Cordia leucocephala
Cordia leucocephala Moric | |||||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||
Cordia nivea; Cordia Leucocalix; Cordia affinis e Varronia leucocephala. os três primeiros, Fresen, o último, Moric[1] |
Cordia leucocephala Moric ou Varronia leucocephala é uma planta arbustiva endêmica da Região Nordeste do Brasil. A C. leucocephala é popularmente conhecida como buquê-de-noiva e moleque-duro; é muitas vezes usada como planta ornamental.[2][3]
Características
[editar | editar código-fonte]A C. leucocephala Moric se caracteriza por formar arbustos arredondados, medindo entre 80 cm e 1 m de altura e 2 m de diâmetro. Possui flores brancas, formando um pequeno buquê com média de 15 a 20 flores cada um. Suas folhas são ásperas e compridas, medindo entre 4 e 5 cm; e entre 1 e dois cm de largura.[3][4]
Uso medicinal
[editar | editar código-fonte]É uma planta tradicionalmente usada na medicina popular, no tratamento de reumatismo, úlcera, indigestão e tônico geral. Em estudos feitos em laboratório, com as raízes da C. leucocephala, constatou-se que as mesmas apresentam naftoquinonas (metabólitos secundários) do tipo cordiaquinona J, L e M, metabólitos importantes no combate às doenças desenvolvidas em plantas por fungos fitopatogênicos; e microrganismos causadores de doenças como candidíase, por exemplo, além de inibir a formação de tumores nos humanos, através da ação citotóxica.[3][4]
Referências
- ↑ Flora do Brasil 2020. «Varronia leucocephala». Consultado em 2 de agosto de 2017
- ↑ Camila Maia Silva, Cláudia Inês da Silva, Michael Hrncir, Rubens Teixeira de Queiroz e Vera Lucia Imperatriz Fonseca. «Guia de plantas visitadas por abelhas na Caatinga» (PDF). Consultado em 2 de agosto de 2017
- ↑ a b c F. M. Oliveira, H. M. Silva Junior, F. A. Viana, J. C. Diniz; S. A. S. Rocha. «Quantificação por Clae de naftoquinonas do extrato das raízes de Codia leucocephala Moric». Consultado em 2 de agosto de 2017
- ↑ a b Giana Thaís Kaufmann. «Investigação fitoquímica de Cordia curassavica» (PDF). Consultado em 2 de agosto de 2017