Monteiro-mor
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Monteiro-mor ou couteiro-mor[1] era um oficial da casa real encarregado de governar, superintender e dirigir as coutadas de caça, e dirigir as caçadas reais e as pessoas que nelas participavam.[2]
Tinha jurisdição sobre os monteiros-mores das comarcas e couteiros de cavalo, moços de monte, e escudeiros e mais oficias de coutada, montaria e caça[3].
Competia-lhe nomear os monteiros das comarcas, das câmaras e do monte e fiscalizar o exercício das suas funções, podendo também aposentá-los. Para além disso, era responsável pela cobrança de multas pela invasão das matas régias[4].
Lista de monteiros-mores do Reino de Portugal
[editar | editar código-fonte]- Rui Borges
- Jorge de Melo
- Manuel de Melo
- Francisco de Melo
- Garcia de Melo
- Francisco de Melo
- Fernão Teles da Silva
- Francisco José de Melo
- Fernando José de Melo
- Francisco José de Melo
- D. Francisco de Melo da Cunha de Mendonça e Meneses, 1.º Marquês de Olhão, 1.º Conde de Castro Marim, ?.º Senhor de Valdigem
- D. Pedro de Melo da Cunha de Mendonça e Meneses, 2.º Marquês de Olhão, 2.º Conde de Castro Marim, ?.º Senhor de Valdigem
- D. José de Melo da Cunha de Mendonça e Meneses, 3.º Marquês de Olhão, 3.º Conde de Castro Marim, ?.º Senhor de Valdigem, Representante do Título de Marquês de Valada e Representante do Título de Conde de Caparica de Juro e Herdade
- D. Pedro de Melo da Cunha de Mendonça e Meneses, 4.º Marquês de Olhão, 4.º Conde de Castro Marim, ?.º Senhor de Valdigem, 3.º Marquês de Valada, 3.º Conde de Caparica de Juro e Herdade
Referências
- ↑ «Couteiro-mor, Dicionário Priberam da Língua Portuguesa». Priberam.pt
- ↑ Grande enciclopédia portuguesa e brasileira, Vol. 17, p. 718
- ↑ Monteiro-mor, Vocabulario Portuguez, e Latino, por D. Rafael Bluteau, No Collegio das Artes da Companhia de Jesus, Coimbra,, 1716, pág. 570.
- ↑ A Chancelaria de D. Manuel I. Contribuição para o estudo da burocracia régia e dos seus oficiais, por Diogo Faria, 2º Ciclo de Estudos em História Medieval e do Renascimento, Universidade do Porto, 2013, pág. 81