Discussão:Revolução Haitiana

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Bom essa foi a unica colônia americana a conseguir independência sendo liderada por um não descendente de europeu das Américas!!! Embora a sua economia e sua estrutura em todos os sentidos sejam muito precárias é hoje um lugar surpreendente!!!!!comentário não assinado de 189.49.216.187 (discussão • contrib) (data/hora não informada) __________________________________________________________________________________________

Lembro-me de ter lido que os revoltosos haitianos invadiram o lado oriental da ilha, inclusive para se defender de uma possível colonização espanhola, ou domínio dos "crioulos" do lado oriental sobre o Haiti. Pelo que sei eles chegaram a controlar toda a ilha. Posteriormente sendo espulsos por forças "crioulas", com pouca ou nenhuma ajuda da Metrópole espanhola. Tentarei encontrar a fonte onde li sobre isso, para depois alterar o artigo. "jamspedagogia (discussão) 19h58min de 27 de Junho de 2008 (UTC)" _________________________________________________________________________________________________________

inclui a tentativa de colonização pelos espanhóis, como foram rechachados e o domínio do lado oriental de Hispaniolo, bem como a libertação dos escravos desse lado também. "jamspedagogia (discussão 16h48min de 4 de Agosto de 2008 (UTC)"

Sobre os brancos do Haiti[editar código-fonte]

Este artigo não fala o que aconteceu com a população branca do Haiti. Diz que houve extermínios e fuga para a Europa durante a guerra, mas não cita o que aconteceu com os que ainda moravam no Haiti quando a guerra terminou com o reconhecimento da independência, algo que poderia ser melhorado neste texto.<nowiki>Inserir aqui texto sem formatação

</nowiki> Diga Sério Comendador (discussão) 20h48min de 16 de junho de 2013 (UTC)[responder]

 Devido à importância dessa colônia e à forma como ocorreu a revolta dos escravos, a Revolução do Haiti pode ser, de fato, considerada um turning point na história, pois ela demonstrou aos negros de boa parte do mundo atlântico que a liberdade poderia ser alcançada por conta própria e que o cativeiro não era uma condição inescapável[1]
Revolução haitiana deve ser considerada a primeira grande revolução moderna, pois foi ao mesmo tempo uma vitoriosa subversão social (escravos contra senhores); anticolonial e nacional (derrota do colonialismo francês e formação da nacionalidade haitiana). Foi uma revolução crucial [2]

O Haitianismo pode ser definido como o medo das elites escravocratas das Américas de que esse exemplo do Haiti pudesse ser seguida por escravos em outras colônias, justamente, pelo seu caráter incompatível com o poder colonial. Este medo “marcou o edifício da euro-modernidade de forma muito mais profunda do que se tem reconhecido” (GILROY, 2001, p. 11 )[3] “Haitianismo” foi o termo criado pela historiografia após o fim do conflito, para tentar definir uma suposta convergência de ideias relativos a esta revolução, que teria influênciado a ação política dos negros, mulatos, escravos e negros livres em todo o mundo atlântico

João José Reis diz que “Haitianismo se tornou expressão que definiria a influência daquele movimento sobre a ação política de negros e mulatos, escravos e livres nos quatro cantos do continente americano”. Reis (2000, p. 248) [4]

Entretanto o uso do “haitianismo” somente como uma estratégia de defesa de reforma da escravidão talvez não explique todo esse fenômeno, pela recorrência do tema em discursos de época constitui-se um campo aberto de pesquisa tentar apreender como as informações sobre a revolução chegaram até a população negra e também a senhorial do Brasil e quais foram os seus impactos na sociedade escravista. [5]

  1. David Brion Davis, “Impact of the French and Haitian Revolutions”. In: David P. Geggus (edit.), The Impact of the Haitian Revolution in the Atlantic World. Columbia, SC: The University of South Carolina Press, 2001, p. 4.
  2. SOARES, Ana Loryn & SILVA, Elton Batista. “A Revolução do Haiti: Um estudo de caso (1791-1804)”. Ameríndia, ano 1, volume 1/2006
  3. GILROY, Paul. O Atlântico negro: modernidade e dupla consciência. São Paulo: Editora 34; Rio de Janeiro: Universidade Cândido Mendes, 2001.
  4. REIS, João José. “Nós achamos em campo a tratar da liberdade”: a resistência negra no Brasil oitocentista. In: MOTA, Carlos Guilherme (Org.). Viagem incompleta. A experiência brasileira (1500-2000). 2. ed. São Paulo: Ed. SENAC, 2000
  5. NASCIMENTO, Washington Santos. Além do medo: A construção de Imagens sobre a Revolução. Haitiana no Brasil Escravista (1791 – 1840). Revista Especiaria-Cadernos de Ciências Humanas. Ilhéus: Universidade Estadual de Santa Cruz, Editus, n.18, vol.10, jul/dez 2007