Discussão:Paraquedismo

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Segundo a Federação Portuguesa de Paraquedismo, é Paraquedismo que se escreve.... -- Nuno Tavares 07:04, 14 Jun 2005 (UTC)

Segundo o meu dicionário, é Pára-quedismo... oh well.......... -- Nuno Tavares 07:06, 14 Jun 2005 (UTC)
Eu acredito no dicionário... ;o) Mschlindwein msg 11:55, 14 Jun 2005 (UTC)
Dicionários desatualizados não contam. O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 alterou a grafia na língua portuguesa, está em período de transição e terá obrigatoriedade a partir de 01 de janeiro de 2016. Cito[1]:
Pára-quedas ou paraquedas
A forma correta de escrita da palavra é paraquedas. A palavra pára-quedas passou a estar errada desde a entrada em vigor do Novo Acordo Ortográfico, em janeiro de 2009. Devemos utilizar o substantivo comum masculino paraquedas sempre que quisermos referir o artefato de lona, pano ou outro material que serve para diminuir a velocidade de queda de uma carga ou de uma pessoa, quando lançada do alto.

A palavra paraquedas é formada através de composição por justaposição do verbo parar mais o substantivo quedas. É um substantivo comum masculino de dois números, mantendo a mesma forma no singular e no plural: um paraquedas/dois paraquedas.

Exemplos:

Tenho uma grande vontade de saltar de paraquedas.
Já vi paraquedistas fazendo salto sem paraquedas.
Segundo o Novo Acordo Ortográfico, o hífen foi abolido nas palavras compostas por justaposição quando já se perdeu esta noção de composição. 

Exemplos: paraquedas, girassol, madressilva,… 

Além do hífen, a palavra pára-quedas perdeu também o acento agudo uma vez que, segundo o mesmo acordo, foi abolido o acento agudo diferencial utilizado na forma verbal pára do verbo parar. Assim, pára passa a para.

Antes do acordo: pára-quedas, pára-quedista, pára-quedismo,…
Depois do acordo: paraquedas, paraquedista, paraquedismo,…   

Segundo o novo acordo ortográfico:[editar código-fonte]

Segundo o dicionário que tenho também é pára-quedismo, mas com o novo acordo, continua com o hífen porque as regras se aplicam a prefixos (e "pára" é derivado de verbo), mas desaparece o acento diferencial, logo, para-quedismo. E acho que nenhuma Federação de esportes tem autonomia para mudar as regras gramaticais, ortográficas ou fonéticas de um idioma porque o idioma não é uma propriedade privada. Porque as Federações mudam arbitrariamente as regras convencionadas para o língua portuguesa: Ou por Anarquia, ou porque fugiram das aulas de português?



Contribuição de Luiz Eduardo Pesce de Arruda


O primeiro salto de paraquedas no Brasil foi realizado pelo então tenente Antonio Pereira Lima, da Força Pública de São Paulo (atual Polícia Militar do Estado de São Paulo). Ele foi realizado a partir de uma aeronave conduzida pelo piloto norte-americano William Orthon Hoover, então instrutor das Escola de Aviação da Força Pública paulista. O salto, realizado em 01 de novembro de 1925 e amplamente noticiado pela imprensa, foi decorrente de uma emergência. Uma jovem francesa, chamada Jeanette Caillé, apresentou-se ao governo paulista como a primeira mulher paraquedista do mundo, propondo-se a saltar mediante remuneração. Os ingressos foram vendidos, em prol da construção do Hospital Cruz Azul (que até hoje atende dependentes de intyegrantes da Polícia Militar)mas, na véspera, a proponente informou que não estava em condições de saúde para saltar. Para não devolver o valor dos ingressos, tão necessários à construção do hospital, o coronel Pedro Dias de Campos, então comandante geral da Força Pública,decidiu que o salto ocorreria de qualquer maneira e, para tanto, escalou o tenente aviador Antonio Pereira Lima para saltar no lugar da francesa, o que foi feito, embora Pereira Lima nunca tivesse visto um paraquedas antes. Como não havia experiência de equipar-se um pararaquedista, as correias foram passadas cruzadas sob a virilha do tenente. Com o impacto da abvertura ele veio a desmaiar, caindo de pernas abertas sobre a capota do veículo do comandante geral. Pereira Lima não foi elogiado, mas os danos no capô do veículo foram ressarcidos ao Erário.

Referências