Armando de Moraes Ancora: diferenças entre revisões

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O [[general]] '''Armando de Moraes Ancora''' foi um militar brasileiro. Comandou a [[Escola de Equitação do Exército]] ([[1932]]-[[1934]]), combateu na [[Segunda Guerra Mundial]] e foi o comandante da 1ª Região Militar durante a época do [[Golpe Militar de 1964]], quando tentou, diplomaticamente, manter a lealdade ao regime democrático e ao presidente [[João Goulart]], sem obter nenhum sucesso para sua causa.
O [[general]] '''Armando de Moraes Ancora''' foi um militar brasileiro. Comandou a [[Escola de Equitação do Exército]] ([[1932]]-[[1934]]), combateu na [[Segunda Guerra Mundial]] e foi o comandante da 1ª Região Militar durante a época do [[Golpe Militar de 1964]], quando tentou, diplomaticamente, manter a lealdade ao regime democrático e ao presidente [[João Goulart]], sem obter nenhum sucesso para sua causa.


Ao verificar a divisão do exército, o general Âncora optou por evitar confrontos armados entre os militares legalistas com as tropas revolucionárias, o que poderia ter causado uma guerra civil no país. No encontro de [[Resende (Rio de Janeiro)|Resende]], Armando Âncora, que estava assumido interinamente o Ministério da Guerra, em substituição ao general [[Jair Dantas Ribeiro]], declarou o fim da resistência das forças que davam proteção ao governo.
Ao verificar a divisão do exército, o general Âncora optou por evitar confrontos armados entre os militares legalistas com as tropas golpistas, o que poderia ter causado uma guerra civil no país. No encontro de [[Resende (Rio de Janeiro)|Resende]], Armando Âncora, que estava assumido interinamente o Ministério da Guerra, em substituição ao general [[Jair Dantas Ribeiro]], declarou o fim da resistência das forças que davam proteção ao governo.


Além de ter comandado o I Exército, o general Âncora foi chefe de Polícia do Distrito Federal na época do [[Crime da rua Tonelero|atentado da rua Toneleros]], em agosto de [[1954]], o que teria provocado a sua saída do cargo, antes do suicídio de [[Getúlio Vargas]], tendo sido um dos poucos militares leais a Vargas juntamente com o General [[Manuel César de Góis Monteiro]].
Além de ter comandado o I Exército, o general Âncora foi chefe de Polícia do Distrito Federal na época do [[Crime da rua Tonelero|atentado da rua Toneleros]], em agosto de [[1954]], o que teria provocado a sua saída do cargo, antes do suicídio de [[Getúlio Vargas]], tendo sido um dos poucos militares leais a Vargas juntamente com o General [[Manuel César de Góis Monteiro]].

Revisão das 00h00min de 1 de abril de 2012

O general Armando de Moraes Ancora foi um militar brasileiro. Comandou a Escola de Equitação do Exército (1932-1934), combateu na Segunda Guerra Mundial e foi o comandante da 1ª Região Militar durante a época do Golpe Militar de 1964, quando tentou, diplomaticamente, manter a lealdade ao regime democrático e ao presidente João Goulart, sem obter nenhum sucesso para sua causa.

Ao verificar a divisão do exército, o general Âncora optou por evitar confrontos armados entre os militares legalistas com as tropas golpistas, o que poderia ter causado uma guerra civil no país. No encontro de Resende, Armando Âncora, que estava assumido interinamente o Ministério da Guerra, em substituição ao general Jair Dantas Ribeiro, declarou o fim da resistência das forças que davam proteção ao governo.

Além de ter comandado o I Exército, o general Âncora foi chefe de Polícia do Distrito Federal na época do atentado da rua Toneleros, em agosto de 1954, o que teria provocado a sua saída do cargo, antes do suicídio de Getúlio Vargas, tendo sido um dos poucos militares leais a Vargas juntamente com o General Manuel César de Góis Monteiro.

Armando Âncora é o pai do general Armando de Moraes Ancora Filho.

Precedido por
Nestor Souto de Oliveira
Comandante da 1ª RM
19591960
Sucedido por
Joaquim Justino Alves Bastos

Ver também