Congelamento de Walt Disney
A hibernação de Walt Disney ou congelamento de Walt Disney é uma lenda urbana que afirma que após sua morte em 1966, Walt Disney foi congelado criogenicamente.
A lenda tem várias versões, algumas indicando que apenas o cérebro foi preservado. Em sua forma mais rebuscada a lenda afirma que seu corpo congelado foi armazenado no parque de diversões Disneyland, para que, quando a ciência descobrisse uma cura para o câncer de pulmão, pudesse ressuscitá-lo. A versão mais antiga conhecida do boato na imprensa pode ser atribuída a um pequeno artigo da revista francesa Ici Paris em 1969.[1] Por conseguinte, foi relatado pela mídia em várias partes da Europa e do mundo que lhe deu uma certa influência.
Segundo "pelo menos um assessor de Disney", a fonte verificável dessa história foi um grupo de animadores dos estúdios Disney, que "tinha um senso de humor bizarro" e que foram, assim, fazendo uma brincadeira sobre o final de seu chefe carismático.[1]
Alguns mencionam duas biografias de Disney para perpetuar o boato: Disney’s World por Robert Mosley (1986) e Walt Disney - Hollywood's Dark Prince por Marc Eliot (1993). Ambos afirmam que Disney conhecia criogenia e tinha um forte interesse na ciência.[2]
Essas reivindicações foram refutadas pela filha de Disney, Diane Miller Disney, que escreveu em 1972: "Não há absolutamente nenhuma verdade ao boato de que o meu pai, Walt Disney, queria ser congelado. Duvido que meu pai nunca tinha ouvido falar de criogenia." [1]
Walt Disney morreu no dia 15 de dezembro de 1966 às 9h30, dez dias após seu 65º aniversário. Ele foi cremado em 17 de dezembro de 1966, e suas cinzas residem no Forest Lawn Memorial Park, em Glendale, Califórnia.
O primeiro exemplo conhecido de congelamento criogênico de um cadáver ocorreu um mês depois, em janeiro de 1967.