Noam Chomsky e Howard Zinn jamais escreveram ou escreveriam uma defesa com esse conteúdo sobre uma figura como Gene Sharp. Não o fariam, em primeiro lugar, porque não teriam, ainda que tivessem esse interesse, condições de atestar, como intelectuais sérios que são, que Sharp não é homem da CIA ou que dela não receba dinheiro diretamente ou através da tal Fundação Albert Einstein. Se tivessem escrito algo sobre Sharp, iriam mais na linha do intelectual argentino Atilio A. Borón, que acusa Gene Sharp e sua Fundação Einstein de promover para a CIA e o Departamento de Estado golpes de Estado e perturbações sociais em países da América Latina, entre outras dezenas de países onde presta serviços para a política imperialista.