Eduard von Hartmann: diferenças entre revisões
Adição da obra "Filosofia do Inconsciente", do conceito de instinto e vidência, assim como a influência de Hartmann na obra de Nietzsche |
titulo em alemão e data de publicação Das ding |
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* ''A filosofia positiva de Schelling como unidade de Hegel e Schopenhauer''; |
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* ''A coisa em si e sua constituição (''alemão: Das Ding und seine Beschaffenheit, 1871); |
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* ''O inconsciente do ponto de vista da fisiologia e da teoria da descendência''; |
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* ''Para a história e fundamentação do pessimismo''. |
* ''Para a história e fundamentação do pessimismo''. |
Revisão das 23h15min de 27 de abril de 2016
Karl Robert Eduard von Hartmann (Berlim, 23 de fevereiro de 1842 - Grosslichterfelde, 5 de junho de 1906), foi um filósofo alemão.
Aluno da escola de Artilharia, foi obrigado a abandoná-la por motivos de saúde. Passa, então, aos estudos filosóficos, doutorando-se em 1867. No ano seguinte, publica Filosofia do inconsciente, primeira e mais importante de suas obras, que foi editada inúmeras vezes e que constituiu a base de seus trabalhos posteriores.
Partindo do exame dos resultados das ciências naturais tomando como a indução como método, Hartmann encontra a explicação dos fenômenos da natureza, e especialmente dos fenômenos orgânicos, na tese de um inconsciente criador do mundo, elemento ativo e cego. Análogo à ideia absoluta de Hegel e à vontade absoluta de Schopenhauer, seria, no entanto, anterior e mais abrangente que a ideia e a vontade, que constituiriam, justamente, seus atributos. O inconsciente é o incondicionado, o que não pode explicar-se por meio nenhuma relação, é o absoluto. Terá papel importante na concepção de linguagem como anterior à consciência em Nietzsche (Cf. Da origem da linguagem (Vom Ursprung der Sprache).
Uma vez que Hartmann combina os achados empíricos à sua investigação filosófica, é possível pensar em um conceito fundamental para sua teoria do inconsciente: o instinto. Ele chama de "vidência" o conhecimento imediato acerca de ações futuras que surge aos animais sem nenhuma participação da experiência sensível.
Além dessa contribuição, Hartmann escreveu abundantemente sobre diversos assuntos: teoria do conhecimento, ética, filosofia da ciência, filosofia da religião, teoria dos valores, etc. Ocupou-se da história da filosofia, especialmente da história da metafísica. Entre suas obras, destacam-se:
- A filosofia positiva de Schelling como unidade de Hegel e Schopenhauer;
- A coisa em si e sua constituição (alemão: Das Ding und seine Beschaffenheit, 1871);
- Filosofia do inconsciente (alemão: Philosophie des Unbewussten,1869);
- O inconsciente do ponto de vista da fisiologia e da teoria da descendência;
- Para a história e fundamentação do pessimismo.