Crônica da Casa Assassinada
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Crônica da Casa Assassinada | |
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Autor(es) | Lúcio Cardoso |
Idioma | Português |
País | Brasil |
Assunto | Adultério, incesto e insanidade |
Gênero | Romance, Ficção brasileira |
Editora | J. Olympio |
Lançamento | 1959 |
Páginas | 507 |
Crônica da Casa Assassinada é um livro epistolar de Lúcio Cardoso publicado no Brasil em 1959. É considerado o livro mais importante do autor.
Sinopse
[editar | editar código-fonte]Crônica da Casa Assassinada (1959) é considerada a obra prima do romancista, poeta e dramaturgo Lúcio Cardoso (1913-1968). Contada por meio de cartas, é uma história densa, cheia de ciúmes, rancores e perversões, numa velha chácara no interior de Minas Gerais, que recebe a visita de uma mulher.
Na história da decadência dos Meneses, descobrem-se parentescos, casos extraconjugais, atos violentos, amores proibidos, relações incestuosas.
O pesquisador Mario Carelli (1951-1994)[1] afirma que o “percurso humano e artístico” de Cardoso “desemboca” nesse romance.[2] Considerado o ápice da trajetória iniciada com Maleita (1934), o romance se adéqua às tendências regionalistas da época de seu lançamento. Crônica explora o caminho psicológico-existencial de Luz no Subsolo (1936), caracterizado por Carelli como um “rascunho apaixonante”. Essa mesma característica se nota na novela Mãos Vazias (1938) e na trilogia composta por Inácio (1944), O Enfeitiçado (1954), assim como no livro não publicado Baltazar. Todos esses livros serviram como uma espécie de laboratório para a criação da Crônica.[3]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- A Casa Assassinada, adaptação cinematográfica do romance.
Referências
- ↑ CARELLI, Mario. Crônica da casa assassinada: a consumação romancesca. In: CARDOSO, Lúcio; CARELLI, Mario (Coord.). Crônica da casa assassinada. Edição crítica. Madri: Archivos, 1991.
- ↑ CARELLI, Mario. O resgate de um escritor maldito. In: CARDOSO, Lúcio; CARELLI, Mario (Coord.). Crônica da casa assassinada. Edição crítica. Madri: Archivos, 1991.
- ↑ Cultural, Instituto Itaú. «Crônica da Casa Assassinada». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 14 de setembro de 2020