Discussão:Ordem do Elefante

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Último comentário: 13 janeiro de 177.25.217.151 no tópico Elefante Hanno, mascote do Papa Leão X

Elefante Hanno, mascote do Papa Leão X[editar código-fonte]

A versão é inverossímil, vez que não há elefantes no Senegal.

Hanno (c. 15108 de Junho de 1516), foi o elefante branco, ou albino, mascote do Papa Leão X, oferecido, na ocasião da sua coroação, pelo Rei D. Manuel I de Portugal. O seu nome ter-lhe-ia sido dado em honra do general cartaginense eHanibal.

D. Manuel tê-lo-ia recebido como um presente do Rei de Cochim, ou pedido a Afonso de Albuquerque, o seu Governador da India, para comprá-lo. Conta-se que Hanno era de cor branca, e chegou numa nau, enviado de Lisboa a Roma em 1514, com cerca de quatro anos de idade.

O papa recebeu o cortejo no Castelo de Santo Ângelo. O elefante ajoelhou-se três vezes em sinal de reverência e depois, obedecendo a um aceno do seu mahout (tratador) indiano, aspirou a água de um balde com a tromba e espirrou-a sobre a multidão e os cardeais.

Inicialmente Hanno foi mantido em um pátio belvedere, mas depois passou para um edifício especialmente construído para o efeito, entre a Basílica de São Pedro e o Palácio Apostólico, perto de Borgo Sant'Angelo (uma estrada no rione Borgo).

O elefante tornou-se num favorito da corte papal, alegadamente fazendo habilidades para o seu divertimento e participando em procissões. Rafael e Pietro Aretino desenhavam o fascinante animal, que custava cem ducados por ano aos cofres papais. Os cronistas da época falavam dele como sendo extraordinariamente inteligente, que dançava e lançava água pela tromba, entre outras brincadeiras.

Dois anos depois de chegar a Roma, Hanno adoeceu subitamente com angina, devido ao clima húmido da cidade. Trataram-no com um purgante mas morreu em 8 de Junho de 1516, com o papa ao seu lado, e foi sepultado no Cortile del Belvedere.

Em 1460, o Rei Cristiano I da Dinamarca havia estabelecido, com aprovação do papa, "A Sociedade da Mãe de Deus", cujo o respectivo emblema era um medalhão da Virgem Maria e o Menino Jesus numa torre, numa cadeia de elefantes, que sofreu alterações até o formato atual, que corresponde em muito às descrições sobre Hanno, um elefante albino, montado por seu tratador indiano, com uma torre sobre o dorso, quando da sua entrada em Roma. Pode ser coincidência ou pode haver alguma relação entre a escolha do emblema da ordem dinamarquesa e o presente grandioso do Papa Leão X.

Em 1962, trabalhadores do Vaticano, ao escavarem o solo do Jardim do Belvedere, encontraram os ossos do elefante.

177.25.217.151 (discussão) 05h05min de 13 de janeiro de 2024 (UTC)Responder