Discussão:Concílio ecuménico/Arquivo/1

O conteúdo da página não é suportado noutras línguas.
Adicionar tópico
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Não se esqueçam de assinar seus comentários com (~~~~), obrigado. Mauro do Carmo    09:50, 22 Fevereiro 2007 (UTC)

Concílios ecumênicos ou Concílios ecumênicos católicos[editar código-fonte]

O artigo não está correto. Concílios Ecumênico somente são os oito primeiros em que participaram a igreja ocidental e a oriental, após o cisma de 1054 entre elas não houve nenhum concílio ecumênico porque não é reconhecido pela Igreja ortodoxa que não participou das decisões, são sim concílios católicos. o comentário precedente não foi assinado por Josericos (discussão • contrib.) 09:50, 22 Fevereiro 2007 (UTC)

  • Josericos, penso que meu amigo tem razão. Afinal, isto é uma enciclopédia e não um livro católico. Assim, os termos devem ser mais condizentes com a realidade do mundo católico e não católico. Origado pela observação. Mauro do Carmo    09:56, 22 Fevereiro 2007 (UTC)

Pontos de vista[editar código-fonte]

O ponto de vista do comentário anterior parece ser o dos cristãos ortodoxos. Contudo, para a Igreja Católica, os concílios posteriores ao Cisma do Oriente são também ecuménicos. Penso que o melhor, para salvaguardar a imparcialidade, será fornecer essa informação, referindo também os pontos de vista dos ortodoxos e outros. Além disso, o quadro contém um erro: o concílio de Verona não faz parte da lista, e o total de Concílios Ecuménicos é apenas de 21. Vou, pois, proceder à correcção.

O texto acerca do último concílio, Vaticano II, é extremamente tendencioso. Tomo a liberdade de o tornar mais isento. nicodemos

Redirecionamento[editar código-fonte]

  • De concílios ecumênicos para concílios ecumênicos católicos, pois esta página trata dos concílios ecumênicos católicos.:) Mauro do Carmo    21:00, 22 Fevereiro 2007 (UTC)

Conservadorismo[editar código-fonte]

Infelizmente, a Wikipedia em português mostra-se conservadora. Se alguém sugere algo que vai contra os pensamentos católicos, rapidamente é taxado de parcial. A parcialidade está, justamente, em manter um ponto de vista exclusivamente católico. Olhem o artigo na versão na Wikipedia em língua inglesa: en:Ecumenical council. Há uma variedade de comparações com outras religiões mostrando porque alguns ou todos os concílios não são aceitos por aquelas. Isso poderia ser feito aqui, sem que ninguém reclame? Acho que não. A Wikipedia Lusófona se assemelha muito à Conservapedia [1]. 201.10.185.11 23:06, 14 Março 2007 (UTC)

Sugiro que o faça e documente. Não vejo porque alguém se oporia. A WP-PT é o resultado das contribuições dos wikipedistas... MarioM 23:57, 14 Março 2007 (UTC)

A respeito da maternidade divina de Maria, creio que a afirmação no Concilio de Éfeso, diz respeito a Maria como Theotókos, mãe de Deus enquanto Filho, ou seja, mãe de Jesus Cristo, homem e Deus, não divisível como afirmavam alguns. A discussão girava em torno de ela ser Christotókos, Theotókos, ou Antropotókos. O concílio decidiu por Theotókos. Nesta época não é possível falar de origem divina de Maria, isto só pode ser afirmado a partir do século passado.

O texto correto deveria ser "Maria como mãe de Deus" e não "A maternidade divina de Maria".

Concílio de Jerusalém[editar código-fonte]

O chamado "Concílio de Jerusalém" não é um Concílio Ecuménico no sentido em que o são os outros. Além de essa designação ser discutível, pois não foi um Concílio em sentido estrito, nunca fez parte da lista dos Concílios Ecuménicos. na verdade, o primeiro Concílio desse género foi o de Niceia I, em 325, é o que consta de todas as listas.

Valerá a pena recordar uma outra distinção. além dos concílios ecuménicos celebraram-se na Igreja Católica muitos outros concílios, chamados regionais ou locais, por dizerem respeito não a toda a Igreja mas às dioceses cujos bispos ali se reuniam (o que não impede que as suas determinações sejam adoptadas posteriormente por toda a Igreja). O Concílio de Jerusalém, quando muito, pode incluir-se neste tipo.

Deste modo, houve apenas 21 concílios ecuménicos, dos quais o do Vaticano II foi o último. Para o confirmar, consulte-se, por exemplo, a primeira das ligações externas apresentadas. —Renato Rosa 19h44min de 9 de Junho de 2007 (UTC)

Concílio de Jerusalém - Equívoco[editar código-fonte]

Informação

1) Diversamente do afirmado no artigo a Igreja Católica reconhece 22 Concílios Ecumênicos: o Concílio de Jerusalém é um concílio ecumênico e o Primeiro deles no preciso e exato sentido em que o foram os concílios ecumênicos que lhe sucederam. Com efeito consta dos Atos dos apóstolos (15, 3-5): Paulo e Barnabé "Ao chegarem a Jerusalém, foram recebidos pela Igreja, pelos Apostólos e pelos anciãos e contaram tudo o que Deus tinha feito com eles. - Vale dizer toda a Igreja estava presente.

2) Mais: "Reuniram-se os Apostólos e os anciãos para examinarem a questão. Como se levantasse grande controvérsia, Pedro ergueu-se e disse:"... (At. 15, 6-e sgts.) De novo todo o episcopado presente.

3) A Decisão e o decreto do Concílio: "Então resolveram os Apostólos e os anciãos, de acordo com a Igreja inteira... E mandaram esta carta por seu intermédio: " Os Apóstolos e anciãos, vossos irmãos, aos irmãos de origem pagã ... É que o Espirito Santo e Nós resolvemos"...(Atos, 15, 22-29). Toda a hierarquia (apóstolos) da Igreja estava presente e deliberou. Se a hierarquia inteira estava presente para discutir e deliberar então há o Concílio e ele é Ecumênico.

5) Ainda: Segundo o Código de Direito Canônico (can. 338-341) os Concílios ecumênicos são assembléias de Bispos e de algumas outras pessoas dotadas de jurisdição que, convocadas e presididas pelo Romano Pontífice, ditam resoluções, que devem ser referendadas e promulgadas pelo Papa, sobre questões referentes à fé e aos costumes. Exatamente como ocorreu no Concílio de Jerusalém no ano 49/50.

6) A Bíblia Sagrada anotada pela Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra (Edições Theologica - Braga, 1990, vol. II), cuja leitura sugiro, (antes mesmo da primeira das ligações externas apresentadas) ao comentar o Capítulo 15 dos Atos dos Apostólos na parte que trata do Concílio de Jerusalém (v. 6-29) é textual (pg. 247 -257):

"Poderia dizer-se que este capítulo é o centro do livro dos Actos, não só pelo lugar que ocupa, mas porque narra o episódio mais decisivo para a extensão universal do Evangelho e para a sua plena difusão entre os gentios." ... "Levanta-se, portanto, a necessidade de uma espécie de apelação para os Apóstolos e presbíteros, que se encontram em Jerusalém e conduzem o governo da Igreja."

"Reune-se a Igreja hierárquica, constituída pelos Ápóstolos e pelos presbíteros, para estudarem e decidirem se os gentios batizados estão ou não obrigados à circuncisão e ao cumprimento da Antiga Lei"...

..."Considera-se que esta reunião é o primeiro concílio geral da Igreja (os grifos não são do original), isto é, o protótipo da série à qual se somou nos nossos dias o Concílio Vaticano II. O Concílio de Jerusalém apresenta, com efeito, as notas do que serão depois as assembleias conciliares ecumênicas na história da Igreja, a saber:

a) é uma reunião daqueles que dirigem a Igreja inteira e não só de ministros de um lugar concreto, b) promulga algumas normas que têm carácter preceptivo e vinculante para todos, c) o decidido versa sobre fé e costumes, d) os mandatos refletem-se num documento escrito, em ordem à sua promulgação formal para toda a Igreja, e)Pedro preside a assembléia."

7) Finalmente (pg.257): ..."São os Apóstolos e prebíteros, com toda a Igreja ( o grifo não é do original), que enviam determinadas pessoas para comunicar o decreto, mas quem o escreve e promulga é Hierarquia. O texto compreende duas partes: uma dogmática e moral (v. 28) e outra disciplinar (v.29). A parte dogmática fala de não impor mais cargas do que as indispensáveis e declara, portanto, os pagãos convertidos livres da obrigação da circuncisão e da Lei mosaica, mas sujeitos à perene moral evangélica em questões relativas à castidade."

8) Também na obra (dentre várias outras) de Louis de Whol - Fundada sobre a Rocha (Editora Rei dos Livros, LDA, 1993, Lisboa) é possível ler à pag. 35/36:

"O Concílio de Jerusalém - De regresso a Antioquia, contaram o que tinham feito e logo se deslocaram a Jerusalém para assistir ao Primeiro Concílio Universal da Igreja (este grifo está no original) no qual se pretendia elucidar se os gentios convertidos deveriam ou não cumprir a Lei de Moisés e fazer-se circuncidar."

..."Os Apóstolos comunicaram aos gentios cristãos o resultado deste primeiro Concílio mediante uma carta circular assim redigida: O Espírito Santo e Nós resolvemos... Fórmula que indicava com clareza que Igreja falava com autoridade."

9) Concluindo resumidamente: tanto do ponto de vista do Direito Canônico, da doutrina teológica da Igreja e da interpretação dos Evangelhos, como de uma simples visão meramente histórica se vê que Concílio de Jerusalém foi o primeiro dos 22 ecumênicos, e o foi tanto na forma - que balizou o direito canônico - como no conteúdo, aliás com todos os Apóstolos presentes deliberando sobre matéria universal, se não foi ecumênico nenhum outro depois dele o foi. Equivoca-se quem pensa diferente. Pelagio 06h38min de 16 de Junho de 2007 (UTC)

Não há nenhuma evidência bíblica de que este concílio de Jerusalém tenha sido presidido pelo apóstolo Pedro, uma vez que a passagem de atos capítulo 15 relata inicialmente uma discução generalizada, seguida pelo discurso de Pedro e os testemunhos de Paulo e Barbabé e terminando com a "conclusão" de Tiago. ou seja, várias pessoas falaram na assembléia e julgo que não há embasamento bíblico para afirmar que o apóstolo Pedro tenha presidido esta reunião, pelo contrário, se nos basearmos na ordem dos depoimentos, o último a falar é Tiago, o que nos daria a entender que este teria presidido a reunião, mas também isto não seria uma interpretação totalmente confiável. Portanto a melhor posição a adotar é a de neutralidade quanto a presidência deste concílio, uma vez que não há nenhuma evidência para tal. respeitosamente, Luiz

Luiz, o artigo não diz que Pedro presidiu o concílio. Diz que ele era o papa na época. É isto que está contestando? José Luiz disc 17h14min de 23 de fevereiro de 2013 (UTC)
Afirmação carece de verficabilidade

A Igreja Católica reconhece no total 21 concílios ecumênicos. Pelagio 22h34min de 16 de Junho de 2007 (UTC)

Afirmação verificada - 21 concílios ecuménicos

Que o Concílio Vaticano II é o 21º Concílio Ecuménico confirma-o o próprio Papa João XXIII que, ao convocá-lo afirma na Constituição Apostólica Humanae Salutis, de convocação do Concílio, no nº 6:

"Por este motivo, acolhendo como vinda do alto uma voz íntima de nosso espírito, julgamos estar maduro o tempo para oferecermos à Igreja católica e ao mundo o dom de um novo concílio ecumênico, em acréscimo e continuação à série dos vinte grandes concílios, realizados ao longo dos séculos," Constituição Apostólica Humanae Salutis, do site oficial da Santa Sé

E João Paulo II afirma, na Carta Apostólica A Concilio Constantinopolitano I, que comemora os 1600 anos deste concílio, celebrado em 381, logo no nº 1:

"Este Concílio, como pus em realce já, logo ao alvorecer do corrente ano, falando na Basílica de São Pedro, « depois do Concílio de Niceia, foi o segundo Concílio Ecuménico da Igreja..." Carta Apostólica de João Paulo II, do site oficial da Santa Sé

E poderíamos encontrar muitas outras citações em documentos pontifícios que, neste assunto, são evidentemente a voz mais autorizada.

Parece, portanto, confirmado que houve apenas 21 Concílios Ecuménicos, dos quais o primeiro é Niceia I (325).

Note-se, porém, que isto nada tira do valor do Concílio de Jerusalém, que é, sem dúvida, um marco importantíssimo para a Igreja. Simplesmente ele não faz parte desta lista, porque não recebe o nome de "ecuménico". Evidentemente que isto pode ser discutido. Mas todas as listas oficiais começam com Niceia I, assim tem sido ao longo dos séculos, e é a posição que obtém maior consenso. São as posições oficiais e globalmente aceites que devem ser colocadas na Wikipédia.

Se algum dia a Igreja Católica inserir este concílio na sua lista... também a Wikipédia o inserirá. Renato Rosa 16h11min de 17 de Junho de 2007 (UTC)

Vou corrigir, portanto, a lista, uma vez que o primeiro Concílio Ecuménico é o de Niceia I, como ficou provado nas citações anteriores. --Renato Rosa (discussão) 15h14min de 16 de Julho de 2008 (UTC)

Modernismo e Vaticano I[editar código-fonte]

O concílio Vaticano I condena o modernismo teológico, e não o movimento cultural; portanto, estou redirecionando para a página que diz referência ao primeiro modernismo.

Canon Bíblico e Purgatório[editar código-fonte]

A tabela de Concílios traz uma incorreção acerca da instituição do Canon Bíblico Católico, que foi instituído pelo Papa São Dâmaso no Concílio de Roma em 382. ([2] e [3])

Sobre o "intitui o conceito de Purgatório", denota-se a influência de bibliografia protestante "lendária" (aqueles que reescrevem a História para auto-justificar as próprias doutrinas). O Purgatório, além da Bíblia, é doutrina corrente desde o Judaísmo, adotado pela Cristandade desde sempre e já é abordado por escrito desde Santo Inácio de Antioquia ([4] ; [5] ; [6]).

Espero ter colaborado com os colegas.