Demência com corpos de Lewy: diferenças entre revisões
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Revisão das 13h34min de 4 de outubro de 2009
A demência de corpos de Lewy é a causa mais frequente de internação por demência depois do mal de Alzheimer. Considera-se uma prevalência em torno de dez por cento do total para esta forma de demência.
As pessoas com essa forma de demência sofrem a perda de memória, a desorientação e dificuldades de comunicação associadas com a doença de Alzheimer. Também podem desenvolver sintomas do Mal de Parkinson, incluindo lentidão, rigidez corporal, tremores, perda de expressão facial e mudanças na força e tonalidade da voz. Também é comum a ocorrência de alucinações, cujo tratamento com neurolépticos pode exacerbar sintomas como a rigidez corporal.
Pode ser facilmente confundida com a doença de Alzheimer. É causada pelo acúmulo de grande quantidade de substâncias chamadas de CORPOS DE LEWY, no córtex cerebral.
Os corpos de Lewy (CL) (Lewy, 1912; 1913) são os achados histológicos fundamentais para o diagnóstico patológico da DCL. Estruturas de localização intracitoplasmática em forma circular e eosinofílicos. Podem ser identificados pela coloração com a hematoxilina-eosina ou por meio de método imunocitoquímico, com antiubiquitina. Podem estar também fora de neurônios e apresentar diversas formas, como a ovóide e as alongadas. Do ponto de vista histológico, são classificados em CL clássicos e CL corticais. O termo CL clássicos é aplicado para as estruturas com o centro hialino circundado por um halo claro, normalmente observadas em neurônios da substância preta e do locus ceruleus. Os CL corticais são estruturas pouco definidas, sem halo claro e encontradas em neurônios corticais. Embora menos freqüentes, os neuritos de Lewy (NL) possuem uma significância semelhante aos CL para o diagnóstico patológico da DCL e são formados por prolongamentos neuronais dilatados, contendo inclusões fusiformes ou ovóides.
O desenvolvimento de novos métodos para detecção de corpos de Lewy e de neuritos de Lewy será fundamental para os avanços nos estudos anatomopatológicos da DCL.
Quadro Clínico
Apresenta 3 estágios:
· O primeiro estágio dura de 3 a 7 anos, caracterizado por esquecimento leve, alguns episódios, alguns períodos rápidos de delírios e falta de iniciativa no dia-a-dia.
· No segundo estágio, ocorre a piora das funções cerebrais cognitivas (memória, linguagem, orientação no tempo e no espaço). Piora dos delírios, com alucinações auditivas e visuais (ouve e vê coisas). É muito comum haver quedas (cair no chão).
· Fase mais avançada, com distúrbios psiquiátricos tipo psicose, agitação e confusão mental. Não toleram o uso de neurolépticos ( Haldol, Neozine, Melleril...)
Diagnóstico
O diagnóstico é feito pelo médico, através do exame clínico. O diagnóstico de certeza é feito através da biópsia cerebral, da anatomia patológica.
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