Mostrar código-fonte de Eleição presidencial na Argentina em 2015

{{Info/Eleição presidencial
 |nome                        = Eleição presidencial na Argentina em 2015
 |local                       = Argentina
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 |data                        = [[22 de novembro]]<br />''Segundo turno''
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O segundo turno da '''eleição presidencial na [[Argentina]] em 2015''' foi realizado em 22 de novembro, em uma disputa entre o prefeito [[Mauricio Macri]] e o governador [[Daniel Scioli]]. O primeiro turno ocorreu em 25 de outubro, simultaneamente com as eleições legislativas e provinciais. Os candidatos classificados para o primeiro turno foram escolhidos nas primárias, realizadas em 9 de agosto.

A presidente [[Cristina Kirchner]] era inelegível para concorrer a um terceiro mandato por determinação da [[Constituição da Argentina|Constituição]]. O governador da [[Buenos Aires (província)|província de Buenos Aires]], Daniel Scioli, garantiu a indicação da coligação governista, a [[Frente para a Vitória]], sem oposição. Mauricio Macri, prefeito da [[Buenos Aires|cidade de Buenos Aires]], ganhou a indicação da coligação de centro-direita [[Cambiemos|Mudemos]] após derrotar Ernesto Sanz e [[Elisa Carrió]] nas primárias. [[Sergio Massa]], [[Peronismo|peronista]] dissidente, foi o candidato da aliança Uma Nova Alternativa. Além deles, Margarita Stolbizer, Nicolás del Caño e [[Adolfo Rodríguez Saá]] também alcançaram o número necessário de votos para disputarem o primeiro turno.

Durante boa parte da campanha, as pesquisas de opinião indicaram Scioli na liderança, com chances de vencer ainda no primeiro turno. No entanto, Scioli e Macri receberam no primeiro turno uma votação bastante próxima. Como nenhum presidenciável alcançou mais de 45% dos votos válidos ou 40% e uma vantagem de 10% em relação ao segundo candidato, a Argentina realizou o seu primeiro segundo turno da história. Na nova etapa da campanha, Macri passou a ser o favorito de acordo com as pesquisas e acabou sendo eleito presidente com 51,34% dos votos.

== Contexto político ==
{{AP|Governo Cristina Kirchner|Governo Néstor Kirchner|Política da Argentina}}
[[Imagem:Cristina y Néstor Kirchner - cierre de campaña.jpg|thumb|esquerda|[[Néstor Kirchner|Néstor]] e [[Cristina Kirchner]] comemorando os resultados eleitorais da [[Eleições gerais na Argentina em 2007|eleição de 2007]]]]

Nos últimos doze anos, [[Néstor Kirchner]] (2003–2007) e [[Cristina Kirchner]] (2007–2015) governaram o país — um período que ficou conhecido como ''[[kirchnerismo]]''.<ref name="Contexto">{{citar web |url=http://brasil.elpais.com/brasil/2015/04/05/internacional/1428261232_829704.html |título=Uma Argentina sem os Kirchner |publicado=El País |data=6 de abril de 2015 |acessodata=13 de agosto de 2015}}</ref> Desde que o casal comandava o país, a pobreza diminuiu de 57% para 25%, o desemprego caiu de 21% para 7% e muitos números macroeconômicos apresentaram melhorias (como o [[Produto Interno Bruto|PIB]] e o [[Produto Interno Bruto#PIB per capita|PIB per capita]], cujo valor mais que dobrou).<ref>{{citar web |url=http://oglobo.globo.com/mundo/pobreza-na-argentina-poe-em-duvida-dados-apresentados-pelo-governo-16415841 |título=Pobreza na Argentina põe em dúvida dados apresentados pelo governo |publicado=O Globo |data=12 de junho de 2015 |acessodata=13 de agosto de 2015}}</ref><ref name="A eleição argentina explicada para os não argentinos" /><ref>{{citar web |url=https://www.worldfinance.com/special-reports/a-history-of-economic-trouble-in-argentina |título=A history of economic trouble in Argentina |publicado=World Finance |autor=Tom Bailey |data=10 de março de 2016 |acessodata=12 de março de 2019}}</ref> Por outro lado, a inflação atingiu no início de 2015 um recorde do governo Kirchner, a economia encontrava-se estagnada e alguns indicadores do bem-estar apresentaram leve piora, como a qualidade da educação e o índice de desigualdade.<ref name="A eleição argentina explicada para os não argentinos" /><ref>{{citar web |url=http://veja.abril.com.br/noticia/economia/inflacao-na-argentina-atinge-o-maior-nivel-desde-inicio-da-era-kirchner/ |título=Inflação na Argentina atinge o maior nível desde início da era Kirchner |publicado=Veja |data=16 de janeiro de 2015 |acessodata=13 de agosto de 2015}}</ref><ref>{{citar web |url=http://br.reuters.com/article/topNews/idBRKCN0SI0H620151024 |título=Argentina decidirá em eleição presidencial a dimensão das mudanças na economia |publicado=Reuters |autor=Nicolas Misculin e Hugh Bronstein |data=24 de outubro de 2015 |acessodata=28 de outubro de 2015}}</ref>

A presidente incumbente integrava o [[Partido Justicialista]] (PJ) e foi reeleita na [[Eleições gerais na Argentina em 2011|eleição de 2011]] com 54% dos votos.<ref>{{citar web |url=http://en.mercopress.com/2013/10/26/sunday-election-an-anticipation-for-the-2015-post-cristina-fernandez-chapter |título=Sunday election, an anticipation for the 2015 post Cristina Fernandez chapter |publicado=Merco Press |data=26 de outubro de 2013 |acessodata=11 de agosto de 2015}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/southamerica/argentina/8845567/Argentina-Cristina-Kirchner-makes-history-as-shes-re-elected-president-in-landslide.html |título=Argentina: Cristina Kirchner makes history as she's re-elected president in landslide |publicado=The Telegraph |autor=Robin Yapp |data=24 de outubro de 2011 |acessodata=11 de agosto de 2015}}</ref> Iniciado em dezembro de 2011, o segundo mandato de Cristina aumentou a polarização política no país, especialmente pelo estilo confrontador da presidente e por divergências na condução da política econômica, como as restrições para a compra de dólares e a inflação.{{harvy|a|Alcántara, Buquet & Tagina|2018|p=21-22}}<ref>{{citar web |url=http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/12/cristina-kirchner-assume-presidencia-da-argentina-de-novo.html |título=Cristina Kirchner assume presidência da Argentina de novo |publicado=G1 |obra=Reuters |autor=Rosalba O'Brien |data=10 de dezembro de 2011 |acessodata=13 de março de 2019}}</ref> A presidente defendia seu legado citando os baixos níveis de desemprego, o baixo índice de endividamento externo e o que considerava como avanços na política externa.{{harvy|a|Alcántara, Buquet & Tagina|2018|p=23}} 

Como a [[Constituição da Argentina|Constituição]] estabelecia um limite de dois mandatos consecutivos para presidente, vários políticos da coalizão governista [[Frente para a Vitória]] (FPV) propuseram uma alteração na Constituição para permitir reeleições ilimitadas.<ref>{{citar web |url=http://www.nearshoreamericas.com/argentinas-elections-spell-hope-foreign-investment-global-openness/ |título=Argentina´s Elections Spell New Hope For Investment and Global Openness |publicado=Nearshore Americas |autor=Emily Stewart |data=27 de maio de 2015 |acessodata=11 de agosto de 2015}}</ref> A proposta foi fortemente rejeitada pelos partidos da oposição, e o FPV não conseguiu alcançar a maioria de dois terços no [[Congresso da Argentina|Congresso]] necessários para a aprovação. Com o governo longe de obter uma maioria de dois terços como resultado das eleições de meio de mandato de 2013, a coalizão desistiu da ideia de apresentar a proposta que permitiria que Cristina concorresse a um terceiro mandato em 2015.<ref>{{citar web |url=http://www.theguardian.com/world/2013/oct/28/argentina-voters-rebuff-cristina-fernandez-election |título=Argentinian voters rebuff Cristina Fernández, signalling end of era |publicado=The Guardian |autor=Jonathan Watts e Uki Gon |data=28 de outubro de 2013 |acessodata=11 de agosto de 2015}}</ref>{{harvy|b|Alles, Jones & Tchintian|2016|p=2}}

No final de junho de 2015, nas últimas semanas para registros de candidaturas, Kirchner anunciou que não concorreria a nenhum cargo eletivo nas eleições daquele ano. O seu filho, Máximo Kirchner, candidatou-se e foi eleito deputado por [[Santa Cruz (província da Argentina)|Santa Cruz]], berço político da família.<ref>{{citar web |url=http://brasil.elpais.com/brasil/2015/06/21/internacional/1434888624_154856.html |título=Kirchner não será candidata, mas lista terá seu filho e seus partidários |publicado=El País |autor=Carlos E. Cué |data=22 de junho de 2015 |acessodata=11 de agosto de 2015}}</ref><ref>{{citar web |url=http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2015/10/cunhada-e-filho-de-kirchner-eleitos-em-provincia-argentina-de-santa-cruz-4887065.html |título=Cunhada e filho de Kirchner eleitos em província argentina de Santa Cruz |publicado=Zero Hora |data=26 de outubro de 2015 |acessodata=28 de outubro de 2015}}</ref> A decisão de não concorrer a nenhum cargo surpreendeu analistas políticos, que acreditavam que ela tentaria uma vaga no [[Parlamento do Mercosul]] para ganhar o [[foro privilegiado]].<ref>{{citar web |url=http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/ansa/2015/06/22/apos-26-anos-cristina-kirchner-nao-sera-candidata-em-pleito.htm |título=Após 26 anos, Cristina Kirchner não será candidata em pleito |publicado=Uol |data=22 de junho de 2015 |acessodata=11 de agosto de 2015}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2015/04/1612757-futuro-de-cristina-kirchner-afeta-eleicao-presidencial-argentina.shtml |título=Futuro de Cristina Kirchner afeta eleição presidencial argentina |publicado=Folha de S.Paulo |autor=Mariana Carneiro |data=6 de abril de 2015 |acessodata=11 de agosto de 2015}}</ref> De acordo com pesquisas realizadas em 2015, Cristina chegou ao fim de seu mandato com um apoio popular de cerca de 40%, algo inédito na história política do país, onde a maioria dos presidentes deixavam o cargo com baixos índices de aprovação.<ref name="Contexto" /><ref>{{citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2015/07/1650761-poder-de-cristina-deve-continuar-em-novo-governo-argentino.shtml |título=Poder de Cristina deve continuar em novo governo argentino |publicado=Folha de S.Paulo |autor=Jonathan Gilbert |data=4 de julho de 2015 |acessodata=13 de agosto de 2015}}</ref> Na visão da ''[[Agence France-Presse]]'', dos três principais candidatos (Macri, Scioli e Massa), "nenhum se iguala em carisma, paixão e verborragia à atual chefe de Estado."<ref>{{citar web |url=https://www.correiodopovo.com.br/not%C3%ADcias/mundo/argentinos-come%C3%A7am-a-votar-para-escolher-sucessor-de-kirchner-1.185957 |título=Argentinos começam a votar para escolher sucessor de Kirchner |publicado=Correio do Povo |obra=AFP |data=25 de outubro de 2015 |acessodata=12 de março de 2019}}</ref>

== Processo eleitoral ==
{{AP|Eleições na Argentina}}
[[Imagem:Cristina emitiendo su voto en 2011.jpg|thumb|Kirchner votando nas eleições gerais de 2011]]

Pela legislação eleitoral vigente no país, para ser eleito presidente no primeiro turno o candidato deveria obter pelo menos 45% dos votos válidos ou 40% e uma vantagem de 10% em relação ao segundo colocado.<ref>{{citar web |url=http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/10/processo-eleitoral-na-argentina-lembra-o-do-brasil-dos-anos-1950.html |título=Processo eleitoral na Argentina lembra o do Brasil dos anos 1950 |publicado=G1 |autor=Amauri Arrais |data=22 de outubro de 2011 |acessodata=12 de agosto de 2015}}</ref>{{harvy|b|Alles, Jones & Tchintian|2016|p=1}} O [[Sistema eleitoral a duas voltas|segundo turno]] foi marcado para ser realizado no dia 22 de novembro, um domingo. A posse do presidente eleito estava programada para o dia 10 de dezembro.<ref name="Dia da posse">{{citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2015/06/1637772-na-argentina-principal-nome-da-oposicao-rejeita-aliancas-eleitorais.shtml |título=Na Argentina, principal nome da oposição rejeita alianças eleitorais |publicado=Folha de S.Paulo |autor=Mariana Carneiro |data=4 de junho de 2015 |acessodata=12 de agosto de 2015}}</ref><ref name="Cronograma das Eleições de 2015">{{citar web |url=http://www.elecciones.gov.ar/admin/ckfinder/userfiles/files/Cronograma_2015_INTERACTIVO.pdf |título=Cronograma Electoral |publicado=Direção Nacional Eleitoral |acessodata=4 de novembro de 2015}}</ref> Simultaneamente com a eleição presidencial, os eleitores elegeram pouco mais da metade dos assentos da Câmara dos Deputados, um terço do [[Senado da Argentina|Senado]], dezenove vagas no [[Parlamento do Mercosul]] e onze governos [[Províncias da Argentina|provinciais]]. Além disso, ao longo do ano de 2015, também ocorreram as eleições para o governo de outras doze províncias e o da capital federal [[Buenos Aires]].<ref>{{citar web |url=http://www.economiaemdia.com.br/EconomiaEmDia/pdf/destaque_depec_bradesco_30_06_15v2.pdf |título=Eleição presidencial argentina neste ano deverá ser a mais concorrida desde a redemocratização |publicado=Bradesco |autor=Felipe Wajskop França |data=9 de agosto de 2015 |acessodata=11 de agosto de 2015}}</ref><ref>{{citar web |url=http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/07/cedula-de-120-m-para-primarias-de-9-de-agosto-bate-recorde-na-argentina.html |título=Cédula de 1,20 m para as primárias de 9 de agosto bate recorde na Argentina |publicado=G1 |data=30 de julho de 2015 |acessodata=11 de agosto de 2015}}</ref>

A Argentina não possuía uma Justiça Eleitoral, e as eleições eram conduzidas pela Câmara Nacional Eleitoral (CNE), um órgão pertencente ao Ministério do Interior. Os candidatos ocupantes de cargos públicos não precisavam se desvincular para concorrer nas eleições, e era comum propagandas eleitorais em prédios oficiais e repartições públicas.<ref name="Sistema eleitoral">{{citar web |url=http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/10/processo-eleitoral-na-argentina-lembra-o-do-brasil-dos-anos-1950.html |título=Processo eleitoral na Argentina lembra o do Brasil dos anos 1950 |publicado=G1 |autor=Amauri Arrais |data=22 de outubro de 2011 |acessodata=28 de outubro de 2015}}</ref> Para as eleições de 2015, a CNE determinou, pela primeira vez, que os candidatos explicassem seus gastos de campanha através de uma lista detalhada dos gastos e da origem do dinheiro. O [[financiamento público de campanhas]] era escasso, e a maior parte dos recursos das campanhas eram provenientes de empresários simpatizantes dos candidatos. O limite de gastos para uma campanha presidencial era de 254 milhões de [[Peso argentino|pesos argentinos]]. De acordo com o jornal ''[[La Nación]]'', os gastos com as campanhas anteriores podem ter alcançado 1 bilhão de pesos.<ref name="Regras eleitorais">{{citar web |url=http://brasil.elpais.com/brasil/2015/04/06/internacional/1428326996_472833.html |título=Juízes argentinos tentam controlar o enorme gasto eleitoral |publicado=Em País |autor=Carlos E. Cué |data=7 de abril de 2015 |acessodata=28 de outubro de 2015}}</ref>

O sistema eleitoral argentino permitia que os partidos formassem [[Coligação política|coligações]]. Cada coligação poderia apresentar mais do que uma chapa presidencial, mas apenas a que obtivesse mais votos na primária prosseguiria para o primeiro turno. As Primárias Abertas, Simultâneas e Obrigatórias (PASO) foram criadas em 2009 e entraram em vigor pela primeira vez nas [[Eleições gerais na Argentina em 2011|eleições gerais de 2011]]. Para ser candidato no primeiro turno, um candidato, ou sua coligação, deve obter pelo menos 1,50% dos votos válidos.<ref>{{citar web |url=http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2015/08/argentinos-votam-em-eleicoes-primarias-que-sao-termometro-de-presidenciais-4821092.html |título=Argentinos votam em eleições primárias que são termômetro de presidenciais |publicado=Zero Hora |data=9 de agosto de 2015 |acessodata=12 de agosto de 2015}}</ref> As primárias servem para reduzir o número de candidatos ao primeiro turno, que, historicamente, era alto, sendo este um reflexo de um sistema partidário fragmentado.<ref name="A eleição argentina explicada para os não argentinos">{{citar web |url=http://brasil.elpais.com/brasil/2015/10/24/internacional/1445691975_994173.html |título=A eleição argentina explicada para os não argentinos |publicado=El País |data=26 de outubro de 2015 |acessodata=28 de outubro de 2015}}</ref>

A [[compra de votos]] era uma ferramenta comumente utilizada nas eleições argentinas. Para esta eleição, o diretor do Centro de Pesquisa e Ação Social, Rodrigo Zarazaga, afirmou: "As estratégias de compra de votos provavelmente influenciarão de 5% a 12% dos eleitores argentinos no domingo" (primeiro turno). Um exemplo de compra de votos ocorreu em Buenos Aires, onde eleitores que se comprometeram a votar em determinado candidato receberam "sacos recheados com garrafas de óleo de cozinha, macarrão e farinha." Segundo especialistas entrevistados pelo ''[[The New York Times]]'', a prática não era considerada ilegal.<ref>{{citar web |url=https://www.nytimes.com/2015/10/24/world/americas/argentina-elections-cristina-kirchner.html |título=New Scrutiny on Vote Buying as Argentine Elections Near |publicado=The New York Times |autor=Jonathan Gilbert |data=23 de outubro de 2015 |acessodata=16 de março de 2019}}</ref>

Segundo a Câmara Nacional Eleitoral, estavam habilitados para votar 32 064 323 eleitores. Com 11,8 milhões de eleitores (ou 37% do total), a [[Buenos Aires (província)|província de Buenos Aires]] era o colégio eleitoral mais importante, seguido pelas províncias de [[Córdova (província da Argentina)|Córdoba]] e [[Santa Fé (província)|Santa Fé]].<ref>{{citar web |url=http://www.ebc.com.br/noticias/internacional/2015/08/mais-de-32-milhoes-de-argentinos-escolhem-candidatos-presidente-em |título=Mais de 32 milhões de argentinos escolhem candidatos a presidente em primárias |publicado=EBC |data=9 de agosto de 2015 |acessodata=12 de março de 2019}}</ref> Os cidadãos residentes no exterior inscritos, estimados em cerca de quarenta mil, também estavam aptos a votar em seções eleitorais distribuídas em setenta países.<ref>{{citar web |url=http://www.vermelho.org.br/noticia/271919-7 |título=Mais de 40 mil argentinos votam no exterior |publicado=Vermelho |data=25 de outubro de 2015 |acessodata=28 de outubro de 2015}}</ref> No país, o voto era [[Voto obrigatório|obrigatório]] dos dezoito aos setenta anos, e [[Voto facultativo|facultativo]] a partir dos setenta e dos dezesseis aos dezoito anos de idade.<ref>{{citar web |url=http://www.minutouno.com/notas/356468-en-las-paso-del-9-agosto-podran-votar-chicos-15-anos |título=En las PASO del 9 de agosto podrán votar chicos de 15 años |publicado=Minuto Uno |acessodata=12 de agosto de 2015}}</ref>{{harvy|b|Alles, Jones & Tchintian|2016|p=2}} Ainda, a eleição presidencial de 2015 foi a primeira em que os jovens entre 16 e 17 anos puderam votar.<ref>{{citar web |url=https://www.lanacion.com.ar/1609848-el-voto-joven-debuto-con-un-80-de-presentismo-y-opiniones-divididas |título=El "voto joven" debutó con un 80% de presentismo y opiniones divididas |publicado=La Nacion |autor=Mauricio Giambartolomei |data=12 de agosto de 2013 |acessodata=12 de março de 2019}}</ref><ref>{{citar web |url=https://operamundi.uol.com.br/noticia/41270/argentina-32-milhoes-votam-nas-primarias-neste-domingo-entenda-como-funciona-a-eleicao |título=Argentina: 32 milhões votam nas primárias neste domingo; entenda como funciona a eleição |publicado=Opera Mundi |autor=Vanessa Martina Silva |data=9 de agosto de 2013 |acessodata=12 de março de 2019}}</ref>

== Candidaturas ==
<!---Os principais candidatos à presidência foram [[Daniel Scioli]], [[Mauricio Macri]] e Sergio Massa.<ref>{{citar web |url=http://www.osul.com.br/argentina-votou-no-domingo-em-eleicoes-para-presidencia-do-pais-encerrando-a-era-kirchner/ |título=A Argentina votou no domingo em eleições para presidente do país, encerrando a era Kirchner |publicado=O Sul |data=26 de outubro de 2015 |acessodata=31 de outubro de 2015}}</ref><ref name="Primeiro turno">{{citar web |url=http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/10/argentina-vai-urnas-em-eleicoes-que-marcam-o-fim-da-era-kirchner.html |título=Argentina vai às urnas em eleições que marcam o fim da era Kirchner |publicado=G1 |data=24 de outubro de 2015 |acessodata=28 de outubro de 2015}}</ref> Desde o ano de 2013, eles alternaram-se no comando das pesquisas de opinião pública.<ref>{{citar web |url=http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/08/150808_primarias_argentina_mc_ab |título=Argentina pós-Kirchner: primárias apontam os favoritos |publicado=BBC Brasil |autor=Marcia Carmo |data=8 de agosto de 2015 |acessodata=11 de agosto de 2015}}</ref>

Nicolás Del Caño nasceu em [[Córdoba (Argentina)|Córdoba]], e iniciou sua militância política em um grêmio estudantil de ensino médio.<ref>{{citar web |url=http://www.diariouno.com.ar/mendoza/Este-es-Nicolas-Del-Cao-el-candidato-revelacion-de-las-PASO-en-Mendoza-20130813-0017.html |título=Este es Nicolás Del Caño, el candidato revelación de las PASO en Mendoza |publicado=UNO |autor=Luciana Morán |data=13 de agosto de 2013 |acessodata=31 de outubro de 2015}}</ref> Mudou-se para Mendoza afim formar o [[Partido de los Trabajadores Socialistas (Argentina)|Partido de los Trabajadores Socialistas]] local e graduou-se em sociologia pela [[Universidade Nacional de Cuyo]]. Em 2011, candidatou-se a governador de Mendoza e recebeu 1,6% dos votos.<ref>{{citar web |url=http://www.elecciones.gov.ar/estadistica/archivos/2011_nacionales/resultados_nacionales_2011_mendoza.pdf |título=Elecciones nacionales - 13 - Distrito Mendoza |publicado=Direção Nacional Eleitoral |data=23 de outubro de 2011 |acessodata=31 de outubro de 2015}}</ref> Nas eleições legislativas de 2013, elegeu-se deputado nacional com 14% dos votos.<ref>{{citar web |url=http://www.elecciones.gov.ar/escrutinios-definitivos/Mendoza.pdf |título=Mendoza – Diputados Nacionales |publicado=Direção Nacional Eleitoral |acessodata=31 de outubro de 2015}}</ref> Em 2015, ficou em segundo lugar na eleição para intendente de Mendoza.<ref>{{citar web |url=http://www.losandes.com.ar/article/el-fit-quedo-segundo-desplazo-al-pj-y-gano-un-edil |título=El FIT quedó segundo, desplazó al PJ y ganó un edil |publicado=Los Andes |autor=Cinthia Olivera |data=4 de maio de 2015 |acessodata=31 de outubro de 2015}}</ref> --->

=== Definição das coligações e pré-candidatos ===

A coligação [[Frente para a Vitória]], fundada nas eleições de 2003, manteve sua aliança para 2015. Além do maior partido político do país, o [[Partido Justicialista|Justicialista]], também era composta por outras doze agremiações.<ref>{{citar web |url=http://www.diagonales.com/mas-noticias/220092-mas-de-15-agrupaciones-acompa-aran-al-pj-en-el-fpv.html |título=Más de 15 agrupaciones acompañarán al PJ en el FpV |publicado=Diagonales |data=7 de junho de 2015 |acessodata=1º de novembro de 2015}}</ref>
<ref name="Lista de todas as coligações">{{citar web |url=http://www.electoral.gov.ar/pdf/alianzas_paso_2015.pdf |título=Elecciones Primarias, Abiertas, Simultáneas y Obligatorias 2015 |publicado=Câmara Nacional Eleitoral |acessodata=1º de novembro de 2015}}</ref> Inicialmente, era esperado que o ministro [[Florencio Randazzo]], o favorito da presidente, pleiteasse a indicação à presidência. Em meados de junho, o governador e ex-vice-presidente [[Daniel Scioli]] anunciou que [[Carlos Zanini]], um dos colaboradores governistas mais próximos de Cristina Kirchner, seria seu candidato à vice-presidência.<ref>{{citar web |url=http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,moderado-aceita-como-vice-ideologo-do-kirchnerismo-imp-,1708509 |título=Moderado aceita como vice ideólogo do kirchnerismo |publicado=O Estado de São Paulo |autor=Rodrigo Cavalheiro |data=18 de junho de 2015 |acessodata=1º de novembro de 2015}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.valor.com.br/internacional/4097276/argentina-cristina-poe-homem-de-confianca-como-vice-de-daniel-scioli |título=Argentina: Cristina põe homem de confiança como vice de Daniel Scioli |publicado=Valor |autor=Marli Olmos |data=16 de junho de 2015 |acessodata=1º de novembro de 2015}}</ref><ref>{{citar web |url=http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/zanini-aceita-ser-vice-de-scioli-para-eleicoes-argentinas |título=Zanini aceita ser vice de Scioli para eleições argentinas |publicado=Exame |obra=EFE |data=17 de junho de 2015 |acessodata=1º de novembro de 2015}}</ref> A escolha de Zanini fez com que Scioli, considerado um peronista moderado e não kirchnerista, mas próximo ao governo cessante, ganhasse mais apoio dentro da coligação.<ref>{{citar web |url=http://www.valor.com.br/internacional/4099240/ministro-argentino-desiste-de-candidatura-eleicao-presidencial |título=Ministro argentino desiste de candidatura à eleição presidencial |publicado=Valor |autor=Marli Olmos |data=18 de junho de 2015 |acessodata=1º de novembro de 2015}}</ref><ref>{{citar web |url=http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/06/ministro-pro-kirchner-desiste-de-disputar-presidencia-na-argentina.html |título=Ministro pró-Kirchner desiste de disputar presidência na Argentina |publicado=G1 |obra=France Presse |data=18 de junho de 2015 |acessodata=1º de novembro de 2015}}</ref><ref>{{citar web |url=http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/internacional/2015/06/18/scioli-sera-unico-candidato-do-governo-em-primarias-eleitorais-na-argentina.htm |título=Scioli será único candidato do governo em primárias eleitorais na Argentina |publicado=Reuters |data=18 de junho de 2015 |acessodata=1º de novembro de 2015}}</ref> Poucos dias depois, Randazzo, a pedido da própria Cristina, anunciou sua desistência das primárias, bem como que não concorreria a governador de Buenos Aires.<ref>{{citar web |url=http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,kirchnerismo-unifica-candidatura-a-eleicao-presidencial,1708918 |título=Kirchnerismo unifica candidatura à eleição presidencial |publicado=O Estado de São Paulo |autor=Rodrigo Cavalheiro |data=18 de junho de 2015 |acessodata=1º de novembro de 2015}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.gazetadopovo.com.br/mundo/cristina-abre-caminho-para-governador-concorrer-a-presidencia-7ebdyk9b3pzoemch6txg1sjo4 |título=Cristina abre caminho para governador concorrer à Presidência |publicado=Gazeta do Povo |data=18 de junho de 2015 |acessodata=1º de novembro de 2015}}</ref>

No lado oposicionista, algumas lideranças partidárias, como Macri, Massa, o senador [[Ernesto Sanz]], a deputada [[Margarita Stolbizer]] e o governador [[Hermes Binner]], fizeram reuniões acerca da possibilidade de formarem uma ampla aliança que enfrentaria o candidato governista escolhido.<ref>{{citar web |url=http://tiempo.infonews.com/nota/154563/a-tres-dias-de-inscribir-las-alianzas-naufraga-la-idea-de-un-gran-acuerdo-opositor |título=A tres días de inscribir las alianzas, naufraga la idea de un gran acuerdo opositor |publicado=Tiempo |autor=Claudio Mardones |data=7 de junho de 2015 |acessodata=1º de novembro de 2015}}</ref> Entretanto, Macri acabou rejeitando formar uma aliança com Massa antes do primeiro turno, afirmando que ele era "uma alternativa dentro do Partido Justicialista, e pensamos em algo diferente."<ref>{{citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2015/06/1637772-na-argentina-principal-nome-da-oposicao-rejeita-aliancas-eleitorais.shtml |título=Na Argentina, principal nome da oposição rejeita alianças eleitorais |publicado=Folha de S.Paulo |autor=Mariana Carneiro |data=4 de junho de 2015 |acessodata=1º de novembro de 2015}}</ref><ref>{{citar web |url=http://noticias.terra.com.br/mundo/america-latina/candidato-de-centro-direita-a-presidencia-da-argentina-rejeita-pacto-com-oposicao,03216d19c6f1c2fc541b9a9d3312ca7cuikzRCRD.html |título=Candidato de centro-direita à Presidência da Argentina rejeita pacto com oposição |publicado=Terra |autor=Nicolas Misculin |data=5 de junho de 2015 |acessodata=1º de novembro de 2015}}</ref>

Em março de 2015, o congresso da [[União Cívica Radical]] (UCR) aprovou integrar uma aliança com o partido de centro-direita [[Proposta Republicana]] (PRO).<ref>{{citar web |url=http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/03/social-democratas-se-unem-frente-de-direita-contra-kirchner.html |título=Social-democratas se unem à frente de direita contra Kirchner |publicado=G1 |data=15 de março de 2015 |acessodata=31 de outubro de 2015}}</ref> A UCR era o partido mais antigo do país e tinha mais de trezentos prefeitos espalhados por todo o território nacional, dando ao eventual candidato da coligação, Macri, presença nacional, decisiva para sua eventual vitória.<ref>{{citar web |url=http://brasil.elpais.com/brasil/2015/03/15/internacional/1426427836_886088.html |título=Grande partido opositor argentino se une à direita para as eleições |publicado=El País |autor=Francisco Perefil |data=16 de março de 2015 |acessodata=31 de outubro de 2015}}</ref>{{harvy|a|Alcántara, Buquet & Tagina|2018|p=26}} Com a saída da UCR, foi desfeita a coligação Frente Ampla Unen, formada por partidos de viés [[Socialismo democrático|socialistas-democratas]] e [[Liberalismo social|liberalistas-sociais]] como a Coalizão Cívica e a Geração para um Encontro Nacional.<ref>{{citar web |url=http://www.infobae.com/2015/03/15/1715956-el-radicalismo-decidio-acompanar-mauricio-macri |título=El radicalismo decidió acompañar a Mauricio Macri |publicado=Infobae |data=15 de março de 2015 |acessodata=31 de outubro de 2015}}</ref> Em junho, o PRO, a UCR, a Coalizão Cívica e outros três partidos formalizaram uma coligação, que recebeu o nome "[[Cambiemos|Mudemos]]" ("''Cambiemos''", em espanhol).<ref name="Lista de todas as coligações" /><ref>{{citar web |url=http://www.infobae.com/2015/06/10/1734501-el-pro-la-ucr-y-la-cc-oficializaron-su-alianza-y-cerraron-la-puerta-al-frente-renovador |título=El PRO, la UCR y la CC oficializaron su alianza y cerraron la puerta al Frente Renovador |publicado=Infobae |data=10 de junho de 2015 |acessodata=31 de outubro de 2015}}</ref><ref>{{citar web |url=http://losandes.com.ar/article/macri-sanz-y-carrio-anotaron-el-frente-cambiemos |título=Macri, Sanz y Carrió anotaron el frente “Cambiemos” |publicado=Los Andes |data=11 de junho de 2015 |acessodata=31 de outubro de 2015}}</ref> Além de Macri, a Mudemos apresentou outros dois candidatos à presidência: Sanz e a deputada [[Elisa Carrió]].<ref name="Unidos por Uma Nova Alternativa"/>

No final de abril de 2015, Massa e o governador de Córdoba, [[José Manuel de la Sota]], formalizaram um acordo para a criação de uma coligação que representasse uma opção de oposição peronista.<ref>{{citar web |url=http://www.lanacion.com.ar/1788693-sergio-massa-y-jose-manuel-de-la-sota-presentaron-su-acuerdo-para-las-paso-presidenciales |título=Sergio Massa y José Manuel De la Sota presentaron su acuerdo para las PASO presidenciales |publicado=La Nación |data=29 de abril de 2015 |acessodata=1º de novembro de 2015}}</ref> A coligação foi intitulada de Unidos por Uma Nova Alternativa, e teve em sua composição um total de sete partidos.<ref name="Lista de todas as coligações" /><ref name="Unidos por Uma Nova Alternativa">{{citar web |url=http://www.clarin.com/politica/Macri-Sanz-Carrio-mostraron-primarias_0_1404459770.html |título=Macri, Sanz y Carrió se mostraron juntos a una semana de las primarias |publicado=Clarín |data=1º de agosto de 2015 |acessodata=31 de outubro de 2015}}</ref> O senador [[Adolfo Rodríguez Saá]] também foi convidado a integrar a aliança, mas ele preferiu continuar na Compromisso Federal, que o indicou como candidato único a presidente.<ref name="Lista de todas as coligações" /><ref name="Unidos por Uma Nova Alternativa" />

A Frente de Esquerda e dos Trabalhadores (FIT), formada em abril de 2011, manteve seu acordo para as eleições de 2015.<ref>{{citar web |url=http://www.laizquierdadiario.com/La-historica-votacion-en-Mendoza-y-las-elecciones-primarias-del-Frente-de-Izquierda |título=La histórica votación en Mendoza y las elecciones primarias del Frente de Izquierda |publicado=La Izquierda Diario |autor=Matías Maiello |data=24 de junho de 2015 |acessodata=1º de novembro de 2015}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.pagina12.com.ar/diario/elpais/1-167161-2011-04-28.html |título=La izquierda presentó su fórmula |publicado=Pagina 12 |autor=driana Meyer |data=28 de abril de 2015 |acessodata=1º de novembro de 2015}}</ref> Outras duas coligações formadas por partidos de esquerda apresentaram candidatos: a Novo MÁS e a MST - Nova Esquerda.<ref name="Lista de todas as coligações" /> Com posicionamentos de centro-esquerda, foi criada a coligação Progressistas, constituída por quatro partidos, que apresentou Stolbizer como sua única candidata.<ref>{{citar web |url=http://www.ellitoral.com.ar/367134/Progresistas-ante-Justicia-Electoral |título=“Progresistas” ante Justicia Electoral |publicado=El Litoral |data=24 de junho de 2015 |acessodata=1º de novembro de 2015}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.lanacion.com.ar/1835676-stolbizer-no-hubo-nada-mas-funcional-al-oficialismo-que-la-destruccion-de-unen |título=Stolbizer: "No hubo nada más funcional al oficialismo que la destrucción de UNEN" |publicado=La Nación |data=11 de outubro de 2015 |acessodata=1º de novembro de 2015}}</ref>

=== Lista dos candidatos ===
Os candidatos incluídos na tabela abaixo foram classificados para o primeiro turno, e estão ordenados de acordo com as votações recebidas, em ambos os turnos, em ordem crescente.

{| class="wikitable" style="text-align:center;"
|-
! colspan="3" style="width:25%;"| Candidato, idade, partido político e vice
! Cargo
! Logo de campanha
! style="width:48%;"| Detalhes
|-
| style="background:lavender;"| '''[[Mauricio Macri]]''' ({{Idade até data|8|2|1959|25|10|2015}})<br>[[Cambiemos|Mudemos]]<br>Vice: [[Gabriela Michetti]]<ref name="Mauricio Macri">{{citar web |url=http://www.argentinaelecciones.com/candidato-presidencial-2015-mauricio-macri-34.html |título=Mauricio Macri: Candidato presidencial |publicado=Argentina elecciones |data= |acessodata=11 de agosto de 2015}}</ref>  
| [[Imagem:Presidente Macri en el Sillón de Rivadavia - 1.jpg|80px|Mauricio Macri]]
| style="background-color:#FFD700;" |
| '''Prefeito de [[Buenos Aires]]'''<br />{{Pequeno|(desde 2007)}}
| [[Imagem:Slogan de campanha de Mauricio Macri.png|100px]]
| Macri iniciou sua carreira na iniciativa privada, trabalhando nas empresas do pai. Iniciou sua vida pública em 1995 ao ser eleito presidente do [[Club Atlético Boca Juniors|Boca Juniors]]. Em 2005, elegeu-se deputado nacional e em 2007 foi eleito prefeito de [[Buenos Aires]].<ref>{{citar web |url=https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2015/11/1709756-conheca-mauricio-macri-que-assumira-presidencia-da-argentina.shtml |título=Conheça Mauricio Macri, que assume Presidência da Argentina |publicado=Folha de S. Paulo |autor=Sylvia Colombo |data=23 de novembro de 2015 |acessodata=12 de março de 2019}}</ref><ref>{{citar web |url=https://www.pragmatismopolitico.com.br/2015/11/conheca-mauricio-macri-o-novo-presidente-da-argentina.html |título=Conheça Maurício Macri, o novo presidente da Argentina |publicado=Pragmatismo Político |data=23 de novembro de 2011 |acessodata=12 de março de 2019}}</ref><ref>{{citar web |url=https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151123_perfil_macri_mc_cc |título=Macri, o ex-cartola do futebol que governará a Argentina |publicado=BBC |autor=Marcia Carmo |data=23 de novembro de 2011 |acessodata=12 de março de 2019}}</ref> Em 2011, cogitou disputar a presidência da República contra Kirchner, mas optou pela candidatura à reeleição, a qual venceu no segundo turno.<ref>{{citar web |url=https://guiadoscuriosos.uol.com.br/blog/2011/05/17/castrilli-lembra-e-candidato-a-prefeito-em-buenos-aires |título=Castrilli, lembra?, é candidato a prefeito em Buenos Aires |publicado=Uol |autor=Marcelo Duarte |data=17 de maio de 2011 |acessodata=12 de março de 2019}}</ref><ref>{{citar web |url=https://www.lanacion.com.ar/1393853-macri-y-filmus-se-enfrentan-una-eleccion-con-alto-impacto-a-nivel-nacional |título=El jefe de gobierno fue reelecto por amplio margen |publicado=La Nación |data=1 de agosto de 2011 |acessodata=12 de março de 2019}}</ref> De centro-direita e único candidato não-peronista viável, candidatou-se à presidência em 2015 apresentando um discurso de mudança e propondo [[Liberalismo econômico|liberalizar a economia]].<ref>{{citar web |url=https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2015/11/22/interna_internacional,710482/argentina-tem-novo-presidente-o-liberal-mauricio-macri.shtml |título=Argentina tem novo presidente: o liberal da direita Mauricio Macri |publicado=Em |obra=Estado de Minas |data=22 de novembro de 2015 |acessodata=12 de março de 2019}}</ref><ref>{{citar web |url=http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2015-11/pesquisas-na-argentina-dao-vantagem-ao-candidato-da-oposicao-mauricio |título=Pesquisas na Argentina dão vantagem ao candidato da oposição Mauricio Macri |publicado=Agência Brasil |autor=Monica Yanakiew |data=12 de novembro de 2015 |acessodata=12 de março de 2019}}</ref>{{harvy|b|Alles, Jones & Tchintian|2016|p=2}}
|-
| style="background:lavender;"| '''[[Daniel Scioli]]''' ({{Idade até data|13|1|1957|25|10|2015}})<br>[[Frente para a Vitória]]<br>Vice: [[Carlos Zannini]]<ref name="Daniel Scioli">{{citar web |url=http://www.argentinaelecciones.com/candidato-presidencial-2015-daniel-scioli-32.html |título=Daniel Scioli: Candidato presidencial |publicado=Argentina elecciones |data= |acessodata=11 de agosto de 2015}}</ref>
| [[Imagem:Daniel Scioli October 2015.jpg|80px|Daniel Scioli]]
| style="background-color:#75AADB;" |
| '''Governador da [[Buenos Aires (província)|Província de Buenos Aires]]'''<br />{{Pequeno|(desde 2007)}}
| [[Imagem:Slogan de campanha de Daniel Scioli.png|100px]]
| Ex-esportista e empresário, Scioli entrou para a política em 1997 como deputado nacional.<ref name="Perfil de Daniel Scioli-1">{{citar web |url=http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/ansa/2015/10/23/perfildaniel-scioli-o-ex-atleta-que-pode-virar-presidente.htm |título=Perfil/Daniel Scioli, o ex-atleta que pode virar presidente |publicado=Uol |data=26 de outubro de 2015 |acessodata=31 de outubro de 2015}}</ref><ref name="Perfil de Daniel Scioli-2">{{citar web |url=http://ucho.info/argentina-tem-eleicao-presidencial-no-domingo-apoiado-por-cristina-de-kirchner-daniel-scioli-e-favorito |título=Argentina tem eleição presidencial no domingo; apoiado por Cristina de Kirchner, Daniel Scioli é favorito |publicado=Ucho Info |data=24 de outubro de 2015 |acessodata=31 de outubro de 2015}}</ref> Foi o vice-presidente durante o governo de Néstor, mantendo relações tensas com o casal.<ref name="Perfil de Daniel Scioli-1"></ref><ref name="Perfil de Daniel Scioli-2"></ref>{{harvy|b|Alles, Jones & Tchintian|2016|p=2}} Em 2007, deixou a vice-presidência para se tornar governador de Buenos Aires, reelegendo-se em 2011 com uma votação expressiva.<ref name="Perfil de Daniel Scioli-1" /> Scioli concorreu à presidência em 2015 propondo uma "continuidade com mudanças."<ref>{{citar web |url=https://www.publico.pt/2015/10/25/mundo/noticia/dois-candidatos-para-a-casa-rosada-1712249 |título=Dois candidatos para a Casa Rosada |publicado=Público |autor=Rita Siza |data=25 de outubro de 2015 |acessodata=12 de março de 2019}}</ref><ref>{{citar web |url=http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/11/eleicoes-na-argentina-marcam-fim-do-estilo-kirchner-de-governar.html |título=Eleições na Argentina marcam fim do estilo Kirchner de governar |publicado=G1 |autor=Marcia Carmo |data=25 de novembro de 2015 |acessodata=12 de março de 2019}}</ref><ref>{{citar web |url=https://www.bbc.com/mundo/noticias/2015/11/151118_elecciones_argentina_daniel_scioli_vs |título=Daniel Scioli: el candidato atrapado entre el kirchnerismo y la autonomía |publicado=BBC |autor=Veronica Smink |data=20 de novembro de 2015 |acessodata=12 de março de 2019}}</ref>{{harvy|a|Alcántara, Buquet & Tagina|2018|p=27}} Cristina optou por apoiá-lo pois Scioli era considerado o candidato governista com mais chances de vitória.<ref>{{citar web |url=https://www.valor.com.br/internacional/4097276/argentina-cristina-poe-homem-de-confianca-como-vice-de-daniel-scioli |título=Argentina: Cristina põe homem de confiança como vice de Daniel Scioli |publicado=Valor |autor=Marli Olmos |data=16 de junho de 2015 |acessodata=12 de março de 2019}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.portugues.rfi.fr/mundo/20151026-domingo-de-eleicoes-na-argentina-colombia-guatemala-e-haiti |título=Argentina, Colômbia, Guatemala e Haiti foram a votos |publicado=Rfi português |data=26 de outubro de 2015 |acessodata=26 de outubro de 2015}}</ref>{{harvy|b|Alles, Jones & Tchintian|2016|p=2}}
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| style="background:lavender;"| '''[[Sergio Massa]]''' ({{Idade até data|28|4|1972|25|10|2015}})<br>Unidos por uma Nova Alternativa<br>Vice: [[Gustavo Sáenz]]<ref name="Sergio Massa">{{citar web |url=http://www.argentinaelecciones.com/candidato-presidencial-2015-sergio-massa-36.html |título=Sergio Massa: Candidato presidencial |publicado=Argentina elecciones |data= |acessodata=11 de agosto de 2015}}</ref>
| [[Imagem:Sergio Massa (cropped).jpg|80px|Sergio Massa]]
| style="background-color:#0E3C61;" |
| '''Deputado Nacional pela Província de Buenos Aires'''<br />{{Pequeno|(desde 2013)}}<ref name="Sergio Massa"></ref>
| [[Imagem:Slogan de campanha de Sergio Massa.png|100px]]
| Advogado, Massa foi eleito deputado provincial aos 27 anos de idade.<ref>{{citar web |url=http://www.teledoce.com/telemundo/nacionales/elecciones-argentinas-el-perfil-de-sergio-massa/ |título=Elecciones argentinas: el perfil de Sergio Massa |publicado=Tele |acessodata=2 de novembro de 2015}}</ref> Foi chefe de gabinete de Cristina (2008-2009) e prefeito de [[Tigre (partido)|Tigre]].<ref>{{citar web |url=http://www.lanacion.com.ar/1609593-massa-un-tiempista-que-busca-capitalizar-su-ascenso |título=Massa, un "tiempista" que busca capitalizar su ascenso |publicado=La Nación |autor=Marcelo Veneranda |data=11 de agosto de 2013 |acessodata=2 de novembro de 2015}}</ref> Em 2010, rompeu com o kirchneirismo e foi um dos fundadores da Frente Renovadora, criada para contrapor o kirchnerismo dentro do [[Peronismo|campo peronista]]. Em 2013, elegeu-se deputado nacional.<ref>{{citar web |url=http://noticias.terra.com.br/mundo/america-latina/sergio-massa-o-jovem-peronista-que-desponta-como-sucessor-de-cristina-kirchner,958ed6bdf4380410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html |título=Sergio Massa, o jovem peronista que desponta como sucessor de Cristina Kirchner |publicado=Terra |data=17 de agosto de 2013 |acessodata=31 de outubro de 2015}}</ref><ref>{{citar web |url=https://www.washingtonpost.com/news/monkey-cage/wp/2013/10/31/electoral-reforms-and-a-fragmented-party-system-argentina-post-election-report/ |título=Cristina Fernández de Kirchner wins, but not by enough: Argentina post-election report |publicado=Washington Post |autor=Julia Pomares |data=31 de outubro de 2013 |acessodata=31 de outubro de 2015}}</ref> Sua candidatura à presidência em 2015 foi apresentada como uma alternativa ao kirchnerismo, ala mais radical do peronismo. Assim, amealhou votos tanto de eleitores peronistas quanto dos que desejavam uma mudança.<ref>{{citar web |url=https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2015/10/1697372-terceiro-colocado-sergio-massa-torna-eleicao-na-argentina-imprevisivel.shtml |título=Terceiro colocado, Sergio Massa torna eleição na Argentina imprevisível |publicado=Folha de S. Paulo |autor=Mariana Carneiro |data=23 de outubro de 2015 |acessodata=12 de março de 2019}}</ref><ref>{{citar web |url=https://brasil.elpais.com/brasil/2015/05/02/internacional/1430528373_591864.html |título=Aspirante a presidente argentino exibe força política e lota estádio |publicado=El País |autor=Carlos E. Cué |data=2 de maio de 2015 |acessodata=12 de março de 2019}}</ref>
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| style="background:lavender;"| '''[[Nicolás Del Caño]]''' ({{Idade até data|6|2|1980|25|10|2015}})<br>Frente de Esquerda e dos Trabalhadores<br>Vice: [[Myriam Bregman]]<ref name="Nicolás Del Caño">{{citar web |url=http://www.argentinaelecciones.com/candidato-presidencial-2015-nicolas-del-cano-42.html |título=Nicolás Del Caño: Candidato presidencial |publicado=Argentina elecciones |data= |acessodata=11 de agosto de 2015}}</ref>
| [[Imagem:Nicolás Del Caño (cropped).jpg|80px|Nicolás Del Caño]]
| style="background-color:red;" |
| '''Deputado Nacional por [[Mendoza (província)|Mendoza]]'''<br />{{Pequeno|(desde 2013)}}<ref name="Nicolás Del Caño"></ref>
| [[Imagem:Slogan de campanha de Nicolás Del Caño.png|100px]]
| O mais jovem dos candidatos à presidência, Del Caño representava uma opção de [[extrema-esquerda]].<ref>{{citar web |url=https://www.lanacion.com.ar/1817973-del-cano-rompio-todos-los-pronosticos-y-supero-a-altamira-en-la-interna-de-la-izquierda |título=Del Caño rompió todos los pronósticos y superó a Altamira en la interna de la izquierda |publicado=La Nación |autor=Iván Ruiz |data=10 de agosto de 2015 |acessodata=12 de março de 2019}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.izquierdadiario.es/Golpe-de-timon-en-Argentina-y-el-millon-de-votos-del-FIT?id_rubrique=2653 |título=Golpe de timón en Argentina y el millón de votos del FIT |publicado=Izquierda Diario |autor=Jimena Vergara |data=28 de outubro de 2015 |acessodata=12 de março de 2019}}</ref><ref>{{citar web |url=https://www.telesurenglish.net/opinion/Argentina-Voters-Reaffirm-Support-for-Change-20150816-0007.html |título=Argentina: Voters Reaffirm Support for Change |publicado=Telesur |autor=Federico Fuentes |data=16 de agosto de 2015 |acessodata=12 de março de 2019}}</ref>  Desde a adolescência militava no [[Partido Socialista dos Trabalhadores (Argentina)|Partido Socialista dos Trabalhadores]] e participou ativamente do movimento estudantil em sua época como universitário.<ref name="CIDOB">{{citar web |url=https://www.cidob.org/biografias_lideres_politicos/america_del_sur/argentina/elecciones_presidenciales_de_2015_en_argentina |título=Elecciones presidenciales de 2015 en Argentina |publicado=Barcelona Center for International Affairs |autor=Roberto Ortiz de Zárate |data=13 de fevereiro de 2018 |acessodata=12 de março de 2019}}</ref> Concorreu, sem sucesso, a governador de Mendoza em 2011.<ref>{{citar web |url=http://www.unidiversidad.com.ar/del-cano-se-postula-como-candidato-a-diputado-por-la-provincia-de-buenos-aires |título=Del Caño ahora es bonaerense |publicado=Unidiversidad |data=14 de março de 2017 |acessodata=12 de março de 2019}}</ref> Em 2013, ganhou notoriedade nacional ao ser um dos três deputados nacionais eleitos pela Frente de Esquerda e dos Trabalhadores, recebendo 14% dos votos em Mendoza.<ref name="CIDOB"></ref> Em junho de 2015, obteve 17% dos votos na disputa pela prefeitura de [[Mendoza]], alcançando o segundo lugar.<ref>{{citar web |url=http://www.laizquierdadiario.com/Lo-que-realmente-PASO-en-el-Frente-de-Izquierda |título=Lo que realmente PASO en el Frente de Izquierda |publicado=La Izquierda Diario |autor=Fernando Rosso |data=8 de maio de 2015 |acessodata=12 de março de 2019}}</ref>
|-
| style="background:lavender;"| '''[[Margarita Stolbizer]]''' ({{Idade até data|17|3|1955|25|10|2015}})<br>Progressistas<br>Vice: [[Miguel Ángel Olaviaga]]<ref name="Margarita Stolbizer">{{citar web |url=http://www.argentinaelecciones.com/candidato-presidencial-2015-margarita-stolbizer-38.html |título=Margarita Stolbizer: Candidato presidencial |publicado=Argentina elecciones |data= |acessodata=11 de agosto de 2015}}</ref>
| [[Imagem:Mstolbizer.jpg|80px|Margarita Stolbizer]]
| style="background-color:fuchsia;" |
| '''Deputada Nacional por Buenos Aires'''<br />{{Pequeno|(desde 2009)}}<ref name="Margarita Stolbizer"></ref>
| [[Imagem:Slogan de campanha de Margarita Stolbizer.png|100px]]
| Egressa da [[União Cívica Radical]], seu primeiro cargo eletivo foi o de vereadora.<ref>{{citar web |url=https://cumbrecp.com/congresos/conferencistas/item/411-margarita-stolbizer.html |título=Margarita Stolbizer |publicado=Congreso Internacional de Comunicación Política |data=2018 |acessodata=12 de março de 2019}}</ref><ref>{{citar web |url=https://www.lanoticia1.com/funcionarios/perfil/margarita-stolbizer |título=Margarita Stolbizer |publicado=La Notícia |data= |acessodata=12 de março de 2019}}</ref> Após a queda de [[Fernando de la Rúa]], Stolbizer, de opiniões [[Social-democracia|sociais-democratas]], deixou o partido e organizou o grupo Intransigência Radical.<ref name="CIDOB"></ref> Concorreu à governadora de Buenos Aires em 2003, 2007 e 2011; seu melhor desempenho foi em 2007, com pouco mais de um milhão de votos, superada apenas por Scioli.<ref>{{citar web |url=http://www.diariopublicable.com/politica/1912-margarita-stolbizer.html |título=Margarita Stolbizer: con aroma de mujer |publicado=Diario Publicable |autor=Santiago Martínez Cartier |data=25 de outubro de 2013 |acessodata=12 de março de 2019}}</ref><ref>{{citar web |url=https://www.ellitoral.com.ar/corrientes/2011-8-30-21-0-0-interrogantes-abiertos-con-miras-a-las-presidenciales |título=Interrogantes abiertos con miras a las Presidenciales |publicado=El Litoral |autor=Pepe Eliaschev |data=30 de agosto de 2011 |acessodata=12 de março de 2019}}</ref> Em 2013, foi empossada para seu quarto mandato como deputada nacional.<ref name="CIDOB"></ref> Na câmara baixa, manteve uma postura crítica ao governo Kirchner, denunciando práticas que considerava corruptas.<ref>{{citar web |url=https://oglobo.globo.com/mundo/opositora-argentina-aposta-em-discurso-contra-corrupcao-16738729 |título=Opositora argentina aposta em discurso contra corrupção |publicado=O Globo |autor=Janaína Figueiredo |data=12 de julho de 2015 |acessodata=12 de março de 2019}}</ref><ref>{{citar web |url=https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2015/07/1656448-em-entrevista-candidata-a-casa-rosada-critica-cristina-e-opositores.shtml |título=Em entrevista, candidata à Casa Rosada critica Cristina e opositores |publicado=Folha de S. Paulo |autor=Sylvia Colombo |data=16 de julho de 2015 |acessodata=12 de março de 2019}}</ref><ref>{{citar web |url=http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2018-05/juiz-indicia-cristina-kirchner-e-seus-filhos-por-lavagem-de-dinheiro |título=Juiz indicia Cristina Kirchner e seus filhos por lavagem de dinheiro |publicado=Agência Brasil |obra=EFE |data=14 de maio de 2018 |acessodata=12 de março de 2019}}</ref>
|-
| style="background:lavender;"| '''[[Adolfo Rodríguez Saá|Adolfo Saá]]''' ({{Idade até data|25|7|1947|25|10|2015}})<br>Compromisso Federal<br>Vice: [[Liliana Negre de Alonso]]<ref name="Adolfo Saá">{{citar web |url=http://www.argentinaelecciones.com/candidato-presidencial-2015-adolfo-rodriguez-saa-41.html |título=Adolfo R. Saá: Candidato presidencial |publicado=Argentina elecciones |data= |acessodata=11 de agosto de 2015}}</ref>
| [[Imagem:Arodriguezsaa.jpg|80px|Adolfo Saá]]
| style="background-color:lightblue;" |
| '''Senador por [[San Luis (província)|San Luis]]'''<br />{{Pequeno|(desde 2005)}}<ref name="Adolfo Saá"></ref>
| [[Imagem:Slogan de campanha de Adolfo Rodríguez Saá.png.png|100px]]
| O único candidato a já ter sido presidente da República, Saá sucedeu de la Rúa após este renunciar. Eleito pelo [[Congresso da Nação Argentina|Congresso da Nação]], ocupou o cargo por apenas alguns dias, também renunciando, alegando falta de apoio político.<ref name="CIDOB"></ref><ref>{{citar web |url=https://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/southamerica/argentina/1380084/New-Argentine-president-quits-as-crisis-grows.html |título=New Argentine president quits as crisis grows |publicado=The Telegraph |autor=Sophie Arie |data=1 de janeiro de 2002 |acessodata=13 de março de 2019}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www2.uol.com.br/omossoroense/010102/economia.htm |título=Adolfo Rodríguez Saá renuncia à Presidência da Argentina |publicado=Uol |data=1 de janeiro de 2002 |acessodata=13 de março de 2019}}</ref> Integrante de uma tradicional família política, foi governador da pequena província de San Luis por cinco mandatos consecutivos entre 1983 e 2001. Elegeu-se deputado em 2003 e senador em 2005, sendo reeleito em 2011. Em 2003, concorreu à presidência, terminando na quarta colocação com 14% dos votos.<ref>{{citar web |url=http://agenciasanluis.com/notas/2015/10/24/adolfo-rodriguez-saa-candidato-a-presidente-de-la-nacion/ |título=Adolfo Rodríguez Saá, candidato a presidente de la Nación |publicado=Agencia de Noticias San Luis |data=24 de outubro de 2015 |acessodata=13 de março de 2019}}</ref><ref>{{citar web |url=https://www.cronista.com/biografias/rodriguez-saa/index.html |título=Adolfo Rodríguez Saá |publicado=Cronista |data=24 de outubro de 2015 |acessodata=13 de março de 2019}}</ref><ref>{{citar web |url=https://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft2904200301.htm |título=Rejeição a Menem põe Kirchner na frente |publicado=Folha de S. Paulo |autor=Clóvis Rossi e Elaine Cotta |data=29 de abril de 2003 |acessodata=13 de março de 2019}}</ref>
|}

=== Candidatos derrotados nas primárias ===
Os candidatos listados abaixo foram alguns dos derrotados nas Primárias Abertas, Simultâneas e Obrigatórias (PASO).

<gallery mode="packed" heights="140">
Imagem:Delasota12032007.jpg|Governador<br>'''[[José Manuel de la Sota]]'''<br>de [[Córdova (província da Argentina)|Córdoba]]<ref>{{citar web |url=http://www.argentinaelecciones.com/candidato-presidencial-2015-jose-manuel-de-la-sota-37.html |título=José Manuel De la Sota: Pre-Candidato presidencial |publicado=Argentina elecciones |data= |acessodata=11 de agosto de 2015}}</ref>
Imagem:Sanz 2.jpg|Senador<br>'''[[Ernesto Sanz]]'''<br>de [[Mendoza (província)|Mendoza]]<ref>{{citar web |url=http://www.argentinaelecciones.com/candidato-presidencial-2015-ernesto-sanz-35.html |título=Ernesto Sanz: Pre-Candidato presidencial |publicado=Argentina elecciones |data= |acessodata=11 de agosto de 2015}}</ref>
Imagem:Elisa Carrió.jpg|Deputada<br>'''[[Elisa Carrió]]'''<br>da cidade de Buenos Aires<ref>{{citar web |url=http://www.argentinaelecciones.com/candidato-presidencial-2015-elisa-maria-evelina-carrio-26.html |título=Elisa Carrió: Pre-Candidato presidencial |publicado=Argentina elecciones |data= |acessodata=11 de agosto de 2015}}</ref>
Imagem:Jorge Altamira (cropped II).jpg|Legislador<br>'''[[Jorge Altamira]]'''<br>da cidade de Buenos Aires<ref>{{citar web |url=http://www.argentinaelecciones.com/candidato-presidencial-2015-jorge-altamira-28.html |título=Jorge Altamira: Pre-Candidato presidencial |publicado=Argentina elecciones |data= |acessodata=11 de agosto de 2015}}</ref>
</gallery>

== Eleições primárias ==
As eleições primárias, ocorridas em 9 de agosto, habilitaram seis chapas para disputarem o primeiro turno.{{harvy|a|Alcántara, Buquet & Tagina|2018|p=25}} Destas, três eram encabeçadas por candidatos com trajetórias políticas no campo peronista (Scioli, Massa e Saá).{{harvy|a|Alcántara, Buquet & Tagina|2018|p=25}} Fragmentado, os peronistas apresentavam mais do que um candidato a presidente desde a [[Eleição presidencial na Argentina em 2003|eleição de 2003]].{{harvy|a|Alcántara, Buquet & Tagina|2018|p=25}} Scioli foi o candidato mais votado, com 8,4 milhões de votos. Macri venceu a indicação da Mudemos com 80,7% dos votos destinados à coligação, derrotando Sanz e Carrió. A aliança Uma Nova Alternativa foi a terceira mais votada, com 4,5 milhões de votos (20,6%), e sua primária foi vencida por Massa, que derrotou o governador cordobense de la Sota por 69–31%. Também foram classificados para o primeiro turno Stolbizer e del Caño.<ref>{{citar web |url=http://www.lanacion.com.ar/1818264-elecciones-2015-paso-mapas |título=Resultados elecciones 2015: 9 mapas interactivos para entender cómo quedó el escenario político después de las PASO |publicado=La Nación |data=11 de agosto de 2015 |acessodata=11 de agosto de 2015}}</ref>

A vitória de del Caño contra [[Jorge Altamira]] representou uma renovação geracional no campo da esquerda.{{harvy|a|Alcántara, Buquet & Tagina|2018|p=26}} De modo geral, na avaliação de analistas, os resultados das primárias deixaram possível qualquer cenário, tanto que a eleição terminasse no primeiro turno quanto prosseguisse para o segundo. Tais conclusões deram-se graças a votação de Scioli, bastante próxima dos 40% exigidos. As inundações ocorridas no dia das primárias na província de Buenos Aires, o berço político de Scioli, podem ter afetado sua votação.<ref>{{citar web |url=https://m.folha.uol.com.br/mundo/2015/08/1666911-eleicoes-primarias-embolam-cenario-politico-na-argentina.shtml?mobile |título=Eleições primárias embolam cenário político na Argentina |publicado=Folha de S.Paulo |autor=Mariana Carneiro |data=10 de agosto de 2015 |acessodata=13 de agosto de 2015}}</ref>

=== Resultados ===
{| class="wikitable" width="70%" style="text-align:right; font-size: 95%;"
!colspan=2|Partido ou aliança
!Pré-candidato a presidente
!Pré-candidato a vice
!Votos ao candidato
!%
!Votos totais
!%<br><small>(de&nbsp;votos válidos)</small>
|-bgcolor=#cfc
|bgcolor=#75AADB width=1%|
|align=left|'''[[Frente para a Vitória]]'''
|align=left|'''[[Daniel Scioli]]'''
|align=left|'''Carlos Zannini'''
|'''8 720 573'''
|'''100'''
|'''8 720 573'''
|'''38,69'''
|-bgcolor=#cfc
|rowspan=3 bgcolor=#FFD700|
|rowspan=3 align=left|'''[[Cambiemos|Mudemos]]'''
|align=left|'''[[Mauricio Macri]]'''
|align=left|'''[[Gabriela Michetti]]'''
|'''5 523 413'''
|'''81,33'''
|rowspan=3|'''6 791 278'''
|rowspan=3|'''28,57'''
|-
|align=left|Ernesto Sanz
|align=left|Lucas Llach
|753 825
|11,10
|-
|align=left|[[Elisa Carrió]]
|align=left|Héctor Flores
|514 040
|7,57
|-bgcolor=#cfc
|rowspan=2 bgcolor=#3C3C3C|
|rowspan=2 align=left|'''Unidos por uma Nova Alternativa'''
|align=left|'''[[Sergio Massa]]'''
|align=left|'''Gustavo Sáenz'''
|'''3 230 887'''
|'''69,64'''
|rowspan=2|'''4 639 405'''
|rowspan=2|'''19,52'''
|-
|align=left width=1%|José&nbsp;Manuel&nbsp;de&nbsp;la&nbsp;Sota
|align=left|Claudia Rucci
|1 408 518
|30,36
|-bgcolor=#cfc
|bgcolor=EE4D8B|
|align=left|'''Progresistas'''
|align=left|'''[[Margarita Stolbizer]]'''
|align=left|'''Miguel Ángel Olaviaga'''
|'''781 472'''
|'''100'''
|'''781 472'''
|'''3,29'''
|-bgcolor=#cfc
|rowspan=2 bgcolor=red|
|rowspan=2 align=left|'''Frente de Esquerda e dos Trabalhadores'''
|align=left|'''Nicolás del Caño'''
|align=left|'''[[Myriam Bregman]]'''
|'''375 874'''
|'''51,29'''
|rowspan=2|'''732 851'''
|rowspan=2|'''3,08'''
|-
|align=left|[[Jorge Altamira]]
|align=left|Juan Carlos Giordano
|356 977
|48,71
|-bgcolor=#cfc
|bgcolor=66FFCC|
|align=left|'''Compromisso Federal'''
|align=left| '''[[Adolfo Rodríguez Saá]]'''
|align=left width=1%| '''Liliana&nbsp;Negre&nbsp;de&nbsp;Alonso'''
|'''472 341'''
|'''100'''
|'''472 341'''
|'''1,99'''
|-
|bgcolor=lime|
|align=left|Frente Popular
|align=left|Víctor De Gennaro
|align=left|Evangelina Codoni
|106 324
|100
|106 324
|0,45
|-
|bgcolor=salmon|
|align=left|Movimento ao Socialismo
|align=left|Manuela Castañeira
|align=left|Jorge Ayala
|103 742
|100
|103 742
|0,44
|-
|bgcolor=darkred|
|align=left|MST - Nova Esquerda
|align=left|Alejandro Bodart
|align=left|Vilma Ripoll
|95 780
|100
|95 780
|0,40
|-
|bgcolor=darkblue|
|align=left|Partido Popular
|align=left|Mauricio Yattah
|align=left|María Moretta
|67 798
|100
|67 798
|0,29
|-
|bgcolor=#73B32A|
|align=left|''Movimiento&nbsp;de&nbsp;Acción&nbsp;Vecinal''
|align=left|Raúl Albarracín
|align=left|Gastón Dib
|39 512
|100
|39 512
|0,17
|-bgcolor=EAECF0
| colspan=6 align=left| '''Votos válidos'''
| '''22 551 076'''
| '''93,88'''
|-
| colspan=6 align=left| Votos em branco
| 1 216 634
| 5,06
|-
| colspan=6 align=left| Votos nulos
| 254 106
| 1,06
|-bgcolor=EAECF0
| colspan=6 align=left|'''Participação'''
| '''24 021 816'''
| '''74,91'''
|-
| colspan=6 align=left|Abstenções
| 8 045 825
| 25,09
|-bgcolor=EAECF0
| colspan=6 align=left|'''Eleitores aptos'''
| {{Fmtn|32 067 641}}
| '''100'''
|-
| colspan=8 align=left|Fonte: [[Governo da Argentina]]<ref>{{citar web |url=https://www.argentina.gob.ar/sites/default/files/p.v._definitivo_x_distrito_paso_2015.pdf |título=Elecciones PASO 2015 - Resultados Definitivos - Presidente y Vice |publicado=Governo da Argentina |data=9 de agosto de 2015 |acessodata=13 de março de 2019}}</ref>
|}

== Primeiro turno ==
[[Imagem:Dilma e Scioli.jpg|thumb|Daniel Scioli encontrando-se com a presidente brasileira [[Dilma Rousseff]], em 13 de outubro de 2015]]

Em meados de agosto, inundações atingiram cerca de dez mil pessoas em várias cidades da província de Buenos Aires, o que se tornou um tema de campanha. Naquele momento, Scioli estava de viagem à [[Itália]] para fazer um tratamento médico  Ele acabou cancelando sua agenda no país europeu e retornou à Argentina. Massa classificou a viagem como "importuna" e Macri considerou as inundações um resultado do mau planejamento urbano do governo provincial de Scioli, e comparou-a com a falta de inundações durante a mesma tempestade na cidade de Buenos Aires, que tinha passado por obras de prevenção de inundações durante seu mandato.<ref>{{citar web |url=http://www.lanacion.com.ar/1822347-daniel-scioli-elecciones |título=Los nueve dolores de cabeza para la campaña de Daniel Scioli |publicado=La Nación |data=26 de agosto de 2015 |acessodata=19 de novembro de 2015}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2015/08/1667857-inundacoes-viram-tema-da-campanha-eleitoral-na-argentina.shtml |título=Inundações viram tema da campanha eleitoral na Argentina |publicado=Folha de S.Paulo |autor=Mariana Carneiro |data=12 de agosto de 2015 |acessodata=29 de outubro de 2015}}</ref>

Em 9 de setembro, o ex-presidente brasileiro [[Luiz Inácio Lula da Silva]] participou de um ato de campanha de Scioli, declarando seu apoio ao candidato governista.<ref>{{citar web |url=http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/09/na-argentina-lula-faz-campanha-para-candidato-de-cristina-kirchner.html |título=Na Argentina, Lula faz campanha para candidato de Cristina Kirchner |publicado=G1 |data=9 de setembro de 2015 |acessodata=28 de outubro de 2015}}</ref> Um mês depois, Scioli visitou a presidente [[Dilma Rousseff]] no [[Palácio do Planalto]].<ref>{{citar web |url=http://ansabrasil.com.br/brasil/noticias/americalatina/argentina/2015/10/14/Dilma-recebe-candidato-argentino-em-Brasilia_8740355.html |título=Dilma recebe candidato argentino em Brasília |publicado=Ansa Brasil |data=14 de outubro de 2015 |acessodata=28 de outubro de 2015}}</ref> O [[Governo Dilma Rousseff|governo Dilma]], embora discretamente, torcia pela vitória de Scioli,<ref>{{citar web |url=https://www.pressreader.com/ |título=Governo Dilma torce por Scioli, mas prevê ajuste na Argentina |publicado=GS Notícias |obra=Valor |data=13 de outubro de 2015 |acessodata=28 de outubro de 2015}}</ref> assim como outros presidentes de países da [[América Latina]], como [[Evo Morales]] (Bolívia), [[Tabaré Vázquez]] (Uruguai), [[Michelle Bachelet]] (Chile), [[Raúl Castro]] (Cuba) e [[Rafael Correa]] (Equador).<ref>{{citar web |url=http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2015/09/lula-e-evo-fazem-campanha-com-scioli-candidato-de-kirchner-na-argentina-4842714.html |título=Lula e Evo fazem campanha com Scioli, candidato de Kirchner na Argentina |publicado=Zero Hora |data=7 de setembro de 2015 |acessodata=29 de outubro de 2015}}</ref><ref>{{citar web |url=http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2015/11/como-seria-a-argentina-de-macri-e-de-scioli-4912116.html |título=Como seria a Argentina de Macri e de Scioli |publicado=Zero Hora |autor=Léo Gerchmann |data=21 de novembro de 2015 |acessodata=22 de novembro de 2015}}</ref>

No início de outubro, foi realizado o primeiro debate presidencial desde 1983. A [[Faculdade de Direito da Universidade de Buenos Aires]] sediou o evento, que foi conduzido pela [[organização não governamental]] Argentina Debate. Um dos principais assuntos discutido foi a ausência de Scioli, que declarou que "os debates assumem muitas vezes um tom de agressão e isso não corresponde ao espírito do que as pessoas esperam." Também foram debatidos propostas nas áreas de economia, educação e segurança.<ref>{{citar web |url=http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/10/primeiro-debate-presidencial-na-argentina-tem-ausencia-do-favorito.html |título=Primeiro debate presidencial na Argentina tem ausência do favorito |publicado=G1 |data=5 de outubro de 2015 |acessodata=29 de outubro de 2015}}</ref><ref>{{citar web |url=http://oglobo.globo.com/mundo/kirchnerista-boicota-debate-presidencial-17680556 |título=Kirchnerista boicota debate presidencial |publicado=O Globo |autor=Janaína Figueiredo |data=3 de outubro de 2015 |acessodata=29 de outubro de 2015}}</ref> Nos dias que antecederam a votação do primeiro turno, as pesquisas de opinião indicavam uma vantagem de Scioli, com possibilidade dele vencer na primeira votação.<ref>{{citar web |url=http://br.sputniknews.com/mundo/20151018/2468022/Candidato-Kirchner-deve-vencer.html |título=Candidato de Cristina Kirchner deve vencer eleições argentinas no primeiro turno |publicado=Sputnik |data=18 de outubro de 2015 |acessodata=29 de outubro de 2015}}</ref> Cerca de 30% dos votos eram considerados voláteis na última semana de campanha (15% de indecisos e 15% que poderiam mudar de voto), o que poderia alterar os resultados finais.<ref>{{citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2015/10/1697496-campanha-acaba-na-argentina-com-foco-em-30-dos-indecisos.shtml |título=Campanha acaba na Argentina com foco em 30% dos indecisos |publicado=Folha de S.Paulo |autor=Mariana Carneiro e Sylvia Colombo |data=23 de outubro de 2015 |acessodata=29 de outubro de 2015}}</ref>

=== Pesquisas de opinião ===
{{AP|Pesquisas de opinião para a eleição presidencial da Argentina em 2015}}

Os institutos de pesquisas começaram a divulgar pesquisas com os potenciais candidatos – Scioli, Macri e Massa – no segundo semestre de 2013.<ref>{{citar web |url=http://www.infobae.com/2013/12/20/1532310-sergio-massa-se-impondria-las-elecciones-presidente-si-los-comicios-se-realizaran-manana |título=Sergio Massa se impondría en las elecciones a presidente si los comicios se realizaran mañana |publicado=Infobae |autor=Federico Ibañez |data=20 de dezembro de 2013 |acessodata=21 de novembro de 2015}}</ref> De acordo com a legislação eleitoral vigente no país, as pesquisas de opinião deveriam ser registradas na Câmara Nacional Eleitoral (CNE).<ref>{{citar web |url=http://www.electoral.gob.ar/re.php |título=REGISTRO DE EMPRESAS DE ENCUESTAS Y SONDEOS DE OPINIÓN |publicado=Cámara Nacional Electoral |acessodata=19 de novembro de 2015}}</ref>

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|quote = '''Legenda:'''<br>{{Legenda|#A9FFBA|Venceria no primeiro turno}}{{Legenda|#ffdddd|Iria para o segundo turno}}
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{| class="wikitable" style="text-align:center;font-size:small"
|-
! <small>Instituto</small>
! <small>Período<br />da pesquisa</small>
! <small>Margem<br />de erro</small>
| <small>'''[[Daniel Scioli|Daniel<br />Scioli]]'''</small>
| <small>'''[[Mauricio Macri|Mauricio<br />Macri]]'''</small>
| <small>'''[[Sergio Massa|Sergio<br />Massa]]'''</small>
| <small>'''Nicolás<br />Del Caño'''</small>
| <small>'''[[Margarita Stolbizer|Margarita<br />Stolbizer]]'''</small>
| <small>'''[[Adolfo Rodríguez Saá|Adolfo<br />Rodríguez]]'''</small>
! <small>Branco<br />Nulo</small>
! <small>Indecisos</small>
|-
| CEOP<ref>{{citar web |url=http://www.pagina12.com.ar/diario/elpais/1-284121-2015-10-18.html |título=El FpV sigue al frente en el último tramo |publicado=Pagina 12 |autor=Raúl Kollmann |data=18 de outubro de 2015 |acessodata=14 de novembro de 2015}}</ref>
| 18/10/2015
| —
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| 28,2%
| 21,9%
| 3,8%
| 4,4%
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| —
| —
|-
| CCESPT<ref>{{citar web |url=http://elrecado.net/politica/item/17874-ultimas-encuestas,-qu%C3%A9-indican-los-guarismos.html |título=Ultimas encuestas, qué indican los guarismos |publicado=El Recado |data=17 de outubro de 2015 |acessodata=14 de novembro de 2015}}</ref>
| 17/10/2015
| —
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| —
| —
|-
| Giacobbe y asociados<ref>{{citar web |url=http://www.eldestapeweb.com/a-una-semana-los-comicios-scioli-amplia-su-ventaja-macri-n11180 |título=A una semana de los comicios, Scioli amplía su ventaja sobre Macri |publicado=El Destape |data=17 de outubro de 2015 |acessodata=14 de novembro de 2015}}</ref>
| 17/10/2015
| —
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| —
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|-
| Raúl Aragón<ref>{{citar web |url=http://www.tiempodesanjuan.com/politica/2015/10/22/elecciones-ultima-encuesta-aragon-108627.html |título=Elecciones: última encuesta de Aragón |publicado=Tiempo |data=22 de outubro de 2015 |acessodata=14 de novembro de 2015}}</ref>
| 10-17/10/2015
| ±1,6%
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| —
| —
|-
| Raúl Aragón<ref>{{citar web |url=http://www.clarin.com/politica/Encuesta-Management_-_Fit-perspectiva-balotaje_0_1450654978.html |título=Scioli no llega al 40% y sigue la perspectiva de balotaje |publicado=Clarín |data=17 de outubro de 2015 |acessodata=14 de novembro de 2015}}</ref>
| 8-13/10/2015
| ±2%
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| 2,9%
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| 0,4%
| 1,4%
|-
| Consultora Dicen<ref>{{citar web |url=http://www.politicargentina.com/notas/201510/8989-que-dicen-las-ultimas-encuestas.html |título=¿Qué dicen las últimas encuestas? |publicado=Política Argentina |data=15 de outubro de 2015 |acessodata=14 de novembro de 2015}}</ref>
| 7-10/10/2015
| —
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| —
| —
|-
| IPSOS<ref name="IPSOS - 1">{{citar web |url=http://www.perfil.com/politica/Scioli-ganaria-en-primera-vuelta-vence-a-Macri-en-ballottage-pero-no-a-Massa-20151017-0163.html |título=Scioli ganaría en primera vuelta, vence a Macri en ballottage, pero no a Massa |publicado=Perfil |data=18 de outubro de 2015 |acessodata=14 de novembro de 2015}}</ref>
| 7-10/10/2015
| ±2,81%
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| —
| —
|-
| Raúl Aragón<ref name="Pesquisas - Raúl Aragón">{{citar web |url=http://riojapolitica.com/2015/10/12/segun-encuesta-massa-solo-vence-a-scioli-en-un-ballotage/ |título=Según encuesta, Massa sólo vence a Scioli en un ballotage |publicado=Rioja Politica |data=12 de outubro de 2015 |acessodata=14 de novembro de 2015}}</ref>
| 12/10/2015	
| ±1,8%
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| —
| —
|-
| Rouvier & Asociados<ref>{{citar web |url=http://www.eltribuno.info/las-encuestas-divididas-torno-un-balotaje-n623760 |título=Las encuestas, divididas en torno a un balotaje |publicado=El Tribuno |data=9 de outubro de 2015 |acessodata=14 de novembro de 2015}}</ref>
| 7-10/10/2015
| ±2,81%
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| —
| —
| —
| —
| —
|-
| González y Valladares<ref>{{citar web |url=http://www.cronista.com/economiapolitica/Encuesta-mas-de-un-20-de-los-votantes-de-Scioli-tiene-dudas-tras-su-ausencia-en-el-debate-20151006-0068.html |título=Encuesta: más de un 20% de los votantes de Scioli tiene dudas tras su ausencia en el debate |publicado=Cronista |data=6 de outubro de 2015 |acessodata=14 de novembro de 2015}}</ref>
| 06/10/2015	
| ±1,8%
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| 7%
| 2%
| —
| —
|-
| Aurelio<ref>{{citar web |url=http://www.ambito.com/diario/noticia.asp?id=810324 |título=Malón de encuestas y pases a 20 días de las elecciones |publicado=Ámbito financiero |autor=Gustavo Sylvestre |data=5 de outubro de 2015 |acessodata=14 de novembro de 2015}}</ref>
| 05/10/2015
| — 
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| —
| —
| —
| —
| —
|-
| Rouvier<ref>{{citar web |url=http://www.diariodemocracia.com/notas/2015/10/4/encuestas-ganador-scioli-primera-vuelta-116112.asp |título=Las encuestas dan ganador a Scioli en la primera vuelta |publicado=Diario Democracia |data=4 de outubro de 2015 |acessodata=14 de novembro de 2015}}</ref>
| 01/10/2015
| — 
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| —
| —
| —
| —
| —
|-
| Management & Fit<ref>{{citar web |url=http://www.eldestapeweb.com/encuestas-2015-scioli-se-afirma-el-primer-lugar-y-macri-no-detiene-su-caida-n10753 |título=Encuestas 2015: Scioli se afirma en el primer lugar y Macri no detiene su caída |publicado=El Destape |data=4 de outubro de 2015 |acessodata=14 de novembro de 2015}}</ref>
| 04/10/2015	
| —
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| —
| —
|-
| Elypsis<ref name="Pesquisas do primeiro turno">{{citar web |url=http://www.clarin.com/politica/Elecciones_2015-encuestas-Scioli-Macri-Massa_0_1436856471.html |título=Otras dos encuestas le dan más incertidumbre a la elección presidencial |publicado=Clarín |data=24 de setembro de 2015 |acessodata=14 de novembro de 2015}}</ref>
| 24/08-20/09/2015	
| —
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| —
| 4,9%
| —
| —
| —
|-
| Raúl Aragón<ref name="Pesquisas do primeiro turno" />
| 14-19/09/2015	
| ±1,8%
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| —
| —
|-
| CEOP<ref>{{citar web |url=http://www.pagina12.com.ar/diario/elpais/1-282462-2015-09-25.html |título=Una brecha que se estira por arriba del diez por ciento |publicado=Pagina 12 |autor=Raúl Kollmann |data=25 de setembro de 2015 |acessodata=14 de novembro de 2015}}</ref>
| Setembro/2015
| — 
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| 2,7%
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| 2%
| —
| —
|-
| Rouvier<ref>{{citar web |url=http://tiempo.infonews.com/nota/187338/el-pro-y-un-fin-de-semana-para-el-olvido |título=El PRO y un fin de semana para el olvido |publicado=Tiempo |data=21 de setembro de 2015 |acessodata=14 de novembro de 2015 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20151025052758/http://tiempo.infonews.com/nota/187338/el-pro-y-un-fin-de-semana-para-el-olvido |arquivodata=2015-10-25 |urlmorta=yes }}</ref>
| Setembro/2015
| — 
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| 31,1%
| 19,9%
| —
| —
| —
| —
| —
|-
| IPSOS<ref>{{citar web |url=http://www.eldestapeweb.com/encuestas-2015-macri-mas-cerca-del-tercer-lugar-massa-que-del-primer-puesto-scioli-n10216 |título=Encuestas 2015: Macri, más cerca del tercer lugar de Massa que del primer puesto de Scioli |publicado=El Destape |data=20 de setembro de 2015 |acessodata=14 de novembro de 2015}}</ref>
| 20/09/2015
| — 
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| 28,1%
| 19%
| —
| —
| —
| —
| —
|-
| Poliarquía<ref>{{citar web |url=http://www.cronista.com/elecciones2015/Segun-la-consultora-Poliarquia-Scioli-crecio-Macri-se-estanco-y-Massa-se-mantuvo-firme-20150921-0079.html |título=Según la consultora Poliarquía, Scioli creció, Macri se estancó y Massa se mantuvo firme |publicado=Cronista |data=21 de setembro de 2015 |acessodata=14 de novembro de 2015}}</ref>
| 20/09/2015
| — 
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| 29,5%
| 20,1%
| —
| —
| —
| —
| —
|-
| Aresco<ref>{{citar web |url=http://www.pagina12.com.ar/diario/elpais/1-281947-2015-09-18.html |título=La fórmula del FPV estira su ventaja |publicado=Pagina 12 |data=18 de setembro de 2015 |acessodata=14 de novembro de 2015}}</ref>
| 08-09/09/2015
| — 
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| 29,4%
| 18,1%
| 3,6%
| 5,4%
| 2,8%
| —
| —
|}

=== Resultados ===
[[Imagem:23.59PM Tullio anuncia que vienen los resultados (22344437179).jpg|thumb|upright|Autoridades eleitorais argentinas divulgam os primeiros resultados do primeiro turno das eleições de 2015]]
[[File:Elecciones Argentina 2015 Primera Vuelta esp.png|thumb|upright|Resultados do primeiro turno por departamentos|320x320px]]

Em 25 de outubro, a votação transcorreu com regularidade, mas a apuração foi bastante demorada.<ref name="resultados-2">{{citar web |url=http://g1.globo.com/hora1/noticia/2015/10/disputa-pela-presidencia-da-argentina-vai-para-o-segundo-turno.html |título=Disputa pela presidência da Argentina vai para o segundo turno |publicado=G1 |autor=Délis Ortiz |data=26 de outubro de 2015 |acessodata=29 de outubro de 2015}}</ref> Com a totalidade dos votos apurados, Scioli recebeu 37% e Macri 34,1%.<ref>{{citar web |url=http://www.lanacion.com.ar/1839887-que-dicen-los-medios-del-mundo-sobre-el-historico-ballottage |título="Terremoto" y "sorpresa", algunos de los títulos de los diarios del mundo sobre la elección |publicado=La Nación |data=26 de outubro de 2015 |acessodata=29 de outubro de 2015}}</ref> Massa permaneceu na terceira colocação, mas bastante atrás dos dois mais votados.<ref>{{citar web |url=http://www.abc.es/internacional/20151026/abci-resultados-elecciones-argentina-201510260415.html |título=Terremoto electoral con el empate técnico de Scioli y Macri |publicado=ABC Internacional |data=26 de outubro de 2015 |acessodata=29 de outubro de 2015}}</ref> Nicolás del Caño superou Margarita Stolbizer, que havia ficado em quarto nas primárias, e Rodríguez permaneceu na sexta colocação.<ref name="resultados">{{citar web |url=http://especiales.lanacion.com.ar/multimedia/proyectos/15/elecciones/elecciones_2015_arg_pv_resultados/?initialWidth=1360&childId=pym744&parentUrl=http%3A%2F%2Fwww.lanacion.com.ar%2F1839396-elecciones-2015-resultados-en-vivo-por-provincia-municipio-y-comuna#level=1&provincia=null&distrito=null&show_dist=false&show_paso=true&selected_li=null&show_circ=false&scale_by=p |título=Mapa dos resultados |publicado=La Nación |acessodata=29 de outubro de 2015}}</ref> Em relação aos desempenhos dos candidatos nas províncias, Scioli venceu na província de Buenos Aires, mas sua votação caiu em comparação com as primárias, enquanto que a de Macri, ajudado pelo desempenho de sua aliada [[María Eugenia Vidal]], eleita governadora, subiu.<ref name="resultados" /><ref name="Não_nomeado-xojW-1">{{citar web |url=http://m.folha.uol.com.br/mundo/2015/10/1698991-opositora-conquista-bastiao-peronista.shtml?mobile |título=Opositora conquista bastião peronista |publicado=Folha de S.Paulo |autor=Sylvia Colombo |data=27 de outubro de 2015 |acessodata=30 de outubro de 2015}}</ref>{{harvy|a|Alcántara, Buquet & Tagina|2018|p=32}}<ref>{{citar web |url=http://www.infobae.com/2015/10/26/1764951-maria-eugenia-vidal-la-primera-gobernadora-la-historia-buenos-aires |título=María Eugenia Vidal, la primera gobernadora en la historia de Buenos Aires |publicado=Infobae |data=26 de outubro de 2015 |acessodata=29 de outubro de 2015}}</ref>  Os candidatos oposicionistas obtiveram os melhores resultados em províncias mais desenvolvidas e menos dependentes do governo federal. Scioli venceu em 17 das 23 províncias, recebendo forte votação em províncias localizadas nos extremos do país.{{harvy|a|Alcántara, Buquet & Tagina|2018|p=35}}<ref name="Não_nomeado-xojW-1"/>{{harvy|a|Alcántara, Buquet & Tagina|2018|p=32}}<ref>{{citar web |url=https://www.lanacion.com.ar/politica/elecciones-2015-resultados-en-vivo-por-provincia-municipio-y-comuna-nid1839396 |título=Elecciones 2015: resultados por provincia, municipio y comuna |publicado=La Nación |data=2015 |acessodata=15 de março de 2019}}</ref>

{| class="wikitable" width="65%" style="text-align:right; font-size: 95%;"
|-
!colspan=2|Candidato a<br>presidente
!Candidato a<br>vicepresidente
!Aliança
!width=1%|Votos
!width=1%|%
|-style="background:#cfc;"
|bgcolor=#75AADB|
| align=left| '''[[Daniel Scioli]]'''
| align=left| '''Carlos Zannini'''
| align=left| '''[[Frente para a Vitória]]'''
| '''9 338 490'''
| '''37,08'''
|-style="background:#cfc;"
|bgcolor=#FFD700 width=1%|
| align=left| '''[[Mauricio Macri]]'''
| align=left| '''[[Gabriela Michetti]]'''
| align=left| '''[[Cambiemos|Mudemos]]'''
| '''8 601 131'''
| '''34,15'''
|-
|bgcolor=#3C3C3C|
| align=left| [[Sergio Massa]]
| align=left| Gustavo Sáenz
| align=left| Unidos por uma Nova Alternativa
| 5 386 977
| 21,39
|-
|bgcolor=red|
| align=left| Nicolás del Caño
| align=left| [[Myriam Bregman]]
| align=left| Frente de Esquerda e dos Trabalhadores
| 812 530
| 3,23
|-
|bgcolor=#EE4D8B|
| align=left| [[Margarita Stolbizer]]
| align=left| Miguel Ángel Olaviaga
| align=left| Progresistas
| 632 551
| 2,51
|-
|bgcolor=#66FFCC|
| align=left width=1%| [[Adolfo&nbsp;Rodríguez&nbsp;Saá]]
| align=left width=1%| Liliana&nbsp;Negre&nbsp;de&nbsp;Alonso
| align=left| Compromisso Federal
| 412 578
| 1,64
|-bgcolor=EAECF0
| colspan=4 align=left| '''Votos válidos'''
| '''25 184 257'''
| '''96,68'''
|-
| colspan=4 align=left| Votos em branco
| 664 740
| 2,55
|-
| colspan=4 align=left| Votos nulos
| 199 449
| 0,77
|-bgcolor=EAECF0
| colspan=4 align=left|'''Participação'''
| '''26 048 446'''
| '''81,07'''
|-
| colspan=4 align=left|Abstenções
| 6 082 407
| 18,93
|-bgcolor=EAECF0
| colspan=4 align=left|'''Eleitores aptos'''
| {{Fmtn|32 130 853}}
| '''100'''
|-
| colspan=6 align=left|Fonte: Governo da Argentina<ref name="Resultados do primeiro turno">{{citar web |url=https://www.argentina.gob.ar/sites/default/files/p_v_definitivo_x_distrito_grales_20152.pdf |título=Elecciones Generales 2015 - Resultados Definitivos - Presidente y Vice |publicado=Governo da Argentina |data=2015 |acessodata=13 de março de 2019}}</ref>
|}

==== Resultados por províncias ====
Os resultados a seguir foram divulgados pelo Governo da Argentina.<ref name="Resultados do primeiro turno"></ref>

{| class="wikitable sortable" style="text-align:right"
|-
! colspan=1 |
! align=center colspan=2 | Scioli
! align=center colspan=2 | Macri
! align=center colspan=2 | Massa
! align=center colspan=2 | Del Caño
! align=center colspan=2 | Stolbizer
! align=center colspan=2 | Saá
! align=center colspan=1 | Total
|-
! align=center | Província
! align=center data-sort-type="number" | Votos
! align=center data-sort-type="number" | %
! align=center data-sort-type="number" | Votos
! align=center data-sort-type="number" | %
! align=center data-sort-type="number" | Votos
! align=center data-sort-type="number" | %
! align=center data-sort-type="number" | Votos
! align=center data-sort-type="number" | %
! align=center data-sort-type="number" | Votos
! align=center data-sort-type="number" | %
! align=center data-sort-type="number" | Votos
! align=center data-sort-type="number" | %
! align=center data-sort-type="number" | Votos
|- align="center" border="2" style="background:lightblue"
| style="text-align:center;" | [[Província de Buenos Aires|Buenos Aires]]
| '''3 563 089'''
| '''37,28%'''
| 3 134 779
| 32,80%
| 2 143 827
| 22,43%
| 351 786
| 3,68%
| 272 801
| 2,85%
| 90 448
| 0,95%
| 9 556 730
|-  align="center" border="2" style="background:gold"
| style="text-align:center;" | [[Buenos Aires|Capital Federal]]
| 476 632
| 24,09%
| '''1 001 379'''
| '''50,61%'''
| 302 065
| 15,27%
| 84 238
| 4,26%
| 100 462
| 5,08%
| 13 856
| 0,70%
| 1 978 632
|- align="center" border="2" style="background:lightblue"
| style="text-align:center;" | [[Província de Catamarca|Catamarca]]
| '''98 831'''
| '''44,84%'''
| 78 958
| 35,82%
| 35 046
| 15,90%
| 3 447
| 1,56%
| 2 419
| 1,10%
| 1 718
| 0,78%
| 220 419
|- align="center" border="2" style="background:lightblue"
| style="text-align:center;" | [[Província de Chaco|Chaco]]
| '''352 304'''
| '''53,69%'''
| 185 563
| 28,28%
| 97 469
| 14,85%
| 9 315
| 1,42%
| 6 990
| 1,07%
| 4 509
| 0,69%
| 656 150
|- align="center" border="2" style="background:lightblue"
| style="text-align:center;" | [[Província de Chubut|Chubut]]
| '''121 314'''
| '''41,67%'''
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|- align="center" border="2" style="background:gold"
| style="text-align:center;" | [[Província de Córdoba (Argentina)|Córdoba]]
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|- align="center" border="2" style="background:lightblue"
| style="text-align:center;" | [[Província de Corrientes|Corrientes]]
| '''313 292'''
| '''50,26%'''
| 198 241
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|- align="center" border="2" style="background:gold"
| style="text-align:center;" | [[Província de Entre Ríos|Entre Ríos]]
| 313 022
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| 164 799
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|- align="center" border="2" style="background:lightblue"
| style="text-align:center;" | [[Província de Formosa|Formosa]]
| '''217 026'''
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|- align="center" border="2" style="background:#9A7EC4"
| style="text-align:center;" | [[Província de Jujuy|Jujuy]]
| 152 345
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|- align="center" border="2" style="background:lightblue"
| style="text-align:center;" | [[Província de La Pampa|La Pampa]]
| '''79 963'''
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|- align="center" border="2" style="background:lightblue"
| style="text-align:center;" | [[Província de La Rioja (Argentina)|La Rioja]]
| '''73 527'''
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| style="text-align:center;" | [[Província de Mendoza|Mendoza]]
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| 156 503
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|- align="center" border="2" style="background:lightblue"
| style="text-align:center;" | [[Província de Misiones|Misiones]]
| '''403 671'''
| '''61,11%'''
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|- align="center" border="2" style="background:lightblue"
| style="text-align:center;" | [[Província de Neuquén|Neuquén]]
| '''132 691'''
| '''35,74%'''
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|- align="center" border="2" style="background:lightblue"
| style="text-align:center;" | [[Província de Río Negro|Río Negro]]
| '''179 872'''
| '''45,20%'''
| 89 103
| 22,39%
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| 15 506
| 3,90%
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| 2,79%
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| 1,41%
| 397 973
|- align="center" border="2" style="background:lightblue"
| style="text-align:center;" | [[Província de Salta|Salta]]
| '''292 699'''
| '''40,98%'''
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| 20,56%
| 242 704
| 33,98%
| 19 036
| 2,66%
| 7 506
| 1,05%
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| 0,77%
| 714 318
|- align="center" border="2" style="background:lightblue"
| style="text-align:center;" | [[Província de San Juan|San Juan]]
| '''192 377'''
| '''45,96%'''
| 86 920
| 20,76%
| 111 444
| 26,62%
| 6 127
| 1,46%
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| 418 602
|- align="center" border="2" style="background:lightgrey"
| style="text-align:center;" | [[Província de San Luis|San Luis]]
| 43 442
| 15,58%
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| 13,56%
| 4 947
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| 3 702
| 1,33%
| '''102 684'''
| '''36,83%'''
| 278 810
|- align="center" border="2" style="background:lightblue"
| style="text-align:center;" | [[Santa Cruz (província da Argentina)|Santa Cruz]]
| '''82 595'''
| '''47,06%'''
| 44 880
| 25,57%
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| 3,15%
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| 0,45%
| 175 492
|- align="center" border="2" style="background:gold"
| style="text-align:center;" | [[Província de Santa Fe|Santa Fe]]
| 640 924
| 31,77%
| '''712 100'''
| '''35,29%'''
| 500 897
| 24,83%
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| 2,67%
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|- align="center" border="2" style="background:lightblue"
| style="text-align:center;" | [[Província de Santiago del Estero|Santiago del Estero]]
| '''351 388'''
| '''63,13%'''
| 81 825
| 14,70%
| 107 427
| 19,30%
| 8 099
| 1,46%
| 5 268
| 0,95%
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| 0,47%
| 556 602
|- align="center" border="2" style="background:lightblue"
| style="text-align:center;" | [[Província de Tierra del Fuego, Antártida e Islas del Atlántico Sur|Tierra Del Fuego]]
| '''42 049'''
| '''45,52%'''
| 20 226
| 21,90%
| 21 601
| 23,39%
| 4 055
| 4,39%
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| 1,58%
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|- align="center" border="2" style="background:lightblue"
| style="text-align:center;" | [[Província de Tucumán|Tucumán]]
| '''456 053'''
| '''48,46%'''
| 251 299
| 26,70%
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| 1,74%
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| 0,91%
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|-
! Resultado
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! 3,23%
! 632 551
! 2,51%
! 412 578
! 1,64%
! {{Fmtn|25 184 257}}
|}

=== Reações ===
Os resultados, considerados por analistas e pela imprensa como uma derrota para o peronismo e o ''kirchnerismo'',<ref>{{citar web |url=http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2015/10/rodrigo-lopes-vitoria-de-scioli-derrota-do-kirchnerismo-4887001.html |título=Rodrigo Lopes: vitória de Scioli, derrota do kirchnerismo |publicado=Zero Hora |data=26 de outubro de 2015 |acessodata=29 de outubro de 2015}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.redebrasilatual.com.br/blogs/blog-na-rede/2015/10/segundo-turno-indigesto-na-argentina-9993.html |título=Segundo turno indigesto na Argentina |publicado=Rede Brasil Atual |autor=Emir Sader |data=26 de outubro de 2015 |acessodata=29 de outubro de 2015}}</ref> fizeram com que a Argentina realizasse seu primeiro segundo turno da história.<ref>{{citar web |url=http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/10/scioli-e-macri-disputarao-segundo-turno-na-argentina.html |título=Eleição na Argentina terá 2º turno entre Daniel Scioli e Mauricio Macri |publicado=G1 |data=26 de outubro de 2015 |acessodata=29 de outubro de 2015}}</ref> A votação de Macri, que em pesquisas recentes aparecia com até mais de 10% de desvantagem, foi vista como "surpreendente" <ref>{{citar web |url=http://www.redetv.uol.com.br/jornalismo/mundo/scioli-e-macri-disputarao-segundo-turno-na-argentina |título=Scioli e Macri disputarão segundo turno na Argentina |publicado=Rede TV |data=26 de outubro de 2015 |acessodata=29 de outubro de 2015}}</ref> Entre as explicações dadas para o desempenho de Scioli, foram citadas falhas ou deficiências, como fracassos de sua gestão no governo de Buenos Aires<ref>{{citar web |url=http://www.pagina12.com.ar/diario/elpais/1-284695-2015-10-26.html |título=¿Todo de nuevo? |publicado=Página 12 |autor=Eduardo Aliverti |data=26 de outubro de 2015 |acessodata=29 de outubro de 2015}}</ref> e sua "capacidade" de absorver o desprezo público sofrido pela presidente.<ref>{{citar web |url=http://www.cronista.com/columnistas/Un-terremoto-silencioso-que-sacudio-la-modorra-de-la-sociedad-argentina-20151026-0056.html |título=Un terremoto silencioso que sacudió la modorra de la sociedad argentina |publicado=Cronista |autor=Fernando Gonzalez |data=26 de outubro de 2015 |acessodata=19 de novembro de 2015}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.pagina12.com.ar/diario/elpais/subnotas/284772-75043-2015-10-27.html |título=Con críticas hacia adentro |publicado=Pagina 12 |data=27 de outubro de 2015 |acessodata=19 de novembro de 2015}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.ambito.com/diario/noticia.asp?id=813216 |título=La suma de los males: un revés que precipita un duelo en el PJ |publicado=Ámbito Financero |autor=Pablo Ibáñez |data=26 de outubro de 2015 |acessodata=19 de novembro de 2015}}</ref>

Nas eleições legislativas, o Partido Justicialista perdeu o controle da Câmara dos Deputados, mas, com 117 de 254 deputados, elegeu a maior bancada.<ref>{{citar web |url=http://www.resultados.gob.ar/resultados/dat05/DDN05999A.htm |título=Total nacional |publicado=Elecciones Argentina |acessodata=30 de outubro de 2015 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20151029003456/http://www.resultados.gob.ar/resultados/dat05/DDN05999A.htm |arquivodata=2015-10-29 |urlmorta=yes }}</ref> A União Cívica Radical (UCR) e a Coalizão Cívica (ARI) conseguiram juntas 51 deputados, e a Proposta Republicana (PRO) alcançou a terceira maior bancada (41 deputados), totalizando 91 deputados para a coligação Mudemos.<ref name="Resultados para o parlamento">{{citar web |url=http://www.lanacion.com.ar/1839395-elecciones-2015-la-conformacion-del-proximo-congreso-en-tiempo-real |título=Elecciones 2015: la conformación del próximo Congreso en tiempo real |publicado=La Nación |acessodata=30 de outubro de 2015}}</ref> No Senado, o Partido Justicialista e seus aliados elegeram uma ampla maioria de 42 senadores, em um total de 72.<ref name="Resultados para o parlamento" />

== Segundo turno ==
[[Imagem:Rodríguez Machado y Macri de campaña en Córdoba.jpg|thumb|esquerda|Macri durante a campanha eleitoral de 2015]]

A campanha eleitoral ganhou um tom mais agressivo durante o segundo turno.{{harvy|a|Alcántara, Buquet & Tagina|2018|p=27}} Scioli assinalou que a vitória de Macri representaria um "perigo", pois levaria o país para a "era das [[privatização|privatizações]] dos anos 1990" e que ele geraria uma ingovernabilidade. Cristina Kirchner reforçou a estratégia e comparou Macri ao ex-presidente [[Fernando de la Rúa]].<ref>{{citar web |url=http://www.lanacion.com.ar/1843170-cristina-kirchner-se-mostrara-hoy-junto-a-daniel-scioli |título=Junto a Scioli, Cristina comparó a Macri con De la Rúa: "Nunca más gritemos que se vayan todos" |publicado=La Nación |data=6 de novembro de 2015 |acessodata=22 de novembro de 2015}}</ref>{{harvy|a|Alcántara, Buquet & Tagina|2018|p=27}} Ainda, Scioli também afirmou que Macri era o candidato do mercado financeiro, que ele promoveria um ajuste fiscal prejudicial ao país e sugeriu que descontinuaria alguns programas do ''kirchneirismo'', como os programas sociais.<ref>{{citar web |url=http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/11/polarizacao-de-corrida-presidencial-argentina-lembra-eleicao-brasileira.html |título=Polarização de corrida presidencial argentina 'lembra eleição brasileira' |publicado=G1 |autor=Marcia Carmo |data=7 de novembro de 2015 |acessodata=22 de novembro de 2015}}</ref><ref>{{citar web |url=http://blogs.oglobo.globo.com/ancelmo/post/na-argentina-daniel-scioli-diz-que-mauricio-macri-acabara-com-programas-sociais.html |título=Na Argentina, Daniel Scioli diz que Mauricio Macri acabará com programas sociais |publicado=O Globo |autor=Ancelmo Gois |data=27 de outubro de 2015 |acessodata=22 de novembro de 2015}}</ref>{{harvy|a|Alcántara, Buquet & Tagina|2018|p=27}} Militantes da coligação, como o ''Lá Cámpora'', a ala jovem do ''kirchnerismo'', fizeram pichações contra Macri e distribuíram panfletos afirmando que o opositor pioraria áreas como a saúde, educação e o emprego.<ref>{{citar web |url=http://brasil.elpais.com/brasil/2015/11/02/internacional/1446485272_526563.html |título=Peronismo e kirchnerismo se unem para atacar a imagem de Macri |publicado=El País |autor=Carlos E. Cué |data=3 de novembro de 2015 |acessodata=22 de novembro de 2015}}</ref> A campanha de Scioli foi comparada com a de Dilma Rousseff em [[Eleição presidencial no Brasil em 2014|2014]], e houve rumores de que [[João Santana]] poderia ter sido contratado pela campanha de Scioli,<ref>{{citar web |url=http://brasil.elpais.com/brasil/2015/11/08/internacional/1446947677_133047.html |título=Scioli lança campanha dura na Argentina inspirado na de Dilma |publicado=El País |autor=Carlos E. Cué e Carla Jiménez |data=8 de novembro de 2015 |acessodata=22 de novembro de 2015}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.lanacion.com.ar/1841865-santana-el-experto-en-el-centro-de-los-rumores |título=Santana, el experto en el centro de los rumores |publicado=La Nación |data=2 de novembro de 2015 |acessodata=22 de novembro de 2015}}</ref> o que foi negado pelo candidato e por Santana.<ref>{{citar web |url=http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/internacional/joao-santana-nega-presenca-na-campanha-de-scioli/ |título=João Santana nega presença na campanha de Scioli |publicado=Veja |autor=Vera Magalhães |data=6 de novembro de 2015 |acessodata=22 de novembro de 2015}}</ref><ref>{{citar web |url=http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2015/11/08/candidato-governista-a-presidencia-argentina-contrata-marqueteiro-brasileiro.htm |título=Candidato governista à presidência argentina contrata marqueteiro brasileiro |publicado=Uol |data=8 de novembro de 2015 |acessodata=22 de novembro de 2015}}</ref>

Macri permaneceu durante o segundo turno com um discurso menos agressivo do que o de Scioli. Sua campanha ressaltou a mudança, a alegria e o crescimento econômico que, segundo eles, a vitória e um eventual governo da oposição representaria.<ref>{{citar web |url=http://www.redebrasilatual.com.br/mundo/2015/11/com-cenario-indefinido-e-segundo-turno-inedito-argentina-elege-novo-presidente-neste-domingo-7306.html |título=Em segundo turno inédito, Argentina elege novo presidente neste domingo |publicado=Rede Brasil Atual |autor=Vanessa Martina Silva |data=22 de novembro de 2015 |acessodata=22 de novembro de 2015}}</ref> Assim como no primeiro turno, continuou apresentando-se como a "verdadeira mudança" e defendeu a união, a manutenção de benefícios sociais, a pobreza zero e a execução de um "histórico" plano de infraestrutura.<ref>{{citar web |url=http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/11/argentina-decide-2-turno-das-eleicoes-presidenciais-neste-domingo.html |título=Argentina decide 2º turno das eleições presidenciais neste domingo |publicado=G1 |data=22 de novembro de 2015 |acessodata=22 de novembro de 2015}}</ref><ref>{{citar web |url=http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2015/11/mauricio-macri-o-favorito-para-ganhar-eleicoes-na-argentina.html |título=Mauricio Macri, o favorito para ganhar as eleições na Argentina |publicado=Época |autor=Rodrigo Turrer |data=13 de novembro de 2015 |acessodata=22 de novembro de 2015}}</ref> De centro-direita, para ampliar sua base eleitoral, Macri manteve um discurso mais [[Centro político|centrista]], defendendo a permanência da [[Yacimientos Petrolíferos Fiscales|empresa petrolífera]] como domínio estatal e a [[igualdade de gênero]] e os [[direitos humanos]].{{harvy|a|Alcántara, Buquet & Tagina|2018|p=28}}

No decorrer do segundo turno, os candidatos derrotados nas fases iniciais declararam suas posições. Massa descartou declarar apoio a Scioli e pediu uma "mudança";<ref>{{citar web |url=http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2015/10/opositor-macri-ganha-impulso-para-segundo-turno-na-argentina-4889981.html |título=Opositor Macri ganha impulso para segundo turno na Argentina |publicado=Zero Hora |data=29 de outubro de 2015 |acessodata=21 de novembro de 2015}}</ref> embora não declarou formalmente, sua posição foi vista como um apoio implícito a Macri.<ref>{{citar web |url=http://www.elpais.com.uy/mundo/sergio-massa-no-apoyara-ningun-candidato.html |título=Sergio Massa no apoyará a ninguno de los candidatos |publicado=El País |data=7 de novembro de 2015 |acessodata=22 de novembro de 2015}}</ref><ref>{{citar web |url=https://www.politicargentina.com/notas/201511/9511-de-los-21-puntos-nueve-van-a-macri-seis-van-a-scioli-y-seis-son-indecisos.html |título="De los 21 puntos de Massa, nueve van a Macri, seis a Scioli y seis son indecisos" |publicado=Politica Argentina |autor=Martín Waisman |data=6 de novembro de 2015 |acessodata=13 de março de 2019}}</ref> O governador José De La Sota e o Partido Justicialista cordobense liberaram seus eleitores a votarem em quem quisessem.<ref>{{citar web |url=http://m.folha.uol.com.br/mundo/2015/11/1703598-provincia-rebelde-cordoba-e-foco-de-oposicao-a-cristina.shtml?mobile |título='Província rebelde', Córdoba é foco de oposição a Cristina |publicado=Folha de S. Paulo |autor=Sylvia Colombo |data=8 de novembro de 2015 |acessodata=22 de novembro de 2015}}</ref> Del Caño declarou que votaria em branco e fez campanha para que seus eleitores fizessem o mesmo.<ref>{{citar web |url=http://laizquierdadiario.com/Nicolas-del-Cano-en-Cordoba-El-voto-en-blanco-es-el-unico-que-se-compromete-contra-el-ajuste |título=Nicolás del Caño en Córdoba: “El voto en blanco es el único que se compromete contra el ajuste” |publicado=La Izquierda Diario |data=18 de novembro de 2015 |acessodata=22 de novembro de 2015}}</ref> Stolbizer e o Partido Socialista também não formalizaram apoio a nenhum candidato.<ref>{{citar web |url=http://www.infonews.com/nota/259257/no-podria-votar-a-scioli-y-no-se-si-podria |título="No podría votar a Scioli y no sé si podría votar a Macri" |publicado=Info News |data=28 de outubro de 2015 |acessodata=22 de novembro de 2015}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.letrap.com.ar/nota/2015-10-29-el-socialismo-no-apoyara-a-ningun-candidato-en-el-ballotage |título=El socialismo no apoyará a ningún candidato |publicado=Periodismo Político |data=29 de outubro de 2015 |acessodata=22 de novembro de 2015}}</ref> 

Em 26 de outubro, Scioli convidou Macri a debater, mas não esclareceu o que motivou sua mudança de opinião em relação aos debates.<ref>{{citar web |url=http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,-kirchnerista-agora-aceita-debate-pela-presidencia-argentina-,1786279 |título=Kirchnerista agora aceita debate pela presidência argentina |publicado=O Estado de São Paulo |autor=Rodrigo Cavalheiro |data=26 de outubro de 2015 |acessodata=22 de novembro de 2015}}</ref> Macri aceitou o convite e o evento foi realizado em 16 de novembro, sendo o único debate do segundo turno, que também foi organizado pela ONG Argentina Debate.<ref>{{citar web |url=http://www.lanacion.com.ar/1840725-mauricio-macri-se-bajo-del-debate-organizado-por-el-canal-tn |título=Mauricio Macri se bajó del debate organizado por el canal TN |publicado=La Nación |data=28 de outubro de 2015 |acessodata=22 de novembro de 2015}}</ref> No encontro, ambos os candidatos atacaram-se com o propósito de ganhar o apoio de cerca de 11% dos eleitores que estavam indecisos e 16% que poderiam mudar de voto.<ref>{{citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2015/11/1706939-candidatos-partem-para-o-ataque-no-ultimo-debate-antes-do-segundo-turno.shtml |título=Candidatos partem para o ataque no último debate antes do segundo turno |publicado=Folha de S. Paulo |autor=Mariana Carneiro e Sylvia Colombo |data=16 de novembro de 2015 |acessodata=22 de novembro de 2015}}</ref> O debate obteve 53 pontos de audiência na televisão, sendo ultrapassado apenas pela [[Final da Copa do Mundo FIFA de 2014|final]] da [[Copa do Mundo FIFA de 2014|Copa do Mundo de 2014]] entre a [[Alemanha]] e a Argentina, que recebeu dois pontos a mais.<ref>{{citar web |url=http://brasil.elpais.com/brasil/2015/11/16/internacional/1447641709_784737.html |título=Scioli e Macri protagonizam um duro debate inédito na Argentina |publicado=El País |autor=Carlos E. Cué e Alejandro Rebossio |data=16 de novembro de 2015 |acessodata=22 de novembro de 2015}}</ref>

=== Pesquisas de opinião ===
Macri liderou a maioria das pesquisas realizadas no segundo turno, bem como as de boca de urna.<ref>{{citar web |url=https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151112_scioli_aecio_mc_tg |título=Candidato apoiado por Lula na Argentina 'recicla' propaganda do PSDB |publicado=BBC |autor=Marcia Carmo |data=12 de novembro de 2015 |acessodata=15 de março de 2019}}</ref><ref>{{citar web |url=http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2015/11/22/pesquisas-de-boca-de-urna-apontam-triunfo-de-mauricio-macri-na-argentina.htm |título=Pesquisas de boca de urna apontam triunfo de Mauricio Macri na Argentina |publicado=Uol |obra=EFE |data=22 de novembro de 2015 |acessodata=22 de novembro de 2015}}</ref> Poucos dias depois do primeiro turno, o instituto ''González & Valladares'' divulgou uma pesquisa questionando em quem votariam os eleitores dos candidatos derrotados. De acordo com essa pesquisa, 45% dos eleitores de Massa pretendiam votar em Macri e 22,3% preferiam Scioli. Em relação aos eleitores de Del Caño, 54,5% afirmaram que votariam em branco, 15,2% votariam em Scioli e 5,2% em Macri. A maioria dos eleitores de Stolbizer (39,2%) declararam apoio a Macri, enquanto que 9,4% votariam em Scioli. Com 36,1% das preferências, Macri também liderava entre os eleitores de Saá, e 31,6% preferiam Scioli.<ref>{{citar web |url=http://www.clarin.com/politica/Elecciones_2015-Sergio_Massa-Nicolas_del_Cano-Margarita_Stolbizer-Adolfo_Rodriguez_Saa_0_1457254424.html |título=Primera encuesta: dónde irían los votos de Massa, Del Caño, Stolbizer y Rodríguez Saá |publicado=Clarín |data=28 de outubro de 2015 |acessodata=22 de novembro de 2015}}</ref>

{| class="wikitable" style="text-align:center;font-size:small"
|-
! <small>Instituto</small>
! <small>Período<br />da pesquisa</small>
! <small>Margem<br />de erro</small>
| <small>'''[[Daniel Scioli|Daniel<br />Scioli]]'''</small>
| <small>'''[[Mauricio Macri|Mauricio<br />Macri]]'''</small>
! <small>Branco<br />Nulo</small>
! <small>Indecisos</small>
|-
| González y Valladares<ref>{{citar web |url=http://www.perfil.com/politica/Lanata-divulgo-las-ultimas-encuestas-y-todas-muestran-a-un-claro-ganador-20151119-0051.html |título=Lanata divulgó las últimas encuestas y todas muestran a un claro ganador |publicado=Perfil |data=19 de novembro de 2015 |acessodata=21 de novembro de 2015}}</ref>
| 19/11/2015
| —
| 43,6%
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| —
| —
|-
| Elypsis<ref>{{citar web |url=http://www.bloomberg.com/news/articles/2015-11-18/poll-that-called-argentina-first-round-sees-macri-runoff-victory |título=Poll That Called Argentina First Round Sees Macri Runoff Victory |publicado=Bloomberg |autor=Charlie Devereux |data=18 de novembro de 2015 |acessodata=19 de novembro de 2015}}</ref>
| 18/11/2015
| —
| 45,6%
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| —
| —
|-
| Quorus<ref>{{citar web |url=http://www.diagonales.com/mas-noticias/223079-una-encuesta-da-empate-tecnico-para-el-balotaje.html |título=Una encuesta da empate técnico para el balotaje |publicado=Diagonales |data=18 de novembro de 2015 |acessodata=19 de novembro de 2015}}</ref>
| 18/11/2015
| ±3,5%
| 45,98%
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| —
|-
| Univ. de San Martín<ref>{{citar web |url=http://www.lmcordoba.com.ar/nota/222134_encuesta-de-la-universidad-de-san-martin-da-ganador-a-scioli-en-el-balotaje |título=Encuesta de la Universidad de San Martín da ganador a Scioli en el balotaje |publicado=La Mañana |data=14 de novembro de 2015 |acessodata=19 de novembro de 2015}}</ref>
| 14/11/2015
| —
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| 7,41%
|-
| Giacobbe & Asociados<ref>{{citar web |url=http://lta.reuters.com/article/topNews/idLTAKCN0T30UL20151115 |título=Opositor Macri lidera intención de voto para balotaje presidencial en Argentina: encuestas |publicado=Reuters |data=14 de novembro de 2015 |acessodata=19 de novembro de 2015}}</ref>
| 31/10-13/11/2015
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| —
|-
| González y Valladares<ref>{{citar web |url=http://www.elintransigente.com/argentina/2015/11/14/ballottage-encuesta-sobre-intencion-voto-puntos-ventaja-mauricio-macri-sobre-daniel-scioli-352865.html |título=Ballottage: encuesta sobre intención de voto le da 10 puntos de ventaja a Mauricio Macri sobre Daniel Scioli |publicado=El Intransigente |data=14 de novembro de 2015 |acessodata=19 de novembro de 2015}}</ref>
| 12-13/11/2015
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|-
| Management & Fit<ref>{{citar web |url=http://www.clarin.com/politica/Elecciones_2015-Daniel_Scioli-Mauricio_Macri-encuesta-intencion_de_voto-balotaje_0_1466853967.html |título=En el tramo final, Macri consolidó su ventaja sobre Scioli |publicado=Clarín |data=13 de novembro de 2015 |acessodata=11 de novembro de 2015}}</ref>
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| —
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|-
| FUNDITRA<ref name="Pesquisas - segundo turno">{{citar web |url=http://www.cronista.com/elecciones2015/Seis-encuestas-tres-ven-una-clara-ventaja-de-Macri-pero-otras-tres-ilusionan-al-sciolismo-20151112-0089.html |título=Seis encuestas: tres ven una clara ventaja de Macri, pero otras tres ilusionan al sciolismo |publicado=Cronista |data=12 de novembro de 2015 |acessodata=14 de novembro de 2015}}</ref>
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|-
| Poliarquía<ref>{{citar web |url=http://www.lanacion.com.ar/1844379-macri-consolida-su-ventaja-sobre-scioli-en-la-recta-final-hacia-el-ballottage |título=Macri consolida su ventaja sobre Scioli en la recta final hacia el ballottage |publicado=La Nación |data=11 de novembro de 2015 |acessodata=14 de novembro de 2015}}</ref>
| 09-10/11/2015
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|-
| Univ. de San Martín<ref name="Pesquisas - segundo turno" />
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| —
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| —
| —
|-
| Ipsos<ref name="Ipsos - segundo turno">{{citar web |url=http://www.clarin.com/politica/Elecciones_2015-Mauricio_Macri-Daniel_Scioli-encuestas_0_1464453808.html |título=Las últimas encuestas para el balotaje: Macri 3 vs. Scioli 0 |publicado=Clarin |data=9 de novembro de 2015 |acessodata=14 de novembro de 2015}}</ref>
| 05-06/11/2015
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|-
| Hugo Haime<ref name="Hugo Haime y Asociados" />
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|-
| González y Valladares<ref>{{citar web |url=http://www.cronista.com/elecciones2015/Encuesta-para-Gonzalez-y-Valladares-gana-Macri-por-doce-puntos-56-a-44-20151109-0097.html |título=Encuesta: para González y Valladares gana Macri por doce puntos, 56% a 44% |publicado=Cronista |data=9 de novembro de 2015 |acessodata=11 de novembro de 2015}}</ref>
| 06/11/2015
| —
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| —
|-
| Management & Fit<ref>{{citar web |url=http://www.clarin.com/politica/Elecciones_2015-Mauricio_Macri-Daniel_Scioli-encuesta-balotaje_0_1463853605.html |título=Encuesta: a dos semanas del balotaje, Macri le saca ventaja a Scioli |publicado=Clarín |data=8 de novembro de 2015 |acessodata=8 de novembro de 2015}}</ref>
| 01-05/11/2015
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| —
|-
| Hugo Haime<ref name="Hugo Haime y Asociados">{{citar web |url=http://www.pagina12.com.ar/diario/elpais/1-285909-2015-11-11.html |título=Se achica la distancia |publicado=Pagina 12 |data=11 de novembro de 2015 |acessodata=14 de novembro de 2015}}</ref>
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| Ipsos<ref name="Ipsos - segundo turno" />
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|-
| Polldata<ref>{{citar web |url=http://www.lapoliticaonline.com/nota/93636-segunda-encuesta-de-ballotage-gana-macri-por-mas-de-diez-puntos/ |título=Segunda encuesta de ballotage: gana Macri por más de diez puntos |publicado=La Política Online |data=31 de outubro de 2015 |acessodata=8 de novembro de 2015}}</ref>
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|-
| Elypsis<ref>{{citar web |url=http://www.lapoliticaonline.com/nota/93556-primeros-numeros-del-ballotage-macri-se-impondria-por-casi-13-puntos/ |título=Primeros números del ballotage: Macri se impondría por casi 13 puntos |publicado=La Política Online |data=28 de outubro de 2015 |acessodata=8 de novembro de 2015}}</ref>
| 28/10/2015
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|-
| Gonzalez y Valladares<ref>{{citar web |url=http://www.perfil.com/politica/La-primera-encuesta-da-ganador-a-Macri-sobre-Scioli-20151027-0057.html |título=La primera encuesta da ganador a Macri sobre Scioli |publicado=Perfil |data=27 de outubro de 2015 |acessodata=8 de novembro de 2015}}</ref>
| 27/10/2015
| —
| 41,5%
|style="background:#bfd" | '''45,6%'''
| 4,1%
| 8,8%
|}

=== Resultados ===
Em 22 de novembro, Macri foi eleito presidente da Argentina. Os padrões de votação foram semelhantes ao primeiro turno, com Macri vencendo na região central do país, onde localizavam-se as províncias mais ricas (Córdoba, Cidade de Buenos Aires, Mendoza, San Luís, Santa Fé, Entre Ríos e La Pampa), e Scioli recebendo mais votos em províncias localizadas nos extremos, mais pobres e dependentes do governo federal.{{harvy|a|Alcántara, Buquet & Tagina|2018|p=35}}<ref>{{citar web |url=https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2015/11/1709614-veja-os-resultados-oficiais-da-eleicao-presidencial-na-argentina.shtml |título=Opositor Mauricio Macri é eleito presidente da Argentina |publicado=Folha de S. Paulo |autor=Mariano Carneiro e Sylvia Colombo |data=22 de novembro de 2015 |acessodata=13 de março de 2019}}</ref> Na Província de Buenos Aires, que representou 37,7% dos votos válidos totais registrados a nível nacional, Scioli derrotou Macri por 51,15-48,85%.<ref>{{citar web |url=https://www.lanacion.com.ar/1846694-elecciones-2015-mapa-de-resultados-del-ballottage-por-provincia-municipio-y-comuna |título=Elecciones 2015: mapa interactivo de resultados del ballottage por provincia, por municipio y por comuna |publicado=La Nación |data=22 de novembro de 2015 |acessodata=13 de março de 2019}}</ref>

{| class="wikitable" width="50%" style="text-align:right; font-size: 95%;"
|-
!colspan=2|Candidato a<br>presidente
!Candidato a<br>vice-presidente
!Aliança
!width=1%|Votos
!width=1%|%
|-style="background:#cfc;"
|bgcolor=#FFD700 width=1%|
| align=left| '''[[Mauricio Macri]]'''
| align=left| '''[[Gabriela Michetti]]'''
| align=left| '''[[Cambiemos|Mudemos]]'''
| '''12 988 349'''
| '''51,34'''
|-
|bgcolor=#75AADB|
| align=left| [[Daniel Scioli]]
| align=left| Carlos Zannini
| align=left| [[Frente para a Vitória]]
| 12 309 575
| 48,66
|-bgcolor=EAECF0
| colspan=4 align=left| '''Votos válidos'''
| '''25 297 924'''
| '''97,54'''
|-
| colspan=4 align=left| Votos em branco
| 306 471
| 1,18
|-
| colspan=4 align=left| Votos nulos
| 330 848
| 1,28
|-bgcolor=EAECF0
| colspan=4 align=left|'''Participação'''
| '''25 935 243'''
| '''80,77'''
|-
| colspan=4 align=left|Abstenções
| 6 173 266
| 19,23
|-bgcolor=EAECF0
| colspan=4 align=left|'''Eleitores aptos'''
| {{Fmtn|32 108 509}}
| '''100'''
|-
| colspan=6 align=left|Fonte: Governo da Argentina<ref name="Resultados do segundo turno">{{citar web |url=https://www.argentina.gob.ar/sites/default/files/p_v_definitivo_x_distrito_2da_vuelta_2015_web.pdf |título=Segunda Vuelta 2015 - Resultados Definitivos - Presidente y Vice |publicado=Governo da Argentina |data=2015 |acessodata=13 de março de 2019}}</ref>
|}

==== Resultados por províncias ====
Os resultados a seguir foram divulgados pelo Governo da Argentina.<ref name="Resultados do segundo turno"></ref>

{| class="wikitable sortable" style="text-align:right"
|-
! colspan=1 |
! align=center colspan=2 | Macri
! align=center colspan=2 | Scioli
! colspan="3" align="center" | Diferença
! colspan="2" align="center" | Total
|-
! align=center | Provincia
! align=center data-sort-type="number" | Votos
! align=center data-sort-type="number" | %
! align=center data-sort-type="number" | Votos
! align=center data-sort-type="number" | %
! align=center data-sort-type="number" | Votos
! align=center data-sort-type="number" | %
! % sobre o<br>total nacional
! align=center data-sort-type="number" | Votos
! %
|- align="center" border="2" style="background:lightblue"
| style="text-align:center;" | [[Província de Buenos Aires|Buenos Aires]]
| 4 662 935
| 48,85%
| '''4 882 082'''
| '''51,15%'''
| -219 147
| -2,30%
| -0,9%
| 9 545 017
|37,7%
|-  align="center" border="2" style="background:gold"
| style="text-align:center;" | [[Buenos Aires|Capital Federal]]
| '''1 258 151'''
| '''64,80%'''
| 683 545
| 35,20%
| 574 606
| 29,60%
|2,3%
| 1 941 696
|7,7%
|- align="center" border="2" style="background:lightblue"
| style="text-align:center;" | [[Província de Catamarca|Catamarca]]
| 102 440
| 46,86%
| '''116 158'''
| '''53,14%'''
| -13 718
| -6,28%
| -0,1%
| 218 598
|0,9%
|- align="center" border="2" style="background:lightblue"
| style="text-align:center;" | [[Província de Chaco|Chaco]]
| 278 001
| 40,81%
| '''403 280'''
| '''59,19%'''
| -125 279
| -18,38%
| -0,5%
| 681 281
|2,7%
|- align="center" border="2" style="background:lightblue"
| style="text-align:center;" | [[Província de Chubut|Chubut]]
| 130 163
| 41,15%
| '''186 155'''
| '''58,85%'''
| -55 992
| -17,70%
| -0,2%
| 316 318
|1,2%
|- align="center" border="2" style="background:gold"
| style="text-align:center;" | [[Província de Córdoba (Argentina)|Córdoba]]
| '''1 546 831'''
| '''71,52%'''
| 616 002
| 28,48%
| 930 829
| 43,04%
|3,7%
| 2 162 833
|8,5%
|- align="center" border="2" style="background:lightblue"
| style="text-align:center;" | [[Província de Corrientes|Corrientes]]
| 286 345 
| 44,64%
| '''355 119'''
| '''55,36%'''
| -68 774
| -10,72%
| -0,3%
| 641 464
|2,5%
|- align="center" border="2" style="background:gold"
| style="text-align:center;" | [[Província de Entre Ríos|Entre Ríos]]
| '''453 149'''
| '''53,86%'''
| 388 219  
| 46,14%
| 64 930
| 7,72%
|0,3%
| 841 368
|3,3%
|- align="center" border="2" style="background:lightblue"
| style="text-align:center;" | [[Província de Formosa|Formosa]]
| 116 725 
| 36,08%
| '''206 762'''
| '''63,92%'''
| -90 037
| -27,84%
| -0,4%
| 323 487
|1,3%
|- align="center" border="2" style="background:gold"
| style="text-align:center;" | [[Província de Jujuy|Jujuy]]
| '''214 429'''
| '''52,89%'''
| 190 959   
| 47,11%
| 23 470
| 5,78%
|0,1%
| 405 388
|1,6%
|- align="center" border="2" style="background:gold"
| style="text-align:center;" | [[Província de La Pampa|La Pampa]]
| '''108 543'''
| '''51,03%'''
| 104 169   
| 48,97%
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| 2,06%
|0,0%
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|0,8%
|- align="center" border="2" style="background:gold"
| style="text-align:center;" | [[Província de La Rioja (Argentina)|La Rioja]]
| '''114 963'''
| '''56,50%'''
| 88 502  
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|0,1%
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|0,8%
|- align="center" border="2" style="background:gold"
| style="text-align:center;" | [[Província de Mendoza|Mendoza]]
| '''625 983'''
| '''57,53%'''
| 462 186 
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|0,6%
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|4,3%
|- align="center" border="2" style="background:lightblue"
| style="text-align:center;" | [[Província de Misiones|Misiones]]
| 280 762 
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|2,6%
|- align="center" border="2" style="background:lightblue"
| style="text-align:center;" | [[Província de Neuquén|Neuquén]]
| 177 935 
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| -5,70%
| -0,1%
| 377 360
|1,5%
|- align="center" border="2" style="background:lightblue"
| style="text-align:center;" | [[Província de Río Negro|Río Negro]]
| 148 087
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| '''250 621'''
| '''62,86%'''
| -102 534
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| -0,4%
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|1,6%
|- align="center" border="2" style="background:lightblue"
| style="text-align:center;" | [[Província de Salta|Salta]]
| 323 818 
| 44,77%
| '''399 518'''
| '''55,23%'''
| -75 700
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| -0,3%
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|2,9%
|- align="center" border="2" style="background:lightblue"
| style="text-align:center;" | [[Província de San Juan|San Juan]]
| 175 377 
| 40,20%
| '''260 937'''
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| -0,3%
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|1,8%
|- align="center" border="2" style="background:gold"
| style="text-align:center;" | [[Província de San Luis|San Luis]]
| '''178 156'''
| '''64,13%'''
| 99 667  
| 35,87%
| 78 489
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|0,3%
| 277 823
|1,1%
|- align="center" border="2" style="background:lightblue"
| style="text-align:center;" | [[Santa Cruz (província da Argentina)|Santa Cruz]]
| 72 876 
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| '''102 003'''
| '''58,33%'''
| -29 127
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| -0,1%
| 174 879
|0,7%
|- align="center" border="2" style="background:gold"
| style="text-align:center;" | [[Província de Santa Fe|Santa Fe]]
| '''1 141 121'''
| '''55,72%'''
| 906 826
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|0,9%
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|8,1%
|- align="center" border="2" style="background:lightblue"
| style="text-align:center;" | [[Província de Santiago del Estero|Santiago del Estero]]
| 154 955
| 27,91%
| '''400 331'''
| '''72,09%'''
| -245 376
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| -1,0%
| 555 286
|2,2%
|- align="center" border="2" style="background:lightblue"
| style="text-align:center;" | [[Província de Tierra del Fuego, Antártida e Islas del Atlántico Sur|Tierra Del Fuego]]
| 38 407 
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| -16 096
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| -0,1%
| 92 910 
| 0,4%
|- align="center" border="2" style="background:lightblue"
| style="text-align:center;" | [[Província de Tucumán|Tucumán]]
| 398 197
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| '''58,60%'''
| -165 499
| -17,20%
| -0,7%
| 961 893
| 3,8%
|-
! Resultado
! '''12 988 349'''
! '''51,34%'''
! 12 309 575
! 48,66%
! 678 774
! 2,68%
! 2,6%
! 25 297 924
!100%
|}

=== Reações ===
[[Imagem:Macri recibió el bastón y la banda presidencial.jpg|thumb|Macri foi empossado presidente em 10 de dezembro de 2015<ref>{{citar web |url=http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/12/sem-cristina-kirchner-macri-tomara-posse-na-argentina-nesta-quinta.html |título=Macri toma posse como novo presidente da Argentina |publicado=G1 |data=10 de dezembro de 2015 |acessodata=14 de março de 2019}}</ref>]]

Considerado favorito, Macri confirmou os prognósticos dos institutos de pesquisas, que previam sua vitória, mas por margem maior.{{harvy|a|Alcántara, Buquet & Tagina|2018|p=35}}<ref>{{citar web |url=https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2015/11/1709529-favorito-macri-vota-na-argentina-e-diz-viver-dia-historico.shtml |título=Favorito, Macri vota na Argentina e diz viver "dia histórico" |publicado=Folha de S. Paulo |data=22 de novembro de 2015 |acessodata=13 de março de 2019}}</ref><ref>{{citar web |url=https://brasil.elpais.com/brasil/2015/10/26/internacional/1445891244_414830.html |título=Peronismo inicia difícil batalha para evitar vitória de Macri |publicado=El País |autor=Carlos E. Cué |data=27 de outubro de 2015 |acessodata=13 de março de 2019}}</ref> A estratégia mais agressiva de Scioli ajudou-o a diminuir a vantagem de Macri, sendo derrotado por apenas 680 mil votos (2,68%). Ainda assim, a eleição de Macri converteu-o no primeiro presidente desde o retorno da democracia, no início da década de 1980, a não integrar nem o [[Partido Justicialista|PJ]] nem a [[União Cívica Radical|UCR]], bem como a primeira vez que um líder da direita liberal chegou ao poder por meio de eleições livres.{{harvy|a|Alcántara, Buquet & Tagina|2018|p=27}}{{harvy|a|Alcántara, Buquet & Tagina|2018|p=35}}<ref>{{citar web |url=http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/11/macri-e-eleito-presidente-da-argentina-e-poe-fim-12-anos-de-kirchnerismo.html |título=Macri é eleito presidente da Argentina e põe fim a 12 anos de kirchnerismo |publicado=G1 |data=22 de novembro de 2015 |acessodata=13 de março de 2019}}</ref>

Macri foi felicitado por diversos dignatários estrangeiros, incluindo líderes da [[Alemanha]],<ref>{{citar web |url=http://www.lanacion.com.ar/1848404-angela-merkel-invito-a-mauricio-macri-a-alemania |título=Angela Merkel felicitó a Mauricio Macri y lo invitó a Alemania |publicado=La Nación |data=24 de novembro de 2015 |acessodata=2 de dezembro de 2015}}</ref> [[Brasil]],<ref>{{citar web |url=http://www.lanacion.com.ar/1848145-dilma-rousseff-asistira-a-la-asuncion-de-mauricio-macri |título=Dilma Rousseff felicitó a Macri y lo invitó a reunirse en Brasilia |publicado=La Nación |autor=Alberto Armendariz |data=23 de novembro de 2015 |acessodata=2 de dezembro de 2015}}</ref> [[Chile]],<ref>{{citar web |url=http://www.telam.com.ar/notas/201511/128101-mandatarios-felicitacion-macri-triunfo.html |título=Mandatarios de todo el mundo saludaron a Macri por su triunfo electoral |publicado=Telam |data=23 de novembro de 2015 |acessodata=2 de dezembro de 2015}}</ref> [[Colômbia]],<ref>{{citar web |url=http://www.infobae.com/2015/11/22/1771636-lideres-la-region-felicitan-mauricio-macri-los-resultados-la-eleccion-argentina |título=Líderes de la región felicitan a Mauricio Macri por los resultados de la elección en Argentina |publicado=Infobae |data=22 de novembro de 2015 |acessodata=2 de dezembro de 2015}}</ref> [[Espanha]],<ref>{{citar web |url=http://www.lanacion.com.ar/1848091-mariano-rajoy-felicito-a-mauricio-macri-y-lo-invito-a-espana |título=Mariano Rajoy felicitó a Mauricio Macri y lo invitó a España |publicado=La Nación |autor=Martín Rodríguez Yebra |data=23 de novembro de 2015 |acessodata=2 de dezembro de 2015}}</ref> [[Estados Unidos]],<ref>{{citar web |url=http://www.lanacion.com.ar/1848852-barack-obama-felicito-a-mauricio-macri |título=Barack Obama felicitó a Mauricio Macri y se comprometió a trabajar en el sector energético |publicado=La Nación |data=25 de novembro de 2015 |acessodata=2 de dezembro de 2015}}</ref> [[Equador]],<ref>{{citar web |url=http://www.lanacion.com.ar/1848159-rafael-correa-felicito-a-mauricio-macri-por-la-victoria-en-el-ballottage |título=Rafael Correa felicitó a Mauricio Macri por la victoria en el ballottage |publicado=La Nación |data=23 de novembro de 2015 |acessodata=2 de dezembro de 2015}}</ref> [[França]],<ref>{{citar web |url=http://www.lanacion.com.ar/1849879-hollande-felicito-a-macri-por-su-triunfo-y-confirmo-que-vendra-al-pais-en-febrero |título=François Hollande felicitó a Macri por su triunfo y confirmó que vendrá al país en febrero |publicado=La Nación |data=29 de novembro de 2015 |acessodata=2 de dezembro de 2015}}</ref> [[Israel]],<ref>{{citar web |url=http://www.haaretz.com/israel-news/1.688420 |título=Netanyahu Congratulates Argentine President-elect Macri |publicado=Haaretz |data=26 de novembro de 2015 |acessodata=2 de dezembro de 2015}}</ref> [[Itália]],<ref>{{citar web |url=http://www.lanacion.com.ar/1848123-italia-mauricio-macri-ballottage-presidente |título=Matteo Renzi llamó a Macri para felicitarlo |publicado=La Nación |autor=Elisabetta Piqué |data=23 de novembro de 2015 |acessodata=2 de dezembro de 2015}}</ref> [[México]],<ref>{{citar web |url=http://www.lanacion.com.ar/1848096-macri-anticipo-su-agenda-internacional-brasil-y-la-alianza-del-pacifico |título=Macri anticipó su agenda internacional: Brasil y la Alianza del Pacífico |publicado=La Nación |data=23 de novembro de 2015 |acessodata=2 de dezembro de 2015}}</ref> [[Peru]],<ref>{{citar web |url=http://www.americatv.com.pe/noticias/actualidad/ollanta-humala-pide-humberto-macri-avanzar-agenda-bilateral-entre-peru-y-argentina-n208082 |título=Humala a Macri: Avancemos en la agenda bilateral entre el Perú y Argentina |publicado=America TV |data=24 de novembro de 2015 |acessodata=2 de dezembro de 2015}}</ref> [[Reino Unido]],<ref>{{citar web |url=http://www.lanacion.com.ar/1849119-cameron-llamo-a-macri-para-felicitarlo-y-ofrecerle-apoyo |título=Cameron llamó a Macri para felicitarlo y ofrecerle apoyo |publicado=La Nación |data=26 de novembro de 2015 |acessodata=2 de dezembro de 2015}}</ref> e [[Rússia]].<ref>{{citar web |url=http://www.lanacion.com.ar/1848144-putin-macri-presidente-ballottage |título=Putin le mandó un telegrama a Macri para saludarlo por el triunfo |publicado=La Nación |data=23 de novembro de 2015 |acessodata=2 de dezembro de 2015}}</ref> A oposição [[Venezuela|venezuelana]] saudou sua vitória como um golpe para os "esquerdistas" na [[América Latina]],<ref>{{citar web |url=http://www.reuters.com/article/2015/11/23/us-argentina-election-venezuela-oppositi-idUSKBN0TC1AQ20151123#r4Ihez7viCostruJ.97 |título=Venezuela opposition cheer Macri's Argentina presidential win |publicado=Reuters |autor=Andre Cawthorne e Vivian Sequera |data=23 de novembro de 2015 |acessodata=2 de dezembro de 2015}}</ref> enquanto que [[Diosdado Cabello]] chamou Macri de "[[fascista]]", e pediu-lhe para ficar longe dos assuntos internos de seu país, criticando a proposta do presidente eleito de remover a Venezuela do [[Mercosul]] por conta do tratamento dado para [[Leopoldo López]] e outros presos políticos.<ref>{{citar web |url=http://www.lanacion.com.ar/1849024-diosdado-cabello-el-hombre-fuerte-de-venezuela-llamo-fascista-a-macri-y-le-advirtio-no-se-meta-con-nosotros |título=Diosdado Cabello, el hombre fuerte de Venezuela, llamó "fascista" a Macri y le advirtió: "No se meta con nosotros" |publicado=La Nación |data=26 de novembro de 2015 |acessodata=2 de dezembro de 2015}}</ref>

Nas quatro semanas que antecederam o segundo turno, o [[Merval]] teve um recorde de aumento de 28%, em grande parte atribuída a potencial vitória de Macri, embora este índice caiu 3% no dia seguinte a eleição.<ref>{{citar web |url=http://www.buenosairesherald.com/article/203601/argentine-assets-jump-one-day-after-runoff |título=Buenos Aires shares cut early gains |publicado=Buenos Aires Herald |data=23 de novembro de 2015 |acessodata=2 de dezembro de 2015}}</ref> A [[JPMorgan Chase|JPMorgan]] reduziu o índice de risco da Argentina em 16% no dia seguinte à eleição, para níveis não vistos desde 2011.<ref>{{citar web |url=http://www.lanacion.com.ar/1848126-tras-la-victoria-de-macri-el-riesgo-pais-cae-a-niveles-del-2011 |título=Tras la victoria de Macri, el riesgo país cae a niveles del 2011 |publicado=La Nación |data=23 de novembro de 2015 |acessodata=2 de dezembro de 2015}}</ref> De forma similar, a [[Moody's]] alterou as perspectivas do país de "estáveis" para "positivas" após a eleição.<ref>{{citar web |url=https://www.ft.com/content/117bbe2c-9417-11e5-b190-291e94b77c8f |título=Argentina investors await Macri reforms |publicado=Financial Times |autor=Benedict Mander, Elaine Moore e Miles Johnson |data=26 de novembro de 2015 |acessodata=2 de dezembro de 2015}}</ref> 

{{Referências|col=3}}

== Bibliografia ==
* {{Citar livro |sobrenome=Illa |nome=Hernán Iglesias |título=Cambiamos: Mauricio Macri Presidente. Día a día, la campaña por dentro |ano=2016 |editora=Penguin Random House Grupo Editorial Argentina |local=Buenos Aires |isbn=9500754894}}
* {{Citar livro |sobrenome1=Lupu |nome1=Noam |sobrenome2=Oliveros |nome2=Virginia |sobrenome3=Schiumerini |nome3=Luis |título=Campaigns and Voters in Developing Democracies: Argentina in Comparative Perspective |ano=2019 |editora=University of Michigan Press |local=Ann Arbor |isbn=978-0-472-12501-2}}
* {{Citar livro |sobrenome1=Alcántara Sáez |nome1=Manuel |sobrenome2=Luisa |nome2=María |título=Elecciones y Cambio de Elites en América Latina 2014-2015 |ano=2016 |editora=Ediciones Universidad de Salamanca |local=Salamanca |isbn=8490126089 }}
* {{Citar livro |sobrenome1=Alcántara |nome1=Manuel |sobrenome2=Buquet |nome2=Manuel |sobrenome3=Tagina |nome3=María Laura |título=Elecciones y partidos en América Latina en el cambio de ciclo |ano=2018 |editora=Centro de Investigaciones Sociológicas |local=Madri |isbn=9788474767605 |ref=a}}
* {{Citar livro |sobrenome1=Malamud |nome1=André |sobrenome2=De Luca |nome2=Miguel |título=La Politica en Tiempos de Los Kirchner |ano=2011 |editora=EUDEBA |local=Buenos Aires |isbn=9789502318783}}
* {{Citar livro |sobrenome1=Alles |nome1=Santiago |sobrenome2=Jones |nome2=Mark P. |sobrenome3=Tchintian |nome3=Carolina |título=The 2015 Argentine presidential and legislative elections |ano=2016 |editora=Rice University |local=Houston  |ref=b}}

== Ligações externas ==
{{Commonscat|2015 Argentine general election}}
;Sites oficiais
* [https://www.electoral.gov.ar/pdf/cronograma_tentativo_2015.pdf Cronograma das eleições de 2015]

;Cobertura da mídia
* [http://brasil.elpais.com/tag/elecciones_argentina/a/ Eleições na Argentina], ''[[El País]]''

{{Eleições na Argentina}}
{{artigo bom}}

[[Categoria:Eleições presidenciais na Argentina|2015]]
[[Categoria:Eleições na Argentina em 2015]]