Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira: diferenças entre revisões

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A '''Ponte [[Juscelino Kubitschek|Juscelino Kubitschek de Oliveira]]''', sobre o [[rio Tocantins]], liga os municípios de [[Aguiarnópolis]], no estado do [[Tocantins]] e [[Estreito (Maranhão)|Estreito]], no estado do [[Maranhão]].
[[Ficheiro:Ponte Juscelino Kubstichek de Oliveira1.jpg|200px|thumb|esquerda|Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira sobre o rio Tocantins.]]


A ponte, projeto e construção do engenheiro Sergio Marques de Souza, possui comprimento de 533 m, com vão central de 140 m, maior do mundo na época.
Inaugurada em [[1960]], a estrutura da ponte é de [[concreto armado]], comprimento de 510 [[metros]], com duas faixas de rolamento. É parte das rodovias [[BR-226]] e [[Rodovia Transamazônica|BR-230]].


Esta ponte possui este nome porque está localizada sobre o Rio Tocantins junto à localidade de Estreito. A jusante de Carolina, no Maranhão, o Rio Tocantins, um dos mais caudalosos do Brasil, vai se estreitando gradualmente ao ponto de passar de uma largura média de 600 m para apenas 130 m, com grande aumento de sua profundidade. A pequena vila que se desenvolvia no local tinha justamente por esse motivo o nome de Estreito.
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A ponte foi construída em 1960 como parte do plano de unir a nova capital do Brasil, que acabava de ser inaugurada, a pontos estratégicos do país: Belo Horizonte, São Paulo, Acre e Belém. Para isso foram planejadas todas essas estradas, uma delas sendo a Belém-Brasília BR-14. Esta teve sua execução subordinada à Rodobrás - Comissão Executiva do Rodovia Belém-Brasília. Com 2.200 Km de extensão, passava por regiões totalmente inexploradas apresentando, portanto, imensas dificuldades para sua construção. O maior obstáculo de todos, entretanto, era o da travessia do Rio Tocantins.
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O local da travessia não poderia ser outro. Qualquer estudo que se fizesse cairia sem dúvida no gargalo de Estreito. Acontece que o local é totalmente desprovido de recursos e o centro importante mais próximo é Belém, a 700 Km de distância em plena selva Amazônica. O abastecimento da obra seria, portanto, muito difícil e todos os materiais de construção deveriam vir do Rio de Janeiro, São Paulo, Goiânia e Recife. Todos os meios de transportes deveriam ser usados, ainda que onerosos. Em certos casos até o transporte aéreo poderia ser vantajoso.

O fato é que, em 1960, o Brasil conseguiu construir em plena selva uma ponte que tirou o recorde mundial de vão em viga reta protendida da Ponte dos Nibelungos sobre o Reno. Esta ponte era o orgulho dos alemães que publicaram artigos em diversas revistas do mundo inteiro enaltecendo o recorde de 1952: o maior vão do mundo em viga reta de concreto com 114 m. Até 1960 nenhuma outra ponte no mundo tinha conseguido igualar o feito dos alemães. Foi o Brasil que tirou a glória dos alemães, construindo uma ponte de 140 m de vão em local não civilizado, de difícil acesso, desconhecido no resto do mundo. E o fato permaneceu desconhecido até que o grande feito foi exposto no 2º Simpósio Pan-Americano de Estruturas de 1964 em Lima. [[Ficheiro:Ponte Juscelino Kubstichek de Oliveira1.jpg|200px|thumb|esquerda|Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira sobre o rio Tocantins.]]

{{referências|Livro Pontes Brasileiras Viadutos e Passarelas Notáveis - de Augusto C. Vasconcelos = }}


[[Categoria:Pontes rodoviárias do Maranhão|Estreito]]
[[Categoria:Pontes rodoviárias do Maranhão|Estreito]]

Revisão das 16h28min de 19 de fevereiro de 2015

Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira
Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira
Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira
Nome oficial Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira
Design Ponte de concreto
Data de abertura 1960
Dimensões
Comprimento total 533 m
Pedágio não
Geografia
Via duas vias
Cruza Rio Tocantins
Localização Aguiarnópolis, Tocantins e Estreito, Maranhão

A Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, sobre o rio Tocantins, liga os municípios de Aguiarnópolis, no estado do Tocantins e Estreito, no estado do Maranhão.

A ponte, projeto e construção do engenheiro Sergio Marques de Souza, possui comprimento de 533 m, com vão central de 140 m, maior do mundo na época.

Esta ponte possui este nome porque está localizada sobre o Rio Tocantins junto à localidade de Estreito. A jusante de Carolina, no Maranhão, o Rio Tocantins, um dos mais caudalosos do Brasil, vai se estreitando gradualmente ao ponto de passar de uma largura média de 600 m para apenas 130 m, com grande aumento de sua profundidade. A pequena vila que se desenvolvia no local tinha justamente por esse motivo o nome de Estreito.

A ponte foi construída em 1960 como parte do plano de unir a nova capital do Brasil, que acabava de ser inaugurada, a pontos estratégicos do país: Belo Horizonte, São Paulo, Acre e Belém. Para isso foram planejadas todas essas estradas, uma delas sendo a Belém-Brasília BR-14. Esta teve sua execução subordinada à Rodobrás - Comissão Executiva do Rodovia Belém-Brasília. Com 2.200 Km de extensão, passava por regiões totalmente inexploradas apresentando, portanto, imensas dificuldades para sua construção. O maior obstáculo de todos, entretanto, era o da travessia do Rio Tocantins.

O local da travessia não poderia ser outro. Qualquer estudo que se fizesse cairia sem dúvida no gargalo de Estreito. Acontece que o local é totalmente desprovido de recursos e o centro importante mais próximo é Belém, a 700 Km de distância em plena selva Amazônica. O abastecimento da obra seria, portanto, muito difícil e todos os materiais de construção deveriam vir do Rio de Janeiro, São Paulo, Goiânia e Recife. Todos os meios de transportes deveriam ser usados, ainda que onerosos. Em certos casos até o transporte aéreo poderia ser vantajoso.

O fato é que, em 1960, o Brasil conseguiu construir em plena selva uma ponte que tirou o recorde mundial de vão em viga reta protendida da Ponte dos Nibelungos sobre o Reno. Esta ponte era o orgulho dos alemães que publicaram artigos em diversas revistas do mundo inteiro enaltecendo o recorde de 1952: o maior vão do mundo em viga reta de concreto com 114 m. Até 1960 nenhuma outra ponte no mundo tinha conseguido igualar o feito dos alemães. Foi o Brasil que tirou a glória dos alemães, construindo uma ponte de 140 m de vão em local não civilizado, de difícil acesso, desconhecido no resto do mundo. E o fato permaneceu desconhecido até que o grande feito foi exposto no 2º Simpósio Pan-Americano de Estruturas de 1964 em Lima.

Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira sobre o rio Tocantins.

Referências