Concílio de Icônio

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Os Concílios de Icônio foram (ao que se sabe) em número de três. Sobre o primeiro, ocorrido algo entre os anos 231, 235 [1] , o segundo ocorrido em 258 e o terceiro em 276.

Concílio de 235[editar | editar código-fonte]

O assunto tratado neste Concílio foi o rebatismo dos hereges[2] tolerado pelo papa Estêvão I e fortemente combatido por Cipriano de Cartago. Os documentos atestam que este Concílio seguiu as prerrogativas da sé romana e ponderou sobre a aceitação do rebatismo dos montanistas. O argumentou final coube a Firmiliano, bispo de Cesareia Mázaca, que objetava que embora novo para o ocidente, o rebatismo era já uma prática corrente na Capadócia. Não é claro o número de participantes sabe-se entretanto que em sua maioria eram bispos advindos da Galácia e da Cilícia.

Posteriormente, diante da negação de algumas igrejas em adotar o rito romano, o papa Estêvão I concluiu por pela excomunhão daqueles que eram contrários à ortodoxia.gado nas igrejas orientais.

Concílio de 258[editar | editar código-fonte]

No Concílio ocorrido em 258,[3] os documentos e informações são escassos. O outro, ocorrido em 376, ocorreu nos momentos mais intensos da Controvérsia ariana.

Concílio de 376[editar | editar código-fonte]

Convocado e presidido por Anfilóquio, bispo de Icônio (de 373 a 379)[4], realizou-se em 376 para tratar das heresias grassavam na Macedônia, relativas à trindade, pois negavam a divindade do Espírito Santo. Este tema já havia sido tratado em Niceia, quando o anti-trinitarismo foi considerado herético. Anfilóquio serviu-se do escritos do amigo e patriarca de Constantinopla, Gregório para endossar as diretrizes do Concílio:

O que foi suficiente para Nicaea não é suficiente para nós... Niceia comprometeu-nos com uma doutrina trinitária, mas a doutrina trinitária não é possível se o espírito não é reconhecido como trinitário e, portanto, divino.

Com isso ele trouxe as discussões para o âmbito da lógica e prevaleceu o anteriormente decidido em Niceia.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Este Concílio ocorreu, como se presume, nos últimos anos de reinado de Alexandre Severo , ca 231-35
  2. O bispo Dionísio, em uma carta ao sacerdote romano Filemão, cita as deliberações e o concernente ao Concílio de Icônio.
  3. Enciclopédia Católica
  4. Biblioth. Gallandii, em Migne, Pat. gr. XXXIV. F. novembro 23d