Cyber Mercenaries

Cyber Mercenaries: The State, Hackers, and Power | |
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Autor(es) | Tim Maurer |
Idioma | Inglês |
País | ![]() |
Assunto | Relações Estado-Hacker |
Gênero | Lei Criminal |
Editora | Cambridge University Press |
Lançamento | 2018 |
Páginas | 266 |
ISBN | 9781107127609 |
Cyber Mercenaries: The State, Hackers, and Power é uma obra concebida por Tim Maurer, co-diretor da Cyber Policy Initiative e membro do Carnegie Endowment for International Peace. Um livro que destaca principalmente as relações entre nações e hackers.
Enredo[editar | editar código-fonte]
O livro explora o relacionamento secreto entre países e a comunidade hacker. Considerando a ascensão do espaço cibernético como uma nova frente para a geopolítica, nações acabaram tornando-se financiadoras da ação hacker, utilizando seus serviços como intermédio para seus planos de poder. Os mercenários do mundo contemporâneo tem a capacidade de oferecer perigo a segurança global, estabilidade entre estados e direitos humanos.
Essa relação estado-hacker entretanto gera uma série de questões relacionadas ao controle, autoridade e uso ofensivo de estratégias cibernéticas. Diversos países possuem diferentes modelos de relacionamento com esses grupos hacker, enfrentam o enorme desafio de balancear os benefícios dessas relações com os custos e potenciais riscos de uma intensificação. O livro aborda casos de estudo dos Estados Unidos, Irã, Síria, Russia e China com o propósito de estabelecer uma base para melhor entendimento e gerenciamento dos riscos e impactos que essas relações podem causar na política global.[1]
Autor[editar | editar código-fonte]
Tim Maurer co-dirige a Cyber Policy Initiative no Carnegie Endowment for International Peace. Ele é membro de vários diálogos cibernéticos nos EUA e do grupo de trabalho de segurança cibernética da Freedom Online Coalition. Ele co-presidiu o Conselho Consultivo da Conferência Global de 2015 sobre CyberSpace, participou da Comissão Global de Governança da Internet e apoiou o trabalho de construção de confiança da OSCE. Seu trabalho foi publicado pela Foreign Policy, The Washington Post, TIME, Jane's Intelligence Review, CNN, Slate, Lawfare e outros meios acadêmicos e de mídia. Ele possui mestrado em Políticas Públicas pela Harvard Kennedy School.[2]
Conteúdo[editar | editar código-fonte]
A distribuição do conteúdo é realizada por partes. Cada parte dispõe de capítulos relacionados ao tema descrito no título da parte. Essa forma de estruturação facilita o entendimento do tema entre leitores que não dominam o assunto abordado. [3]
- PART I OF BROKERS AND PROXIES
- Cyber Proxies: An Introduction
- Proxies and Cyber Powers
- What Cyber Proxies Are (Theoretically) Capable Of
- What Cyber Proxies Are Likely to Be Used For
- The Pool of Potential Cyber Proxies
- Proxy Relationships and Selected Cases
- Proxies and the Attribution Problem
- A Few Words on Methodology
- Conclusion: Cyber Proxies and the Bigger Picture
- Proxies: An Instrument of Power Since Ancient Times
- Framework for Thinking About Proxies
- Why Proxy Relationships Exist
- Three Main Types of Proxy Relationships: Delegation, Orchestration, and Sanctioning
- Conclusion: It’s the Relationship That Matters
- Cyber Power: Geopolitics and Human Rights
- The Bigger Picture: Sovereignty and Information
- The US Government’s Perspective
- The Russian Government’s Perspective
- The Chinese Government’s Perspective
- The Iranian Government’s Perspective
- Conclusion: Cybersecurity Is in the Eye of the Beholder
- Cyber Proxies: An Introduction
- PART II CYBER PROXIES UP AND CLOSE
- Cyber Proxies on a Tight Leash: The United States
- Private Cybersecurity Contractors
- Delegation Under the Spotlight: US Cyber Command and Cybersecurity Contractors
- Private Cybersecurity Contractors and Internal Security
- Conclusion: Predictable Proliferation of Capabilities
- Cyber Proxies on a Loose Leash: Iran and Syria
- Orchestration Under the Spotlight: The US Indictment of Iranian Hackers
- Orchestration in Wartime: The Syrian Electronic Army 89
- Conclusion: Unexpected Escalation and Limited Options for Response
- Cyber Proxies on the Loose: The Former Soviet Union
- Sanctioning in Peacetime: The 2007 DDoS Attack on Estonia
- Sanctioning in Wartime: The Conflict in Ukraine (2014–Today)
- Blitz Orchestration: The War Against Georgia in 2008
- Sanctioning and Mobilizing: The March 2017 US Indictment of Russian Hackers
- Conclusion: Sanctioning and Statehood
- Change Over Time: China’s Evolving Relationships with Cyber Proxies
- The Rise of Hacktivists in China and the Government’s Passive Support (1994–2003)
- The Creation of Militia Units and the Move Towards Orchestration (2003–13)
- Tightening Control and Aspirational Delegation (2013–Today)
- Conclusion: From Broker State to (Aspirational) Monopolist
- Cyber Proxies on a Tight Leash: The United States
- PART III IMPLICATIONS
- The Theory: State Responsibility and Cyber Proxies
- A Framework for Cyber Proxy Relationships Based on International Law
- Due Diligence
- Third Countries and Extraterritoriality
- Conclusion: International Cooperation Under Pressure
- The Practice: Shaping Cyber Proxy Relationships
- Keeping One’s Own House in Order: Determining Inherently Governmental Functions
- Keeping One’s Own House in Order: Determining the Role of the Private Sector
- Keeping One’s Own House in Order: Nationalism and Hacktivism
- Conclusion: Nudging and Managing Instead of Dictating and Prohibiting
- Conclusion: Cyber Proxies, the Future, and Suggestions for Further Research
- The Theory: State Responsibility and Cyber Proxies
Críticas[editar | editar código-fonte]
Cyber Mercenaries obteve uma ampla aceitação tanto na comunidade científica quanto no meio social. Diversos especialistas elencaram a obra como um marco da elucidação das relações entre estados e hackers.
"A revolução cibernética está acelerando a difusão de poder na política global. Atores não-estatais são cada vez mais valorizados, formando um conjunto complexo de alianças e arranjos com governos. Alguns são intermediadores de governos; outros são praticamente independentes. Tim Maurer continua seu trabalho pioneiro na cyber política com essa importante exploração dos Cyber Mercenários." Joseph S. Nye - Professor de Serviço Distinto da Universidade na Harvard Kennedy School of Government e autor de The Future of Power.[4]
"Cyber Mercenaries é um livro com grande foco em cyber proxies - algo frequentemente escondido sob o muro do sigilo governamental, enquanto fomentam a importância e visibilidade das cyber operações. Estados possuem um longo histórico do uso convencional de proxies, cyber proxies são os “the newest kids on the block”. Baseado em pesquisa acadêmica e estudos de caso, Tim Maurer evidencia a capacidade dos cyber proxies, os diferentes tipos de cyber proxies e seu relacionamento com países. Tudo de uma forma inspiradora aos legisladores, praticantes de relações internacionais, academia, especialistas e demais interessados." Marina Kaljurand - Membro da Comissão Global sobre a Estabilidade do Ciberespaço e atua como ministra de relações exteriores da Estonia. [4]
"Regimes autoritários como China, Russia e Irã constumam esconder seus rastros no mundo digital através da terceirização das operações de cyber espionagem no submundo do crime, outros preferem manter a rédea curta. Cyber Mercenaries, de Tim Maurer, apresenta a primeira análise sistemática de como e porquê governos usam proxies para fazer seu trabalho no cyber espaço. Tecendo teorias de alto nível e analogias com estudos muito bem detalhados. O livro de Maurer ajuda a elucidar as estratégias que os governos utilizam para influenciar o cyber espaço atualmente. Uma leitura obrigatória para estudantes e entusiastas." Ron Deibert - Diretor do Laboratório Cidadão na Escola Munk de Assuntos Globais da Universidade de Toronto[4]
"Cyber Mercenaries, de Tim Maurer, é uma descrição compreensível e convincente de como nações-estado incentivam atores de proxy a executar cyber espionagem, operações de informação e até mesmo atos de destruição. Combinando a profunda pesquisa com uma análise convincente, Maurer demonstra que esta mistura crescente de ciber-agressão pública e privada desafia nossos conceitos de soberania, lei internacional e até mesmo guerra. Indispensável para o governo e legisladores do setor privado." Michael Chertoff - Ex-Secretário de Segurança Interna dos EUA e Presidente Executivo do Grupo Chertoff.[4]
"Uma leitura obrigatória a todos aqueles que se interessam em como estados usam hackers e para quais propósitos. Rigorosamente , Maurer oferece o primeiro estudo compreensível sobre relacionamento de proxies no domínio do cyber espaço." Eric Rosenbach - Co-diretor do Centro Belfer, Harvard Kennedy School, ex-chefe de gabinete do Pentágono e secretário adjunto de Defesa.
"Assim como a tecnologia e o uso de meios cibernéticos tem evoluído, há uma demora para os cidadãos e líderes políticos perceberem essa evolução. Cyber Mercenaries é uma contribuição importantíssima para a diminuição desse gap. Baseando-se em estruturas conceituais de relações internacionais e da teoria da guerra justa, apresentando vários estudos de casos contemporâneos, Maurer mostra como as leis internacionais e os acordos políticos existentes provavelmente oferecem uma base incompleta para manter expectativas e relações entre os estados conforme as interações cibernéticas aumentam nos anos que estão por vir." Daniel Baer - ex-embaixador dos EUA na OSCE e vice-secretário adjunto do Bureau de Democracia, Direitos Humanos e Trabalho.[4]
‘Países como o Irã e a Síria tem se tornado cada vez mais adeptos da exploração da ambigüidade do ciberespaço em seu benefício. Eles freqüentemente se envolvem em operações cibernéticas coercivas contra adversários políticos nacionais e regionais e adotam proxies para evitar a responsabilização. Cyber Mercenaries fornece uma estrutura para entender como o Irã e a Síria buscam seus interesses estratégicos no ciberespaço. Maurer é especialmente habilidoso em unir uma perspectiva acadêmica com exemplos e linguagem acessíveis, e ao fazê-lo contribui de forma significativa para derrubar barreiras e melhorar o discurso público.’ Collin Anderson - autor de Iran’s Cyber Threat: Espionage, Sabotage, and Revenge. [4]
‘Cyber Mercenaries é um guia abrangente e sofisticado para a crescente ameaça de ações hostis no espaço cibernético para o qual uma nação não pode ou não assumirá responsabilidade. Tim Maurer explica em linguagem clara as implicações políticas para a atribuição, a dissuasão, a estabilidade militar e o potencial das normas internacionais emergentes.’ Robert Axelrod - Walgreen Professor para o Estudo do Entendimento Humano, Universidade de Michigan e vencedor do Prêmio MacArthur. [4]
"Em Cyber Mercenaries, Tim Maurer lança luz sobre as complexas e dissimuladas relações que foram forjadas entre os governos e seus representantes no ciberespaço, onde as normas e estratégias de segurança nacional foram derrubadas. Maurer descreve novas vulnerabilidades sistêmicas de segurança enfrentadas pelas sociedades conectadas, à medida que atores estatais e não-estatais de todas as faixas capitalizam o alcance extraterritorial instantâneo possibilitado pelas tecnologias cibernéticas. Este livro fornece uma estrutura importante para pensar sobre normas em proxies cibernéticos, consistente com os direitos humanos universais e o direito internacional. Esta é uma contribuição importante para a conversa global sobre governança no ecossistema digital .” Eileen Donahoe - Diretor Executivo da Incubadora Global de Políticas Digitais da Universidade de Stanford e ex-embaixadora dos EUA no Conselho de Direitos Humanos da ONU. [4]
"O uso de proxies por estados - mercenários e corsários - não é novidade. Porém, na era da informação, o uso de tais proxies tornou-se mais difundido e mais preocupante, em vista do potencial de comportamento mal julgado ou indisciplinado a ser atribuído a estados com conseqüências potencialmente crescentes. Tim Maurer produziu um estudo inovador e rigoroso desse fenômeno, com base em uma ampla gama de estudos de caso." Nigel Inkster - Conselheiro Sênior do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos e ex-funcionário sênior do Serviço Secreto Britânico de Inteligência
‘Um livro temporal sobre um assunto que é de extrema importância a todos.’’ Andrei Soldatov e Irina Borogan - autores de The Red Web: The Struggle Between Russia's Digital Dictators and the New Online Revolutionaries. [4]
"Tim Maurer deu um novo passo importante explicando como os estados projetam a força no ciberespaço através de proxies, de contratados do governo a ativistas e hackers mercenários. Ele argumenta de forma persuasiva que a dependência dos estados em relação a força dos proxies aumentará, e que veremos novos tipos de colaboração e até competição entre atores estatais e não-estatais. Seu livro é um apelo importante e urgente para que os formuladores de políticas comecem a pensar em como evitar novos conflitos que inevitavelmente surgirão desses relacionamentos entre os estados e os procuradores." Shane Harris - autor de @War: The Rise of the Military-Internet Complex. [4]
Referências
- ↑ Maurer, Tim; Maurer, Tim. «Cyber Mercenaries: The State, Hackers, and Power». Carnegie Endowment for International Peace (em inglês). Consultado em 8 de dezembro de 2018
- ↑ «Cyber mercenaries state hackers and power | Criminal law». Cambridge University Press (em inglês). Consultado em 8 de dezembro de 2018
- ↑ «Cambridge» (PDF). assets.cambridge.org. Consultado em 8 de dezembro de 2018
- ↑ a b c d e f g h i j Maurer, Tim (8 de dezembro de 2017). «Cyber Mercenaries by Tim Maurer». Cambridge Core (em inglês). Consultado em 8 de dezembro de 2018