Deficiência de selênio

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Selenium deficiency
Deficiência de selênio
Selênio é importante para o metabolismo, para a fertilidade masculina e para a imunidade.
Especialidade endocrinologia
Classificação e recursos externos
CID-10 E59
CID-9 269.3
CID-11 1916700472
DiseasesDB 11941
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Deficiência de selênio ou hiposselenemia é uma deficiência nutricional incomum em humanos, mas comum em animais de fazenda. A OMS recomenda que maiores de 14 anos consumam 70 microgramas/dia. O excesso de selênio só ocorre com o consumo de mais de 400 microgramas/dia. [1]

O elemento químico selênio é importante para formação de uma série de enzimas (como antioxidantes), para o metabolismo dos hormônios tireoidianos, para a fertilidade masculina e para mecanismos imunológicos. Também previne cânceres, como o de próstata, colorretal e de pulmão.[2]

Causas[editar | editar código-fonte]

É mais comum em regiões onde o solo é pobre em selênio. Em alguns países, como Finlândia e China, o fertilizante tem suplementos de selênio para evitar essa deficiência. Em locais com solo adequado as outras possíveis causas são[3]:

  • Dieta pobre em selênio;
  • Má-absorção;
  • Excesso de excreção.

Assim como outras deficiências nutricionais geralmente é consequência de alguma doença gastrointestinal que cause lesões ao intestino ou diarreia e vômito.

Sinais e sintomas[editar | editar código-fonte]

Seus sintomas, proporcionais à gravidade e tempo com deficiência, incluem[4]:

Prevalência[editar | editar código-fonte]

Tratamento[editar | editar código-fonte]

Suplementos por via oral ou intravenosa, além de tratar a causa subjacente. Caso o problema seja uma dieta pobre as principais fontes de selênio incluem[6]:

  • Sementes oleaginosas (nozes, amêndoas, castanhas...);
  • Grãos e cereais integrais;
  • Alho;
  • Cogumelos;
  • Frutos do mar;
  • Leite;
  • Gema do ovo;
  • Algumas carnes.

Mas é importante não exagerar, pois o excesso de selênio está associado a diabetes tipo II e doenças cardiovasculares.[7]

Referências

  1. Papp, Laura Vanda; Lu, Jun; Holmgren, Arne; Khanna, Kum Kum (2007). "From Selenium to Selenoproteins: Synthesis, Identity, and Their Role in Human Health". Antioxidants & Redox Signaling 9 (7): 775–806. doi:10.1089/ars.2007.1528. PMID 17508906.
  2. http://www.webmd.com/vitamins-and-supplements/lifestyle-guide-11/supplement-guide-selenium
  3. Moosmann, B; Behl, C (2004). "Selenoprotein synthesis and side-effects of statins". Lancet 363 (9412): 892–4. doi:10.1016/S0140-6736(04)15739-5. PMID 15031036.
  4. http://www.fitday.com/fitness-articles/nutrition/vitamins-minerals/4-signs-of-selenium-deficiency.html#b
  5. Nurmatov U, Devereux G, Sheikh A; Nutrients and foods for the primary prevention of asthma and allergy: Systematic J Allergy Clin Immunol. 2011 Mar;127(3):724-733.e30. Epub 2010 Dec 24.
  6. http://www.patient.co.uk/doctor/Selenium.htm
  7. http://www.bettinamoritz.com.br/paginas/ultimosartigos/selenio.html