

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Referências

  1. GONZAGA, T. A. (ESPÍRITO). Miguelângelo. São Paulo: Ed. Espírita Radhu, 1992. ps. 216.