Discussão:Tratado de Zamora

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Último comentário: 21 de julho de 2022 de POS-67 no tópico Artigo pleno de equívocos

Data: do calendário Juliano (antigo) ou Gregoriano (actual)?[editar código-fonte]

A data indicada, 5 de Outubro de 1143, refere-se à data original (Juliano) ou à data Gregoriana? É que se for Juliana, na realidade estaremos a falar de 12 de Outubro de 1143 do calendário Gregoriano, dia em que devia ser celebrada a independência de Portugal (na "secretaria" pelo menos...).--Orlando F 20:07, 6 Outubro 2006 (UTC)

Significado do 5 de Outubro[editar código-fonte]

A celebração oficial que se assinala a 5 de Outubro, e aquela que determina o seu estatuto de feriado nacional, não é o Tratado de Zamora (1143), mas sim a Implantação da República (1910). Os Monárquicos tentam virar o bico ao prego, mas a data não era feriado no tempo da Monarquia, por isso não venham com tretas. Além do mais, o verdadeiro patriota considera que a data da independência é aquela em que os nossos antepassados a declararam (25 de Julho de 1139, após a vitória na Batalha de Ourique), não a data em que os nossos inimigos deram o braço a torcer. De resto, é uma questão de coerência: se a data da nossa Independência fosse a do reconhecimento pelo inimigo (05/10/1143) e não a da nossa declaração (25/07/1139), então, pela mesma lógica, o feriado comemorativo da Restauração dessa Independência deveria ser o do tratado em que Espanha a reconheceu (13/02/1668, Tratado de Lisboa) e não a data em que nós a declarámos (01/12/1640). Não vejo ninguém, monárquico ou republicano, comemorar o 13 de Fevereiro de 1668... Gazilion (discussão) 17h41min de 2 de outubro de 2017 (UTC)Responder

Não existe Tratado de Zamora[editar código-fonte]

Não existe um Tratado de Zamora e muito menos um documento assinado. O que houve foi um encontro em Zamora entre D. Afonso Henriques e Afonso VII, onde acordaram a soberania de Portugal, mas sem a assinatura de qualquer documento.

Artigo pleno de equívocos[editar código-fonte]

A única informação que nos chega dos documentos é a presença de Afonso Henriques, por essa altura, em Zamora, junto de Afonso VII. O dito "tratado de Zamora" é uma fantasia, pois nunca tal documento foi visto nem há referência ao mesmo, embora seja claro que o rei de Leão e Castela tenha reconhecido ao primeiro monarca português a qualidade de rei. Por uma razão muito simples: Afonso VII tinha assumido o título de imperador, que legitimaria tendo reis como vassalos, o que foi o caso com Afonso Henriques, embora este, na prática, não tenha vindo a assumir os seus compromissos de vassalagem. Ou seja, sabendo-se que Afonso Henriques esteve em Zamora alguns dias, incluindo 5 de outubro, não pode dizer-se que o dia 5 tem um significado especial nesse âmbito, tanto mais que, como já se disse, nada na documentação coeva alude à celebração de um tratado. Esse conhecimento (inexistente) seria essencial para fazer este tipo de afirmações, atendendo a que um tal documento nunca foi visto ao longo dos séculos. A haver um documento fundador da nacionalidade portuguesa, esse será a bula Manifestis probatum, que, aliás, é entendida como tal pelo Arquivo Nacional da Torre do Tombo, que a tem no topo da lista de documentos a salvar em caso de calamidade. POS-67 (discussão) 09h46min de 21 de julho de 2022 (UTC)Responder