Discussão:Barsauma
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Controvérsias[editar código-fonte]
Barsoma(Barsauma) de Nisíbia, monge sírio da nova geração de líderes monásticos militantes. Durante o século IV, ascetas começaram a reagir contra os valores mundanos da sociedade e o esplendor dos hierarcas clericais, e fundaram mosteiros no deserto para retornar aos valores dos primeiros cristãos. Os eremitas — da palavra grega para “desabitado” — achavam que não bastava conhecer a fórmula certa da natureza de Cristo; era necessário também viver em retidão, e por isso viviam em austera e celibatária simplicidade nos desertos do Egito e da Síria. Jerônimo achava que eles(ascetas) estavam mais interessados em imundície do que em santidade. Durante o século IV, ascetas começaram a reagir contra os valores mundanos da sociedade e o esplendor dos hierarcas clericais, e fundaram mosteiros no deserto para retornar aos valores dos primeiros cristãos. Os eremitas — da palavra grega para “desabitado” — achavam que não bastava conhecer a fórmula certa da natureza de Cristo; era necessário também viver em retidão, e por isso viviam em austera e celibatária simplicidade nos desertos do Egito e da Síria. Barsauma, de quem se dizia que era tão santo que jamais se sentava ou deitava, ofendeu-se com a sobrevivência de “idólatras” judeus e samaritanos, e resolveu livrar a Palestina da presença deles. Ele e seus monges mataram judeus e incendiaram sinagogas. O imperador proibiu a violência por razões de ordem pública, mas Barsauma o ignorou. Agora, em Jerusalém, as tropas de choque cenobitas de Barsauma, armadas de facas e clavas debaixo dos hábitos de monge, atacavam judeus de emboscada no monte do Templo, apedrejando e matando muitos deles e jogando os corpos nas cisternas de água e nos pátios. Os judeus revidaram, prenderam dezoito agressores e os entregaram ao governador bizantino, que os acusou de assassinato. “Esses bandidos com seus respeitáveis hábitos de monge” foram levados à presença de Eudócia, a imperatriz peregrina. Eram culpados de assassinato, mas, quando incriminado por eles, Barsauma espalhou rumores de que cristãos nobres seriam queimados vivos. A turba ficou a favor de Barsoma, especialmente quando ele mencionou um oportuno terremoto como sinal de aprovação divina. Se a imperatriz tinha planos de executar cristãos, berraram os seguidores de Barsoma, então “queimaremos a imperatriz e todos que estão com ela”. Barsoma aterrorizou funcionários, obrigando-os a testemunhar que as vítimas judias não tinham ferimentos: morreram de causas naturais. Outro terremoto contribuiu para aumentar o medo generalizado. A cidade estava saindo do controle, e Eudócia não teve escolha. “Quinhentos grupos” de monges paramilitares patrulharam as ruas e Barsoma anunciou que “a Cruz triunfou”, grito repetido por toda a cidade “como o estrondo de uma onda”, enquanto seus seguidores o ungiam com perfumes caros e os assassinos eram soltos. Christian Noguer (discussão) 23h22min de 20 de julho de 2022 (UTC)