Cemitério da Saudade (Piracicaba)

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Cemitério da Saudade de Piracicaba
Localização: Av Piracicamirim, 2201
Piracicaba, São Paulo
Superfície: 145mil
Estilo(s): Neoclássico
Administração: Prefeitura de Piracicaba

O Cemitério da Saudade de Piracicaba é um cemitério localizado na cidade de Piracicaba, interior do Estado de São Paulo, construído no ano de 1860 (mas que só se tornou público em 2 de dezembro de 1872).[1]

Localizado na Avenida Piracicamirim, 2201, Vila Monteiro, o Cemitério da Saudade foi o terceiro cemitério a ser construído na cidade. Com 145 mil metros quadrados, o cemitério conta com aproximadamente 14 mil concessões perpétuas, 90 quadras, 1 avenida, 12 ruas, 11 travessas e abriga os restos mortais de aproximadamente 150 mil pessoas desde o ano de sua inauguração 1860. [2] São realizados aproximadamente 1.000 (um mil) sepultamentos por ano no referido Cemitério.

História[editar | editar código-fonte]

No ano de 1828, por questão de saúde pública, as autoridades, respaldadas pelo governo, decidiram que os restos mortais dos mortos fossem transferidos para um local apropriado, já que muitos sepultamentos eram feitos em igrejas. Aí, teve-se a ideia da criação dos primeiros cemitérios.

Naquela época, a cidade de Piracicaba contava apenas com dois cemitérios: o Tibiriçá, onde hoje se encontra a Escola Estadual Morais Barros; e o outro era o cemitério dos padres e freiras, onde atualmente se encontra o Colégio Salesiano Dom Bosco Assunção, no centro da cidade. O Cemitério da Saudade de Piracicaba foi, então, a terceira necrópole a ser construída na cidade.

Pelo fato de o cemitério ser inicialmente luterano, os católicos não podiam enterrados ali. Os primeiros enterros no Cemitério da Saudade de Piracicaba só começaram a acontecer por volta de 1869. Theodore Loose foi um dos primeiros a serem enterrados no cemitério em Piracicaba, seguido dos americanos que vieram da Guerra da Secessão.

Em 1872, foi colocado na entrada do Cemitério da Saudade de Piracicaba o famoso portão de ferro confeccionado manualmente por Joaquim Lordello. No século XX, o Cemitério da Saudade de Piracicaba passou por uma revitalização. Em 1906, a mando do vereador Francisco Morato, a imensa entrada do cemitério, cheia de monumentos e estátuas de querubins, foi construída. Pouco tempo depois, foi trazido da Alemanha o portão de ferro fundido pelo arquiteto Serafino Corso. Em 1941, o artista Joca Adâmoli gravou, na parte superior da entrada do cemitério, a inscrição em latim "Omnes Similes Sumus" (Somos Todos Iguais), a mando do prefeito José Vizioli.[3]

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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