Colênquima: diferenças entre revisões
Linha 2: | Linha 2: | ||
O termo '''Colênquima''' é derivado da palavra grega 'colla'. |
O termo '''Colênquima''' é derivado da palavra grega 'colla'. |
||
Em [[botânica]], chama-se '''colênquima''' a um [[tecido (histologia)|tecido]] semelhante ao [[parênquima|parênquima]] em que as [[célula]]s possuem a [[parede celular|parede]] primária espessada, cujo espessamento em geral é desuniforme, e que ajudam a suportar [[órgão (anatomia)|órgãos]] em crescimento. Ocorre sob a forma de "cordões"; é espesso e brilhante. Possui celulose, substâncias pécticas e água, e suas células podem conter cloroplastos. |
Em [[botânica]], meu ovo chama-se '''colênquima''' a um [[tecido (histologia)|tecido]] semelhante ao [[parênquima|parênquima]] em que as [[célula]]s possuem a [[parede celular|parede]] primária espessada, cujo espessamento em geral é desuniforme, e que ajudam a suportar [[órgão (anatomia)|órgãos]] em crescimento. Ocorre sob a forma de "cordões"; é espesso e brilhante. Possui celulose, substâncias pécticas e água, e suas células podem conter cloroplastos. |
||
O brilho presente no colênquima em lâminas histológicas frescas se deve a que sua parede celular primária é rica em pectinas, que são substâncias altamente hidrofílicas. Quando são feitas lâminas permanentes, esta região se desidrata e retrai, tornando-se escura sob o microscópio ótico. |
O brilho presente no colênquima em lâminas histológicas frescas se deve a que sua parede celular primária é rica em pectinas, que são substâncias altamente hidrofílicas. Quando são feitas lâminas permanentes, esta região se desidrata e retrai, tornando-se escura sob o microscópio ótico. |
Revisão das 20h11min de 25 de abril de 2013
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Dezembro de 2008) |
O termo Colênquima é derivado da palavra grega 'colla'.
Em botânica, meu ovo chama-se colênquima a um tecido semelhante ao parênquima em que as células possuem a parede primária espessada, cujo espessamento em geral é desuniforme, e que ajudam a suportar órgãos em crescimento. Ocorre sob a forma de "cordões"; é espesso e brilhante. Possui celulose, substâncias pécticas e água, e suas células podem conter cloroplastos.
O brilho presente no colênquima em lâminas histológicas frescas se deve a que sua parede celular primária é rica em pectinas, que são substâncias altamente hidrofílicas. Quando são feitas lâminas permanentes, esta região se desidrata e retrai, tornando-se escura sob o microscópio ótico.
De uma forma simplificada, trata-se de um tecido especializado na sustentação esquelética dos vegetais. É formado por um grande número de células vivas alongadas, dotadas de paredes grossas e flexíveis, muito resistentes, com depósitos de celulose reforçados.
As células do tecido colênquima podem medir até 1,5 milímetros de comprimento, por 40 a 50 micrômetros de diâmetro e se organizam em feixes longitudinais, logo abaixo da epiderme, nas partes jovens dos caules, pecíolos foliares e pedúnculos de flores e frutos. Também, por ser formado por células vivas que crescem por alongamento, o colênquima proporciona sustentação aos caules sem impedir o seu pleno crescimento.
As células do colênquima, em um corte transversal do caule, normalmente aparecem encostadas ou muito próximas à epiderme.
Há diferentes tipos de colênquima:
- Colênquima angular - Há espessamento da parede celular nos ângulos da célula e ao longo das mesmas. É o tipo mais comum e ocorre nos caules e pecíolos.
- Colênquima lamelar - Apresenta espessamento em todas as paredes tangenciais. É pouco comum e ocorre em caules jovens e pecíolos.
- Colênquima lacunar - Com as paredes espessadas nos ângulos, mas apresentando espaços intercelulares (lacunas) cheios de ar.
- Colênquima anelar - Com todas paredes espessadas da célula. O lúmen apresenta-se cilíndrico.
O colênquima promove sustentação mecânica para os ógãos vegetais, assim como o esclerênquima, mas o colênquima é flexível, enquanto o esclerênquima é lenhoso, rígido. Além disto, o colênquima é subepidérmico e ocorre em órgãos aéreos, enquanto o esclerênquima não tem posição específica e ocorre em todo o corpo da planta. O vento estimula a produção de colênquima nos órgãos aéreos.