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Defesa da Revolução

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Defesa da Revolução
País Afeganistão
Subordinação República Democrática do Afeganistão
Missão Segurança interna, Contrainsurgência
Tipo de unidade Milícia popular
Ramo Partido Democrático do Povo do Afeganistão
Período de atividade 1978–1980
História
Guerras/batalhas Guerra Soviético-Afegã
Logística
Efetivo 20.000 homens (no auge)
Comando
Comandantes
notáveis
(Desconhecido)
Sede
Guarnição Cabul

Defesa da Revolução foi um termo genérico empregado para designar as unidades paramilitares irregulares ou milícias populares criadas pelo governo comunista do Afeganistão após a Revolução de Saur de 1978, com a intenção de mobilizar a população contra os contrarrevolucionários e outros inimigos do novo Estado. Estas unidades eram oficialmente voluntárias e baseadas no “modelo cubano”;[1] eram armadas pelo governo e empregadas para proteger infraestruturas sensíveis e manter a ordem pública.[2] Alguns relatórios indicam que os voluntários receberam incentivos, como cupons para lojas governamentais.[3] Os editoriais do jornal soviético Pravda elogiaram essas formações defensivas já em meados de 1979.[4]

Bruce Amstutz documenta unidades do Defesa da Revolução compostas por adolescentes urbanos do sexo masculino, totalizando 20.000 no papel em meados da década de 1980, que recebiam US$ 162 por mês para apoiar as forças de segurança.[5] Outros acadêmicos comentaram sobre os membros femininos das unidades do Defesa da Revolução.[6]

Referências

  1. World Affairs Report. [S.l.]: California Institute of International Studies. 1981. p. 97 
  2. Julie Billaud (18 de março de 2015). Kabul Carnival: Gender Politics in Postwar Afghanistan. [S.l.]: University of Pennsylvania Press. pp. 219–. ISBN 978-0-8122-4696-4 
  3. Myron Weiner; Ali Banuazizi (1994). The Politics of Social Transformation in Afghanistan, Iran, and Pakistan. [S.l.]: Syracuse University Press. pp. 226–. ISBN 978-0-8156-2609-1 
  4. William Ben Hunt (31 de dezembro de 1996). Getting to War: Predicting International Conflict with Mass Media Indicators. [S.l.]: University of Michigan Press. pp. 104–. ISBN 0-472-10751-8 
  5. J. Bruce Amstutz (1 de julho de 1994). Afghanistan: The First Five Years of Soviet Occupation. [S.l.]: DIANE Publishing. pp. 189–. ISBN 978-0-7881-1111-2 
  6. Mary Ann Tétreault (1994). Women and Revolution in Africa, Asia, and the New World. [S.l.]: Univ of South Carolina Press. pp. 227–. ISBN 978-1-57003-016-1 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Antonio Giustozzi, War, Politics and Society in Afghanistan, 1978-1992, Georgetown University Press 2000. ISBN 978-0878407583, 0878407588
  • Edgar O'Ballance, Afghan Wars, Battles in a hostile land - 1839 to the present, Brassey's, London 1993 (revised edition 2002). ISBN 1 85753 308 9
  • David Isby and Ron Volstad, Russia's War in Afghanistan, Men-at-arms series 178, Osprey Publishing Ltd, London 1986. ISBN 0-85045-691-6
  • Ken Guest, Afghanistan, in Flashpoint! At the Front Line of Today’s Wars, Arms and Armour Press, London 1994, pp. 9-37. ISBN 1-85409-247-2
  • Mark Urban, War in Afghanistan, Palgrave Macmillan, London 1988. ISBN 978-0333432648, 0333432649