Dispensário de Alcântara
Este artigo ou seção pode conter informações desatualizadas. |
O Dispensário Popular de Alcântara foi inaugurado em 1893 com o nome de Dispensário da Rainha por ter sido criado pela rainha D. Amélia. É um edifício de solidariedade social inativado, fundado pela Rainha D. Amélia nos finais do século XIX. Encontra-se na freguesia dos Prazeres em Lisboa.
Está em processo de classificação como edifício de interesse municipal e está incluído na Zona Especial de Proteção do Palácio das Necessidades.
Em 1914 foi anexado aos Hospitais Civis, mas continuou a desempenhar as mesmas funções dirigidas às crianças: consultas externas, aulas de puericultura, fornecimento de leite em pó a recém-nascidos, consultas de enfermagem, tratamento de doenças crónicas como a tuberculose e a sífilis. Até 1910 dava a seguir às consultas uma refeição ligeira às crianças (leite aos mais pequenos e sopa e pão aos mais crescidos). De 1910 até 1930 o referitório esteve fechado, passando a dar após 1930 um copo de leite depois da consulta.
Em 1918 o diretor passou a ser o Dr. Fernando de Lancastre.[1]
Referências[editar | editar código-fonte]
- «Dispensário de Alcântara». Consultado em 23 de fevereiro de 2013 Lisboa Património Cultural.
- Dispensário de Alcântara / Dispensário Rainha D. Amélia na base de dados SIPA da Direção-Geral do Património Cultural
Lancastre, Fernando de (1932). O dispensario Popular de Alcantara como obra de protecção á infancia. Lisboa, Tip. Adolfo Mendonça
- ↑ Lancastre, Fernando de (1932). O dispensário Popular de Alcantara como obra de protecção à infância. Lisboa, Tip. Afonso Mendonça.