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Discussão:Negociações sobre a adesão da União Soviética ao Eixo

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Último comentário: 24 de agosto de 2022 de Daltro Augusto no tópico Necessária revisão e/ou atualização das fontes

Necessária revisão e/ou atualização das fontes[editar código-fonte]

Ao verificar a referência para uma das sentenças de maior força neste artigo ("Stalin mandou Viatcheslav Molotov a Berlim para negociar os termos para a União Soviética se juntar ao Eixo e, potencialmente, beneficiar dos despojos do pacto"), percebe-se que a afirmação nem sequer é relacionada ao tópico do capítulo do livro citado. Para além disso - uma grave inconsistência, por si só - percebe-se que o próprio livro apresenta algumas afirmações que não possuem um firme embasamento histórico, tal como: "Stalin tinha o hábito de apagar seu cachimbo aceso o esfregando contra a cabeça careca de Khrushchev, dizendo "Você é um tolinho, garoto Nicky, um tolinho", enquanto Khrushchev era obrigado a performar, sorrindo e o adulando com dor." (p. 345, trad. livre), tendo como sua fonte primária uma suposta entrevista gravada com um ator georgiano, hoje cidadão estadunidense e mesmo estranhamente agraciado pela também estadunidense Academia de Artes.

Por fim, sinteticamente: (a) a afirmação contida nessa frase, do presente artigo, não se verifica na referência informada (e por esse motivo, estarei a suprimindo, neste exato momento); (b) a referência apresenta traços grosseiros de parcialidade, não apenas - mas também - estilísticos; (c) a referência se embasa em documentos hoje historicamente contestados ("Discurso secreto"), devido a processos políticos já findados (Glasnost).

No mais, se essa página é uma realidade, também outra deveria ser uma das Negociações sobre a adesão da União Soviética aos Aliados, tendo em vista ter sido um processo até mesmo precedente às próprias supostas negociações aqui relatadas. Ainda em março de 1938 (meados da invasão nazista à Checoslováquia, apoiada pelo britânico Chamberlain), Stalin teria dito em uma das reuniões do PCUS: "Estados agressores estão travando uma guerra, violando os interesses de estados não agressores, particularmente da Inglaterra, França e EUA [...] Nós apoiamos as nações que se sentem vítimas da agressão e lutamos pela independência de suas terras natais,". Esses trechos do discurso estão contidos nos próprios documentos do XVIII Congresso do PCUS (p. 11-15). O chamado da liderança soviética a um enfrentamento militar ativo é anterior mesmo a essas tais "negociações", anterior à consolidação dos "Aliados", e historicamente documentado (alternativa para leitura aqui, por melhor legibilidade). Daltro Campanher (discussão) 23h36min de 24 de agosto de 2022 (UTC)Responder