Discussão:Fraude de Taxil

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Último comentário: 23 de dezembro de 2010 de Lord Mota no tópico Parcialidade e controvérsias

Parcialidade e controvérsias[editar código-fonte]

O trecho final do artigo, reproduzido abaixo, é tendencioso e desprovido de referências criteriosas. Claramente está fora do assunto "Fraude de Taxil", e parece buscar discutir, sem fundamento claro, se Maçonaria é ou não satânica. Eis o trecho em questão (alguns comentários entre <> destacam os problemas mais gritantes no texto):

Apesar de todas as controvérsias, com relação a Albert Pike, constatam-se, em seu livro Moral and Dogma declarações consideradas luciferianistas e de adoração a Lúcifer <consideradas assim por quem?>, como nas citações abaixo:

"Lucifer, o portador da Luz! Nome estranho e misterioso a dar ao Espírito das Trevas! Lucifer, o Filho da Manhã! É ele que traz a Luz e que com seus esplendores intoleráveis, cega as almas frágeis, sensuais e mesquinhas? Não duvides!" [Albert Pike, Moral and Dogma of The Ancient and Accepted Scottish Rite of Freemasonry, pg 321, Décimo Nono Grau, Grande Pontífice; ênfase adicionada]

<Por que o trecho acima indica adoração a Lucifer? Lucifer quer dizer realmente 'portador da Luz'>

Ainda com relação a Pike, pelo que pode ser visto, o autor afirma a adoração do maçom a Lúcifer na capa do livro Morals and Dogma. Abaixo do selo redondo, que segundo alguns trata-se do "selo de Deus", Pike escreve em latim uma frase. Uma olhada nessa expressão, ao que se supõe <quem supõe?>, alertaria qualquer satanista o conteúdo do livro. O satanista também compreenderia imediatamente que toda a Maçonaria é satânica.

Essa frase é: "DEUS MEUMQUE JUS". O significado literal é "Deus e Meu Direito".

<Qual a referência para comprovar que "DEUS MEUMQUE JUS" é uma frase satanista? Por que essa frase é satanista?>

Doc Marquis, palestrante evangélico americano que afirma ser ex-satanista iluminista, diz que essa frase é muito típica dentro do Satanismo <qual referência?>. Ela tem dois significados, um dentro do outro. Primeiro, significa que o maçom pode depender do seu deus para determinar seu Direito e sua Justiça. Segundo, como o deus da Maçonaria é Lucifer, os maçons estão dizendo que estão "usando métodos ocultos", por meio de Lucifer, para alcançar seus Direitos e Justiça. Marquis diz que essa frase é muito poderosa e muito perigosa dentro do Satanismo <Marquis diz? Qual a referência? Qual a base de Marquis para tal afirmação?>.

Um outro grande autor maçom, Manly P. Hall, diz que o iniciado maçom deve buscar "As Energias Ardentes de Lúcifer em suas mãos", em seu livro "The Lost Key of Freemasonry or The Secret of Hiram Abiff". <Citação distorcida e fora do contexto original. Manly Hall escreveu que, no grau 2, o maçom deve aprender a dominar as emoções e as paixões e nesse contexto dominar o próprio orgulho, vaidade e arrogância. Metaforicamente, Manly Hall diz que então o maçom terá "as energias ardentes de Lucifer" (as suas próprias paixões) "em suas mãos" (sob seu controle)>

Apesar de todas as controvérsias, pode ser relembrado, na iniciação, que o maçom deve guardar em segredo absoluto sobre tudo o que vier a conhecer enquanto pertencente a ela, e jurar silêncio mesmo fora dela. Se por um lado isto leva às mais diversas especulaçoes acerca da verdadeira finalidade da ordem, o que não é o propósito deste artigo, por outro vemos revelado que Taxil teria rompido este juramento inicial <Visto que as revelações de Taxil eram falsas, ele não rompeu o juramento>, o que poderia levá-lo a algumas consequências por ele mesmo conhecidas, como a morte <Qual a referência para afirmar que divulgar segredos maçonicos pode levar a morte? Não existe uma longa lista de autores maçons escrevendo sobre a Maçonaria?>, e que no entanto não ocorreram.


Retirei os referidos trechos por não apresentarem fontes. As acusações de satanismo na Maçonaria surgiram, obviamente, desta fraude e ainda são utilizadas pelos fundamentalistas contra os maçons. Trata-se de um tema controverso, que creio, não devem ser discutido aqui. Lord Mota (discussão) 23h48min de 22 de dezembro de 2010 (UTC)Responder


  • O trecho abaixo é de um IP anômino; foi revertido por parcialidade:

"Porque o trecho acima foi retirado? Por acaso trata-se de alguma mentira? Todos sabem da ligação da maçonaria com o oculto. Só não vê quem não quer!

Mas, infelizmente os editores desse artigo ou são maçons ou defensores da maçonaria, pois não permitem qualquer crítica a essa sociedade. Os próprios escritos de Albert Pike confirmam a adoração de lúcifer por parte dos maçons:

"O que devemos dizer ao mundo é que nós adoramos um deus, mas é o deus que é adorado sem superstição. A vós, Instrutores Soberanos do Grau 33, os décimos: Tens que repetir aos irmãos de graus inferiores que veneramos um só Deus, a quem oramos sem superstição. Só nós, os iniciados do Grau Supremo, devemos conservar a verdadeira religião maçônica, preservando pura a doutrina de Lúcifer".

" Ele sim, Lúcifer, é Deus! Desgraçadamente, Adonai (referindo-se ao Deus judaico-cristão) também é Deus, porque segundo a lei eterna, não há luz sem escuridão, beleza sem feiura, branco sem preto. O absoluto só pode existir na forma de duas divindades diferentes, assim como a escuridão funciona como fundo para a luz, a estátua requer uma base e a locomotiva necessita de um freio..." " A verdadeira e pura religião é a fé em Lúcifer, igual a Adonai; mas Lúcifer, Deus da Luz e Deus do Bem, está lutando pela humanidade contra Adonai, o Deus das Trevas e do mal". 200.153.242.100 (discussão) 13h41min de 23 de dezembro de 2010 (UTC) "Responder

A suposta citação de Albert Pike ao qual o IP se refere na verdade é freqüentemente associada com a Fraude de Taxil, embora esta citação foi publicada por Abel Clarin de la Rive em "Woman and Child in Universal Freemasonry", e não aparece nos escritos de Taxil, é originado em uma nota de rodapé de Diana Vaughan, a criação de Taxil..[1] Esta poderia constar no artigo, visto que consta também na wiki anglófona (en:Taxil hoax); mas como foi dito acima o objetivo desse texto não é discutir se a Maçonaria é luciferianista ou não. Esse tema é polêmico e sensível, daí a importância de se apresentarem fontes, e, com certeza irão surgir, futuramente, mais questões como estas. Lord Mota (discussão) 17h03min de 23 de dezembro de 2010 (UTC)Responder

Referências

  1. de Hoyos, Arturo; Morris, S. Brent (1998). «Albert Pike and Lucifer». Is It True What They Say About Freemasonry? 2nd edition (revised) ed. Silver Spring, Maryland: Masonic Information Center. Consultado em 25 de outubro de 2007