David N. Livingstone

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

David N. Livingstone (*1953) (não confundir com o explorador David Livingstone) é um geógrafo cultural irlandés e especialista na história do pensamento geográfico, dialogando, entre outras coisas, com o darwinismo.

Os interesses de pesquisa de Livingstone se reúnem em torno de vários temas relacionados com: a história dos conhecimentos geográficos, a espacialidade da cultura científica, e as geografias históricas da ciência e da religião. Atualmente, está envolvido em projetos sobre a geografia do darwinismo (no qual tenta elucidar o papel do espaço e do local da circulação do darwinismo e da "construção de sentido" darwiniano), e sobre "O Império do Clima", no qual tenta fazer uma história social do determinismo ambiental desde Heródoto até a ideologia do chamado aquecimento global.[1]

"Colocando a ciência no seu (devido) lugar"[editar | editar código-fonte]

No seu livro Putting science in its place, Livingstone questiona a "universalidade" das chamadas ciência e suas descobertas. Pois, como parece, um átomo de carbono e dois de oxigênio produz dióxido de carbono tanto na Amazônia, quanto / bem como também no Alasca, e um cientista de Bombaim pode usar os mesmos materiais e técnicas para contestar o trabalho de um cientista em Nova York, e, "claro, as leis de gravidade se aplica em todo o mundo", como diz Livingstone de maneira introdutória para levar-nos à seguinte indagação: por que, então, deveria importar o "espaço" no qual a ciência é feita? Livingstone aqui coloca esta questão para testá-la, e chega a dizer que a ciência "tem a marca do seu local de produção".

Publicações[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]