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Discussão:Saúde da Família e das Comunidades contra a COVID-19

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A Estratégia Saúde da Família e das Comunidades contra o coronavírus pretende criar um espaço de compartilhamento de ações e experiências dos profissionais no enfrentamento da Pandemia de COVID-19. A Estratégia de Saúde da Família, inicialmente denominada de Programa Saúde da Família, visa a reorganização da Atenção Básica no País, de acordo com os preceitos do SUS. Além dos princípios gerais da Atenção Básica, a ESF deve: ter caráter substitutivo em relação à rede de Atenção Básica tradicional nos territórios de atuação das Equipes de Saúde da Família; atuar no território adscrito, realizando cadastramento domiciliar, diagnóstico situacional, ações dirigidas aos problemas de saúde de maneira pactuada com a comunidade onde atua, buscando o cuidado dos indivíduos e das famílias ao longo do tempo, mantendo sempre postura pró-ativa frente aos problemas de saúde-doença da população; desenvolver atividades de acordo com o planejamento e a programação realizados com base no diagnóstico situacional e tendo como foco a família e a comunidade; buscar a integração com instituições e organizações sociais, em especial em sua área de abrangência, para o desenvolvimento de parcerias; e ser um espaço de construção de cidadania (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2009, p.337). As ações desenvolvidas na Atenção Primária contemplam todos os Níveis da Prevenção relacionados a História natural da doença:

Prevenção Primária = Promoção de Saúde; Proteção Específica. Prevenção Secundária = Diagnóstico Precoce e/ou Tratamento Imediato; Limitação do Dano. Prevenção Terciária = Recuperação/Reabilitação.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, em 30 de janeiro de 2020, que o surto da doença causada pelo novo coronavírus (COVID-19) constitui uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional – o mais alto nível de alerta da Organização, conforme previsto no Regulamento Sanitário Internacional. Em 11 de março de 2020, a COVID-19 foi caracterizada pela OMS como uma pandemia .As medidas de proteção são as mesmas utilizadas para prevenir doenças respiratórias, como: se uma pessoa tiver febre, tosse e dificuldade de respirar, deve procurar atendimento médico assim que possível e compartilhar o histórico de viagens com o profissional de saúde; lavar as mãos com água e sabão ou com desinfetantes para mãos à base de álcool; ao tossir ou espirrar, cobrir a boca e o nariz com o cotovelo flexionado ou com um lenço – em seguida, jogar fora o lenço e higienizar as mãos. Os coronavírus são a segunda principal causa do resfriado comum (após rinovírus) e, até as últimas décadas, raramente causavam doenças mais graves em humanos do que o resfriado comum. Há sete coronavírus humanos (HCoVs) conhecidos, entre eles o SARS-COV (que causa síndrome respiratória aguda grave), o MERS-COV (síndrome respiratória do Oriente Médio) e o SARS-CoV-2 (vírus que causa a doença COVID-19).


Promoção da Saúde A “Promoção da Saúde” foi sistematizada originalmente entre os modelos explicativos do processo saúde-doença como um primeiro nível de aplicação de medidas preventivas no modelo de “História Natural das Doenças e Níveis de Prevenção”, publicados por Leavell & Clark originalmente em 1953. No Brasil, a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS) foi aprovada em 2006 e revisada em 2014 e destaca a importância dos condicionantes e determinantes sociais da saúde no processo saúde-doença e tem como pressupostos a intersetorialidade e a criação de redes de corresponsabilidade que buscam a melhoria da qualidade de vida. A promoção da saúde é uma das prioridades do Pacto pela Vida para a construção de uma abordagem integral do processo saúde-doença e tem como foco o enfrentamento dos problemas de saúde baseado no reconhecimento dos determinantes sociais da saúde na sua produção. A promoção da saúde deve dialogar com as diversas áreas do setor sanitário, com outros setores do governo e com a sociedade, para que sejam partícipes no cuidado com a vida, compondo redes de compromisso e corresponsabilidade.

O excesso de informação sobre o assunto acaba acarretando uma desinformação! Além sisso, as fake news são informações falsas, não checadas, boatos, calúnias, difamações, entre outros, nas mídias sociais, principalmente no Facebook, Twitter e WhatsApp, têm um vasto alcance e penetração no usuário comum da Internet.Esse tipo de informação quando propagada gera ansiedade, pânico e desinformação por se tratar de assuntos fundamentais para a saúde pública. Considera-se que a mentira se espalha mais rápido do que a verdade. As fontes confiáveis são relacionadas a Organização Mundial da Saúde (OMS) e Ministério da Saúde (MS)

A boa alimentação, que favorece ao aumento da imunidade pelo consumo de alimentos ricos em nutrientes e vitaminas, em muitas famílias está comprometida falta de dinheiro, principalmente para pessoas autônomas que dependem do trabalho diário como fonte de renda.

O ambiente saudável, tanto coletivo quanto individual, também é de grande preocupação como a coleta de lixo, o saneamento básico, o uso de produtos de limpeza e higiene pessoal.

Proteção Específica Orientações sobre o Uso de EPI Equipamento de proteção individual No caso da pandemia por COVID-19, há diferentes equipamentos, usados em diferentes situações. Nem todos os equipamentos listados abaixo serão usados habitualmente. Segundo a ANVISA, são alguns deles: material para higiene das mãos com água e sabonete líquido OU preparação alcoólica a 70%; óculos de proteção ou protetor facial (face shield); máscara cirúrgica; máscara N95/PFF2 avental; luvas de procedimento gorro

Máscaras caseira individual A confecção de máscaras caseiras tem se tornando um fenômeno mundial e qualquer cidadão pode fazer a sua em casa. Agora, o Ministério da Saúde do Brasil vai lançar uma campanha digital pela mobilização da população para fabricar as próprias máscaras de pano. Para ser eficiente como uma barreira física, a máscara caseira precisa seguir algumas especificações, que são simples. É preciso que a máscara tenha pelo menos duas camadas de pano, ou seja dupla face. E mais uma informação importante: ela é individual. Não pode ser dividida com ninguém. As máscaras caseiras podem ser feitas em tecido de algodão, tricoline, TNT ou outros tecidos, desde que desenhadas e higienizadas corretamente. O importante é que a máscara seja feita nas medidas corretas cobrindo totalmente a boca e nariz e que estejam bem ajustadas ao rosto, sem deixar espaços nas laterais.


Vigilância Epidemiológica Vigilância epidemiológica é o conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. Alguns sites divulgam um boletim epidemiológicos.


Diagnóstico O período de incubação é o tempo entre ser infectado pelo vírus e o início dos sintomas da doença. As estimativas atuais do período de incubação variam de 1 a 14 dias, mais frequentemente ao redor de cinco dias. Essas estimativas estão sendo atualizados à medida que mais dados se tornam disponíveis. O Ministério da Saúde estabeleceu um fluxo rápido para pacientes com sintomas respiratórios na urgência (inclusive em contexto não-hospitalar):

Autopercepção de Sintomas (Falta de ar) A médica Dra. Danielle Moraes, da Escola Politécnica Joaquim Venâncio/FIOCRUZ, alerta que o principal sinal de alarme de que um caso suspeito ou confirmado de COVID-19 está piorando é a dispnéia, ou também chamada de “falta de ar”. A orientação sobre a percepção desse sintoma é fundamental para uma qualificada estratificação de risco dos casos. No entanto, quando falamos para a população em geral que deve atentar para o surgimento de “falta de ar”, é fundamental entender que, para as pessoas que nunca tiveram dispneia, pode ser difícil compreenderem que estão com piora no padrão respiratório. Pessoas com problemas crônicos pulmonares geralmente têm melhor autopercepção deste sintoma do que a população em geral. Assim, cabem dois imperativos: O devido seguimento dos casos suspeitos e confirmados,ou seja, qualquer paciente com síndrome gripal considerado como caso leve deve ser reavaliado em 48 horas, como está previsto no protocolo FLUXO DE MANEJO CLÍNICO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE EM TRANSMISSÃO COMUNITÁRIA. Tentar “traduzir” ao usuário/paciente outros sinais e sintomas que possam exprimir piora no padrão respiratório, tais como: -aumento do cansaço -cansaço no peito -aperto no peito -dor no peito -dificuldade de deitar sem usar travesseiro, ou seja, só conseguir ficar arqueado ou com a cabeça elevada; -respiração curta -dificuldade de “segurar” a respiração -dificuldade de se locomover de um cômodo para outro -irritabilidade -agitação -unhas arroxeadas -dificuldade de falar ou ler em voz alta -taquicardia

Para aquelas unidades ou usuários que puderem dispor de saturímetro ou oxímetro de pulso, é importante utilizar este recurso também para a estratificação de risco na primeira abordagem e durante o acompanhamento.

Cabe ainda mencionar que é comum que um paciente dispneico curse com sintomas de ansiedade, pela própria natureza da diminuição da função respiratória. Acolhê-lo devidamente, de modo a tentar acalmá-lo, é fundamental.


Tratamento (Limitação do dano) Atualmente, estão sendo investigadas possíveis vacinas e alguns tratamentos medicamentosos específicos, com testes através de ensaios clínicos. A OMS está coordenando esforços para desenvolver vacinas e medicamentos para prevenir e tratar a COVID-19. As pessoas infectadas devem receber cuidados de saúde para aliviar os sintomas. Pessoas com doenças graves devem ser hospitalizadas. A maioria dos pacientes se recupera graças aos cuidados de suporte

A automedicação é perigosa! Os medicamentos ainda estão em fase de teste, os efeitos colaterais e interação medicamentosa exigem controle profissional e podem comprometer órgãos vitais. A utilização de medicamentos por uma pessoa sadia, compromete a necessidade do seu uso por pessoas doentes, ou seja, quem precisa do medicamento ficará sem por sua no comércio.

As maneiras mais eficazes de proteger a si e aos outros contra a COVID-19 são limpar frequentemente as mãos, cobrir a tosse com a parte interior do cotovelo ou lenço e manter uma distância de pelo menos 1 metro (3 pés) das pessoas que estão tossindo ou espirrando.

cloroquina e hidroxicloroquina Esses dois medicamentos têm sido utilizados no tratamento da Covid19. A cloroquina é substância utilizada para tratar malária há mais de 70 anos. Porém, em 1970, observou-se resistência ao medicamento, por isso, hoje ela é usada para somente um tipo de malária, a vivax, mais comum no Brasil. O remédio está disponível em duas apresentações no país: o sal de cloroquina (ou disfosfato de cloroquina) e a hidroxocloroquina, que também é indicada para doenças reumatológicas como o lúpus e a artrite reumatóide. Na França, o infectologista Didier Raoult, diretor do Instituto Mediterrâneo de Infecção de Marselha, testou a droga em 26 pacientes infectados e em seis dias após o uso do medicamento, 75% apresentava desaparecimento do vìrus.


Recuperação/Reabilitação Expectativa de evolução da gripe Ainda não se pode estimar os efeitos da Pandemia. Baseados em evidências científicas e com a quantidade de estudos científicos realizados, algumas unidade de medida mensurará o impacto global da doença.