Discussão:A Nova Revelação

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Substituição de Espiritismo por Espiritualismo[editar código-fonte]

Na última edição que fiz neste verbete, substituí a palavra "Espiritismo" por "Espiritualismo" (correspondente à palavra usada obra original, Spiritualism), já que Conan Doyle era "espiritualista" e não propriamente "espírita".

Embora sejam palavras usadas como sinônimas, deve-se fazer a devida distinção. O chamado Espiritualismo Moderno (do qual Doyle fez parte) é denominação mais abrangente do que a doutrina kardecista.

Esse engano ficou ainda mais reforçado com a publicação da tradução, anos 50, de "The History of Spiritualism", equivocadamente traduzido como "A História do Espiritismo". Além disso, diversos autores, desde o século XIX, costumavam usar indistintamente os dois termos, descaracterizando-os. O próprio Kardec diz, em Instruções práticas sobre as manifestações espiritas, que "todo aquele que crê que tudo em nós não é matéria, é espiritualista, mas não se segue daí que admita a doutrina dos Espíritos. Todo espírita é necessariamente espiritualista, mas pode-se ser espiritualista sem ser espírita".

Recentemente, em setembro deste ano (2013), a Federação Espírita Brasileira empreendeu uma nova tradução de "The History of Spiritualism", traduzindo-o adequadamente como "A História do Espiritualismo". Aliás, vale observar que o próprio Doyle esclarece que o Espiritismo se caracteriza pelo conceito de reencarnação, enquanto o Espiritualismo baseia-se apenas na sobrevivência do Espírito e na comunicação com entre os dois mundos, material e físico, não tratando de reencarnação.

"Os espiritualistas da Inglaterra não têm decisão firmada sobre a reencarnação. Alguns a aceitam, muitos não. A atitude geral é no sentido de que, como se não pode provar a doutrina da reencarnação, é melhor excluí-la da política ativa do Espiritualismo" (DOYLE, 2013, p. 432).