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Ciclo cardíaco: diferenças entre revisões

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*Entre os átrios e os ventrículos existem valvas. Estas valvas permitem a passagem do sangue apenas no sentido do átrio para o ventrículo. São chamadas de '''valvas átrio-ventriculares'''. No lado direito, temos a '''valva tricúspide''' , e no lado esquerdo a '''valva mitral'''.
*Entre os átrios e os ventrículos existem valvas. Estas valvas permitem a passagem do sangue apenas no sentido do átrio para o ventrículo. São chamadas de '''valvas átrio-ventriculares'''. No lado direito, temos a '''valva tricúspide''' , e no lado esquerdo a '''valva mitral'''.


*Entre os ventrículos e as artérias ficam as '''valvas semilunares'''. Estas valvas permitem apenas a saída do sangue dos ventrículos em direção das artérias. Entre o ventrículo esquerdo e a aorta fica a '''valva aórtica'''. Entre o ventrículo direito e o tronco da artéria pulmonar fica a '''valva pulmonar'''.
*Entre os ventrículos e as artérias ficam as '''valvas semilunares'''. Estas valvas permitem apenas a saída do sangue dos ventrículos em direção das artérias. Entre o ventrículo esquerdo e a aorta fica a '''valva aórtica'''. Entre o ventrículo direito e o tronco da artéria pulmonar fica a '''valva pulmonar'''.FODA-SE


==Sístole e Diástole==
==Sístole e Diástole==

Revisão das 17h31min de 31 de julho de 2011

Ciclo cardíaco é a seqüência de fatos que acontece a cada batimento cardíaco.

Resumidamente, o coração ciclicamente se contrai e relaxa. Quando se contrai, ejeta o sangue em direção das artérias, na fase chamada de sístole. Quando relaxa, recebe o sangue proveniente das veias, na fase chamada diástole.

1. é iniciado pela geração do potencial de ação espontâneo no nodo sinatrial (NSA; 2. difundem-se para os átrios 3. posteriormente, pelo feixe A-V passa aos ventrículos como atraso de 0.1 segundo.

obs. Esse atraso permite que os átrios contraiam-se antes dos ventrículos bombeando sangue para os ventrículos antes do início da contração ventricular. (by: Joatan Gomes de Souza o famoso Tanga,)

Noções anatômicas

  • O coração é composto por quatro câmaras. Pelas câmaras esquerdas circula sangue rico em oxigênio, proveniente dos pulmões e dirigido às demais partes do corpo. Pelas câmaras direitas circula sangue pobre em oxigênio, vindo de todo o corpo e direcionado ao pulmão.
  • No adulto saudável, não existe comunicação entre as câmaras esquerdas e direitas.
  • As câmaras de recepção do sangue, mais complacentes, são chamadas de átrios', enquanto que as câmaras de ejeção, mais musculosas, são chamadas de ventrículos.
  • Entre os átrios e os ventrículos existem valvas. Estas valvas permitem a passagem do sangue apenas no sentido do átrio para o ventrículo. São chamadas de valvas átrio-ventriculares. No lado direito, temos a valva tricúspide , e no lado esquerdo a valva mitral.
  • Entre os ventrículos e as artérias ficam as valvas semilunares. Estas valvas permitem apenas a saída do sangue dos ventrículos em direção das artérias. Entre o ventrículo esquerdo e a aorta fica a valva aórtica. Entre o ventrículo direito e o tronco da artéria pulmonar fica a valva pulmonar.FODA-SE

Sístole e Diástole

  • Grosseiramente, a sístole é o período em que o miocárdio se contrai. Nesta fase, conforme citado acima, o sangue é ejetado dos ventrículos para as artérias.
  • Já a diástole é o período em que o miocardio se relaxa. Nesta fase o sangue entra nas aurículas, proveniente das veias e, em seguida, passa aos ventrículos.

Sístole - sub-fases

  1. Fase de Contracção Isovolumétrica. O ventriculo está cheio de sangue e começa a contrair-se. A pressão ventricular é superior à auricular e as válvulas auriculo-ventriculares fecham-se. No entanto a pressão ventricular é inferior à aórtica (no caso do vetrículo esquerdo) e à pulmonar (ventrículo direito), contraindo-se assim sem alteração de volume no seu interior. Esta fase é caracterizada por um aumento brusco de pressão.
  2. Fase de expulsão rápida. A pressão no interior do ventrículo esquerdo é maior que a aórtica (clássicamente valores acima dos 80 mmHg) abrindo-se a válvula aórtica de modo a que o sangue saia do ventrículo a grande velocidade e pressão.
  3. Fase de expulsão lenta. A aorta é uma artéria muito elástica e tem uma grande capacidade de distensão, esta propriedade permite que o fluxo sanguineo pelo organismo seja continuo. À medida que o sangue entra na aorta esta se distende para acomodar o volume, aumentando, assim, a pressão no seu interior. Deste modo a diferença de pressões entre ventrículo e aorta são cada vez menores, saindo o sangue do ventrículo a cada vez com menor velocidade.
  4. Proto-Diástole. É uma fase virtual que separa a sístole da diástole. Em dado momento a pressão aórtica iguala a ventricular não havendo deste modo qualquer movimento de sangue. Imediatamente após, o ventrículo começa a distender-se dando-se origem à diástole.

Diástole - sub-fases

  1. Fase de Relaxamento Isovolumétrico. Quando a pressão ventricular é inferior à pressão aortica (no caso do ventriculo esquerdo) mas superior à pressão auricular, estando assim ambas válvulas fechadas, não havendo variação no volume de sangue dentro do ventriculo.
  2. Fase de enchimento rápido. Quando a pressão ventricular por fim se reduz abaixo da pressão atrial, que nesse momento é máxima (ápice da onda v da curva de pressão atrial) as válvulas AV se abrem deixando passar um grande fluxo rapidamente em direção ao ventrículo. 70% do enchimento ventricular ocorre nessa fase.
  3. Fase de enchimento lento. Também chamado de diástase. Com o enchimento do ventrículo e o fim da fase ativa do relaxamento do músculo cardíaco, ocorre uma desaceleração importante do fluxo. A valvas AV tendem a se fechar passivamente. No momento da desaceleração do fluxo rápido para o fluxo lento é que ocorre o 3º ruído cardíaco. O fluxo do átrio para o ventrículo é bastante reduzido, chegando a quase parar.
  4. Sístole atrial. Ocorre a contração atrial. As valvulas AV se abrem, momento em que ocorre a onda A da valvula mitral ao ECO unidimensional e o 4º ruído cardíaco. A sístole atrial pode representar até 20% do volume diastólico final do ventrículo, sendo de grande importância para a manutenção do débito cardíaco nos pacientes que possuam algum tipo de restrição funcional do VE.

Referência

  1. Lionel H. Opie - Mechanisms of Cardiac Contraction and Relaxation IN Branwauld, Zippes , Libby - Heart Disease, A textbook of cardiovascular medicine - 6th Ed - HIE/SAUNDERS 2001- Cap 14 pag 462~465
  2. Paulo Lavitola - Ciclo Cardíaco IN Manual de Cardiologia SOCESP - Atheneu 2001.

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Assuntos correlatos

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Ligações externas

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