Dispensário de Alcântara

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Rainha D. Amélia, servindo sopa a crianças pobres no dispensário, no Natal de 1903.

O Dispensário Popular de Alcântara foi inaugurado em 1893 com o nome de Dispensário da Rainha por ter sido criado pela rainha D. Amélia. É um edifício de solidariedade social inativado, fundado pela Rainha D. Amélia nos finais do século XIX. Encontra-se na freguesia dos Prazeres em Lisboa.

Está em processo de classificação como edifício de interesse municipal e está incluído na Zona Especial de Proteção do Palácio das Necessidades.

Em 1914 foi anexado aos Hospitais Civis, mas continuou a desempenhar as mesmas funções dirigidas às crianças: consultas externas, aulas de puericultura, fornecimento de leite em pó a recém-nascidos, consultas de enfermagem, tratamento de doenças crónicas como a tuberculose e a sífilis. Até 1910 dava a seguir às consultas uma refeição ligeira às crianças (leite aos mais pequenos e sopa e pão aos mais crescidos). De 1910 até 1930 o referitório esteve fechado, passando a dar após 1930 um copo de leite depois da consulta.

Em 1918 o diretor passou a ser o Dr. Fernando de Lancastre.[1]

Referências[editar | editar código-fonte]

Lancastre, Fernando de (1932). O dispensario Popular de Alcantara como obra de protecção á infancia. Lisboa, Tip. Adolfo Mendonça

Este artigo é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o. Editor: considere marcar com um esboço mais específico.
  1. Lancastre, Fernando de (1932). O dispensário Popular de Alcantara como obra de protecção à infância. Lisboa, Tip. Afonso Mendonça.