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Discussão:Pacu-de-seringa

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  • Movi o texto para a discussão porque achei que tinha mais haver com a pesca esportiva do que com a espécie. Merrill (discussão) 11h40min de 10 de Março de 2008 (UTC)

Na região é possível encontrar algumas espécies de pacús:seringa . Todos possíveis de serem pescados como o pacu de seringa.

É um pesca feita no visual e embarcada. Normalmente, os peixes estão em grandes cardumes, se alimentando na superfície. Aproveita-se esse momento, aproximando o barco apenas no motor elétrico e fazemos os arremessos à frente dos peixes visualizados (cerca de um metro à frente).O trabalho das iscas deve ser feito com pequenos toques apenas para dar um leve movimento, como se estivéssemos imitando algum inseto na superfície. Arremessos entre 15 e 20 metros são mais que suficientes. Um líder mais longo e fino pode ser de grande ajuda, já que as moscas utilizadas são pequenas.

Essa pescaria dura em média umas 3 horas por dia, justamente até o sol esquentar e os peixes sumirem.As outras espécies de pacús de sringa são pescadas nas corredeiras, com pequenos streamers. A característica marcante do pacú de seringa é que quando fisgado este salta fora da água, para em seguida descer a corredeira tomando linha. O pacú de seringa, normalmente está localizado nos mesmos locais que o curupeté. É maior e mais voraz que os demais, sendo a sua briga sempre no fundo.Após essa pescaria, nas primeiras horas da manhã, partíamos para a pesca de tucunarés.Para os amantes do pacu de seringa nada melhor que se pescar nas corredeiras, no estilo. Águas rasas e rápidas, num fundo de pedras é o cenário para este tipo de pescaria. Se não fosse pelos tipos de pacus de sringa e pela temperatura da água, poderíamos dizer até que se assemelham em determinados aspectos à pesca de trutas.

A vantagem é que estamos pescando pacu de seringa num ambiente nosso. Muitas técnicas utilizadas na pesca de trutas podem ser aplicadas nessa situação.

Pode se também “caçar” os peixes, caminhando pelos remansos formados entre as pedras e praias de areia, onde sempre nos deparamos com algum casal de tucunaré ou ainda um trairão a espreita de alguma presa fácil. Aqui a aproximação do local deve ser silenciosa e com cuidado. Muitas vezes os peixes estão próximos a margens ou pequenas dunas formadas ao redor das lagoas e praias, onde qualquer movimento desastrado pode fazer o pescador perder um bom peixe que rapidamente se desloca para locais mais profundos e seguros.

O tucunaré do Xingú não está classificado ainda. É conhecido lá como tucunaré amarelo. Apesar de parecido com o Cichla Monoculus, apresenta características totalmente diferentes do amarelo que conhecemos e comum na região centro-sul. O tucunaré amarelo do rio Xingú quando pequeno apresenta diversas pintas e é escuro lembrando o tucunaré paca. Conforme o peixe vai ganhando tamanho, as pintas vão desaparecendo, dando lugar a listas que totalizam 10 faixas. Já na fase adulta, o peixe perde totalmente as faixas ficando completamente amarelo. De início, ficou a dúvida, se estaria falando de 3 espécies diferentes ou se de uma única espécie que é a mesma da região sudeste e central do país. Graças à ajuda do José Antonio Zuanon e de seu irmão, o Biólogo Jansen Zuanon, estas questões foram esclarecidas.