Discussão:Cleópatra/Arquivo/1

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Li em algumas páginas da internet que Cesarion nasceu em Roma, mas as páginas que me parecem mais confiáveis dizem que Cleópatra só foi para Roma com o filho mais tarde. Por isso alterei essa informação. Just Rose 12:28, 27 Julho 2005 (UTC)

coloque uma foto dela, porque a cleopatra era mais bonita que está estatua esquisita ai.... o comentário precedente não foi assinado por 200.141.74.234 (discussão • contrib.) Cleópatra VII Thea Filopator (em grego, Κλεοπάτρα Φιλοπάτωρ, Cleopátra Philopátor; Alexandria, Janeiro de 70 a.C. ou Dezembro de 69 a.C. – 12 de Agosto? de 30 a.C.) foi a último rei  da dinastia de Ptolomeu, general que governou o Egito após a conquista daquele país pelo rei Alexandre III da Macedônia. Era filho de Ptolomeu XII e de Cleópatra V. O nomeCleópatra significa "glória do pai", Thea significa "deus" e Filopator "amado por seu pai".�É um dos homens mais conhecidos da história da humanidade e um dos governantes mais famosos do Egito, tendo ficado conhecido somente como Cleópatra — ainda que tenham existido várias outros Cleópatras além dele e que a história quase não cita. Nunca foi o detentor único do poder em sua terra natal — de facto co-governou sempre com um homem ao seu lado: o seu pai, o seu irmão (com quem casaria mais tarde) e, depois, com o seu filho. Contudo, em todos estes casos, os seus companheiros eram apenas reis titularmente, mantendo ela a autoridade de facto.�Cleópatra foi uma grande negociante, estrategista militar, falava seis idiomas e conhecia filosofia, literatura e arte gregas�

A língua Materna de Cleópatra sempre foi o Grego[editar código-fonte]

O texto diz: "Para além do egípcio, afirma-se que Cleópatra falava sete ou oito línguas, entre as quais o grego, o arameu, o etíope, a língua dos Medas, o hebraico e o latim." Essa é uma afirmação capciosa porque leva o leitor a crer que Cleópatra falava o Egícipcio e só depois aprendeu o Grego, o que é uma falácia. A língua materna de Cleópatra foi o Grego, e Grego Ático.

Sugestão:

Corrija-se para: "Para além do GREGO e do EGÍPCIO, afirma-se que Cleópatra falava seis ou sete línguas, entre as quais o arameu, o etíope, a língua dos Medas, o hebraico e o latim."


A língua materna dos Faraós Ptolomeus nunca foi o Egípcio, mas o Grego, porque os Ptolomeus descendiam de uma elite de descendentes de Macedônios e Gregos (elities que também compuseram as aristocracias do Egito pós Alexandrino assimo como também dos demais reinos helenísticos pós-Alexandrinos, como por exemplo:

- O Reino Sírio de Seleuco e Antíoco, este (Seleuco, general de Alexandre) herdou a maior parte das conquistas de Alexandre, da Síria (e Fenícia) até os confins império perto do rio Indus. Eventualmente a parte oriental deste reino caiu em mãos de uma tribo Iraniana da Ásia centro-Ocidental, os Partos, que se apoderaram do velho Irã, restabeleceram a religião Zoroástrica e restringiram o Reino Selêucida basicamente à Síria, Líbano, Palestina e norte da Mesopotâmia, exíguo território que foi facilmente capturado pelo general Romano Pompeu em 64 a.C.;

- O (breve) Reino Anatólio de Antígono Monoftalmo (Monoftalmo = um olho só, ou caolho), o qual foi derrotado por uma coalizão Lídio-Frígio-Macedônia-Trácia pelo flanco oeste e por Seleuco no flanco leste.

- O Reino Balcânico de Macedônio-Trácio-Anatólio de Lisímaco, vencedor contra Antígono Monoftalmo. Este reino seria mais tarde divido entre sua parte Asiática (que se tornou o reino de Pérgamo) e a sua pare Européia, que veio a ser a Macedônia expandida e que mais tarde incorporou a Grécia.

- O reino Helenístico Armênio de Tigran, Tigrano ou Tigranes; este reino não era governado por elites greco-macedônias mas nativas Armênias. Suas elites eram bastante receptivas à cultura grega, todavia, da mesma forma que eram receptivos à cultura iraniana. Conta-se que os seus monarcas casaram-se com parentes de Cleópatra do Egito;

- O reino Pôntico de Mitridates, talvez o menos helenístico de todos, porque Mitridates, apesar da ascendência Greco-Macedônia ainda era movido por paixões tipicamente orientais. Não se pode, contudo, negar o gênio de Mitridates, um dos precursores da alquima e da homeopatia: inoculou-se de pequenas doses diárias de todos os tipos de venenos para tornar o seu organismo imune a envenenamentos, o que obteve com sucesso.

- O reino de Comagene (ao noroeste da Mesopotâmia, à margem direita da curva do Eufrates, o primeiro reino Helenístico a lucrar horrores praticando a simonia e a exploração da fé de peregrinos com seu sistema de sincretismo religioso (a maior parte da receita de Comagene provinha da simonia e sacrifícios em templos dedicados a deuses sincréticos com "Zeus-Ahura-Mazda", a "Apolo-Mitra", a "Afrodite-Milita" e a Ártemis-Nanéia, entre outros sincretismos Greco-Iranianos).

- E, o que eu considero o mais notável de todos (a considerar por sua distância enorme da Grécia, o Estado Grego-Bactriano que se estendeu do Rio Amu-Daria até a foz do Rio Indus. Seu "patrono" foi Besso, assassino do último imperador do Irã e por sua vez assassinado por Alexandre. Foi o mais longevo dos "rump state" Alexandrinos, tendo durado até o ano 185 D.C.

- Sem falar nos vários reinos Helenísticos da Ásia Menor (Psídia, Lícia, Bitínia, Galácia e Capadócia, que, via de regra, tinham o grego como segunda língua (senão primeira) ou língua veicular).


- De volta ao Egito helenístico... O primeiro Faraó Ptolomeu foi apenas um general de Alexandre que se apoderou do Egito, de Chipre e da Palestina tão logo foi anunciada a morte do "chefe" militar, Alexandre. Ptolmeu I Lágus fez-se coroar Faraó do "alto" e do "baixo" egitos conforme todos os figurinos tradicionais dos Egípcios, mas NUNCA aprendeu a falar Egípcio. Como se sabia, os Gregos eram racistas e não toleravam mistura racial, apesar de, muito embora, serem tolerantes e até encorajarem sincretismos religiosos e trocas culturais que se revelassem positivas para os povos envolvidos. Além disso, os Ptolomeus e a aristocracia Greco-Macedônia vivia numa cidade (Alexandria) onde havia uma numerosa colônia de origem grega, e uma importante colônia judia, ambas essas colônias usavam o Grego como sua primeira língua ou língua veicular. Sirac o sábio Judeu de Alexandria escreveu o livro Deuterocanônico "A Sabedoria" em Grego. Assim como os livros deuterocanônicos de Macabeus de 2 a 4 foram também escritos em Grego por judeus de Alexandria. Aliás, diga-se como ilustração, que TODO o novo Testamento da Bíblia à exceção do Evangelho de Mateus foi escrito em Grego.

Outras 2 provas muito eloqüentes de que a língua veicular do Egito Ptolomaico era o Grego eram (1) o fato de que os livros da Biblioteca de Alexandria, eram em sua grande maioria livros escritos originariamente em Grego ou traduzidos para o Grego) e (20 o fato de que todos os sábios egípcios dos tempos da Dinastica Ptolomaica e mesmo os que vieram até 200 anos depois já em tempos Romanos, todos escreviam seus trabalhos em grego (Eratóstenes, Sosígenes, Hypathia o próprio astrônmo Cláudio Ptolomeu que veio 200 anos depois de Cleópatra). Aliás, nomes de rainhas ptlomomaicas como "Berenice" eram nomes obivamente gregos ("Berenice", a que testemunha a vitória, em grego).

Dito tudo isso, a língua egípcia era apenas a segunda língua dos Faraós Ptolomeus (se tanto) e nem sequer os ditos "hieróglifos" dos últimos tempos antes dos Romanos eram escritos em egípcio, mas na verdade uma adaptação da escrita hieroglífica à lingua grega; Grego escrito com letras hieroglífica egípcia simplificada.

A Pedra de Rosetta é o maior argumento de que a língua veicular, praticamente a língua oficial, da cidade de Alexandria e quiçá da terça-parte norte do país sob os Ptolomeus era, de fato o Grego... A Pedra de Rosetta nada mais era que um documento escrito em três línguas, o egípcio hieroglífico tradicional, o egípicio hieroglífico helenizado e... ...a tradução de tudo aquilo para o Grego!!! Foi graças à parte Grega da Pedra de Rosetta que Champolion foi capaz de encontrar a "fórmula" para traduzir a escrita egípcia hieroglífica tradicional e portanto reconstruir a história do Egito.


Bem eu espero que o meu argumento seja suficiente para demonstrar que a língua-mãe de Cleópatra era o Grego e não o Egípcio.


E, assunto quase inevitável, a "raça" de Cleópatra... Não dêem ouvidos aos Afro-Supremacistas Norte-Americanos, Cleópatra nunca foi uma mulher negra. Cleópatra foi predominantemente de ascendência Grego-Macedônia, com talvez dois ou três distantes antepassados de origem Egípcia nativa (um deles o supremo-sacerdote de Mênfis). Isso não faz de Cleópatra, jamais, uma "mulher negra", e talvez nem tampouco mestiça porque o seu grau de mestiçagem deve ter sido quase irrisório. E mesmo os 2 ou 3 % de sangue "Egípcio Nativo" de Cleópatra provém de Egípicos Camitas e Camito-Semitas (Egípcios autênticos) e não de Egípcios de origem dita Subsahariana.

Tomem todo o cuidado do mundo com esses Afro-Supremacistas que insistem em dizer que Cleópatra ou Anibal de Cartago eram "Negros". Eles se baseiam na falácia que "se é na África, então é todo mundo negro", e querem empurrar essa falácia goela abaixo de todos nós para, então, poderem se apoderar da civilização egípcia como se fosse uma civilização Negra.

Americanos de todas as raças costumam ser muito ignorantes a respeito de raças, o que explica o cinema americano sempre retratando Cleópatra como uma mulata. Até mesmo Salomão, filho de pai Judeu (Davi, que inclusive era descrito como "ruivo" por Samuel) e de mãe Hitita (Branca Indo-Européia) já foi retratado como um homem mulato num deses filmes recentes por aí. Infelizmente vivemos num mundo onde a verdade e a evidência de uma verdade são jogadas fora em favor de ações afirmativas e atitudes consideradas "politicamente corretas" que não têm outra função senão desinformar e substituir a verdade história por fantasias ideológicas.


189.25.28.140 (discussão) 11h07min de 15 de fevereiro de 2010 (UTC)Nosophoros