Discussão:Desinformação

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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O objetivo da presente discussão é a atualização do termo "desinformação", aqui postado desde 2008. Apresenta as seguintes incorreções: 1 - A única referência é um verbete de dicionário 2 - O único autor citado é Noam Chomsky, linguista-filósofo-ativista político do começo do século passado, o que confere uma desatualização ao termo. 3 - Apresenta uma tal "Retórica da desinformação" sem qualquer referência de origem. Nos termos atuais da Wikipedia, a página não deveria existir.

Tentei atualizar o termo, mas tive minhas alterações revertidas. Ocorre que sou profissional de inteligência, especialmente dedicado à atividade de contrainteligência, sobre o quais ministro aulas, palestras e presto Consultorias. O termo Desinformação, na forma como descrito pelo Wikipedia, está extremamente obsoleto. Sou autor do site Duraverum , e tenho um case dedicado ao estudo da Desinformação. Além desses, o assunto também é abordado em outra página minha, sobre a Contrainteligência no Senado Federal.

Como essa é uma área em que poucos autores se arriscam a expor (envolve segredo profissional e autoridades), principalmente em época de Lava-Jato e Cleptocracia, é muito difícil encontrar referências sobre o assunto. Esse foi um dos motivos que me levaram a criar os sites em questão. Entendi os motivos pelos quais o Wikipedia impede que eu atualize o termo, uma vez que eu estaria utilizando uma fonte primária, pois sou o autor do site e envolvido diretamente em ações de desinformação. Pelo mesmo motivo não vou pedir a um aluno que o faça por mim.

Dessa forma, vou solicitar para que os usuários ajudem a atualizar o termo "Desinformação".

Alerto para o fato de que não encontrei referências para as tais "Retóricas da Desinformação" presentes atualmente. Embora interessantes, não me parecem uma abordagem profissional. Talvez seja uma abordagem exclusiva do campo da psicologia.

- Abaixo, o texto revertido. É uma adaptação do existente.

Desinformação é uma ferramenta do ramo da Contrainteligência, que consiste na utilização de técnicas de comunicação e informação para induzir a erro ou dar uma falsa imagem da realidade, mediante a supressão ou ocultação de informações, minimização da sua importância ou modificação do seu sentido.[1] Segundo o Especialista em Inteligência Estratégica Jacinto Murowaniecki, a desinformação, além das funcionalidades de elaboração e divulgação de dados e informações falsas, inexatas ou excessivas, objetivando impedir o acesso às informações verdadeiras e confundir aquele que as obtém, pode ser utilizada para alterar a compreensão de assuntos tratados por meio de processos ou contratos, de forma a influenciar decisivamente o signatário na tomada de uma decisão ambicionada pelo desinformante.[2] O objetivo, portanto, pode variar desde proteger dados sensíveis de uma instituição, até mesmo acobertar improbidades e corrupção, através da capacidade de influenciar desde um determinado agente público ou privado, até toda a opinião pública. Algumas vezes, a palavra é empregada no contexto de relações públicas ou da propaganda. Atividade Política e Social A desinformação pode operar através da publicidade pública de um regime político, geralmente organizada por um spin doctor por meio de mecanismos da engenharia social, ou da publicidade privada ou, ainda, por meio de boatos, "sondagens", estatísticas, filtragem de informações ou estudos supostamente científicos e imparciais, mas pagos por empresas ou instituições económicas interessadas, por afirmações não autorizadas para inspecionar os argumentos adversos que possam suscitar uma medida e antecipar respostas e uso de meios não independentes ou financiados em parte por quem divulga a notícia ou com jornalistas sem contrato fixo. A desinformação serve-se de diversos procedimentos retóricos como a demonização, o esoterismo, a pressuposição, o uso de falácias, mentiras, omissão, sobreinformação, descontextualização, negativismo, generalização, especificação, analogia, metáfora, eufemismo, desorganização do conteúdo, uso de adjetivo dissuasivo, reserva da última palavra ou ordenação da informação preconizada sobre a oposta (ordem nestoriana). A demonização ou satanização consiste em identificar a opinião contrária com o mal, de forma a que a própria opinião fique enobrecida ou glorificada. Falar do vizinho como de um demónio converte-nos em anjos e as "guerras santas" sempre serão menos injustas que as outras guerras. Trata-se antes de mais de convencer as pessoas com sentimentos e não com razões objectivas. Habitualmente emprega-se em defesa de interesses económicos, ou, por exemplo, quando se demoniza a Internet chamando-lhe refúgio de pederastas e piratas, encobrindo a intenção económica a que obedece esse ponto de vista aparentemente bem-intencionado de a regular. Algumas palavras e expressões não admitem réplica nem razoabilidade lógica: são os chamados adjetivos dissuasivos, contundentes e negativistas que obrigam a submeter-se a essas palavras e excluem o teor e qualquer forma de trâmite inteligente. A sua contundência emocional, o pathos emotivo da mensagem, eclipsa toda qualquer possível dúvida ou ignorância, os princípios de qualquer forma razoável de pensamento: a constituição ou a integração europeia é irreversível. A mesma aplicação têm os adjetivos inquestionável, inquebrável, inexequível, insuspeitável, indeclinável e substancial. O seu maximalismo serve para rebaixar qualquer discurso no sentido oposto e criar uma atmosfera irrespirável de monologia. Segundo Noam Chomsky, muitas destas palavras costuma atrair outros elementos em cadeia formando lexias: adesão inquebrável, dever incontornável, legítimas aspirações, absolutamente imprescindível. Ou com lexias redundantes como totalmente cheio ou absolutamente indiscutível, inaceitável ou inadmissível. Atividade Administrativa No Brasil, a desinformação tem sido largamente utilizada por Instituições Públicas e Privadas como forma de ocultar atos de corrupção. O site "Desinformação" apresenta uma série de processos administrativos do Senado Federal contendo denúncias, cuja condução foi objeto de desinformação com o objetivo de evitar o andamento dos processos e beneficiar diretores poderosos. Tal site, que é indexado através da página Duraverum[3], lista algumas ferramentas e termos de desinformação aplicados ao processo administrativo, tais como ocultação, seletividade e documento-alvo, entre outros. O trecho a seguir deixa bastante clara a implicação da desinformação no contexto administrativo: "A desinformação não se dá somente através da inserção de informações não confiáveis, também podemos ser desinformados pela ausência de informações verídicas. Através da ocultação, uma outra ferramenta bastante útil conhecida como seletividade adquire uma importância ímpar. Quanto mais informações sobre determinado assunto, mais completo será o resultado, seja qual for o objetivo. Quando o objetivo for o de desconstruir uma denúncia, o responsável pela ação pode utilizar a técnica da ocultaçãopara diminuir o rol das informações a serem processadas. Desvirtuando as informações que continuam visíveis, se obtém um rol de informações não confiáveis, cuja seletividade permite a construção de uma desinformação bem elaborada. Especificamente nesta primeira denúncia, o leitor poderá notar como a Comissão de Sindicância foi afastando todos os fatos comprometedores, desde as denúncias até os depoimentos, desconstruindo o documento original até restar uma única denúncia. E ainda mais, uma denúncia tão desvirtuada a ponto de não serem mais imputados fatos contra os denunciados, e sim contra o denunciante.”

 Murowaniecki, Jacinto (6 de março de 2017). «A Contrainteligência no Senado Federal». Indexador Dura Verum, Sed Verum. Consultado em 7 de maio de 2018.

   1. Ir para cima↑ Murowaniecki, Jacinto (6 de março de 2017). «Indexador Dura Verum, Sed Verum». Indexador Dura Verum, Sed Verum. Consultado em 7 de maio de 2018.
   2. Ir para cima↑ Murowaniecki, Jacinto (6 de março de 2017). «Desinformação». Indexador Dura Verum, Sed Verum. Consultado em 7 de maio de 2018.