Cupom fiscal

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No Brasil, o cupom fiscal é um documento fiscal equivalente à nota fiscal, diferenciando-se desta por ter que ser emitido por impressora fiscal especial, o Emissor de Cupom Fiscal.[1] O cupom fiscal, que substitui a Nota Fiscal de Venda ao Consumidor para todos os efeitos, é facilmente identificável, pois nele sempre estará impressa a expressão "Cupom Fiscal".[2] Com o cupom fiscal (assim como com a nota fiscal), o adquirente do bem (cidadão, empresa, ou poder público) tem a sua compra corretamente formalizada.[3] O cupom fiscal é contado através de uma série de números, como o contador de cupom fiscal (CCF) e o contador de ordem de operação (COO), sendo que o COO permanece inalterado nos casos de emissão de segunda via, já o CCF sempre é sempre incrementado, mesmo que a emissão seja cancelada.[4]

Obrigatoriedade de emissão[editar | editar código-fonte]

A emissão de cupom fiscal é obrigatória para as empresas brasileiras que faturem pelo menos R$120.000 em um ano. Os interessados em emitirem cupons devem contatar uma empresa que esteja creditada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ) para a venda de equipamento emissor de cupom fiscal. Emissores comprados em empresas não certificadas não serão validados.[5]

O futuro do cupom fiscal[editar | editar código-fonte]

Em grande parte dos estados o cupom fiscal está caindo em desuso, passando a ser substituído aos poucos por um novo tipo de documento: o NFC-e. Em estados como o Rio Grande do Sul por exemplo, o cupom fiscal já foi substituído pelo NFC-e, e todos os comércios varejistas, independente do faturamento, já passaram a ser obrigados a emitir o cupom fiscal a partir de 2018.[6]

Segundo o site da NFC-e a maior vantagem do contribuinte emissor de NFC-e sobre a emissão do cupom fiscal consiste no custo de implementação. Além do sistema emissor de NFC-e sua empresa pode imprimir este documento de qualquer impressora que não seja fiscal, o que não é o caso do cupom fiscal, já que esse precisa ser impresso através de uma impressora térmica fiscal obrigatoriamente. A impressora térmica fiscal para emissão do cupom fiscal tem um custo entre mil e quinhentos e dois mil reais, uma grande desvantagem para o empreendedor. Este custo cai para um terço no caso do NFC-e.[7] As notas fiscais podem ser consultadas pelo código de acesso no site da secretaria da fazendo do estado do emissor da nota.[8]

Referências

  1. «Cupom Fiscal». Consultado em 25 de fevereiro de 2012. Arquivado do original em 1 de fevereiro de 2012 
  2. Qual a diferença entre nota fiscal e cupom fiscal?
  3. «SEFAZ/MA - Documentos fiscais ICMS». Consultado em 25 de fevereiro de 2012. Arquivado do original em 25 de janeiro de 2012 
  4. «RICMS01 - Anexo 8 - Equip. Uso Fiscal - com red. passada». Legislação Tributária SEF-SC. 1 de janeiro de 1980. Consultado em 12 de outubro de 2022 
  5. «Cupom Fiscal - Arquivos - Janeiro 2012». Consultado em 25 de fevereiro de 2012. Arquivado do original em 25 de janeiro de 2013 
  6. «Cupom fiscal eletrônico e NFC-e: entenda as vantagens». Sistema Online de Gestão Empresarial | eGestor. 24 de novembro de 2017 
  7. NFC-e.com. «NFC-e.com - Emissão de Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica». nfc-e.com. Consultado em 26 de janeiro de 2018 
  8. «Onde consultar a NFCe?». InfoPrice. Consultado em 19 de outubro de 2020