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Lancastre: diferenças entre revisões

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Todas as alusões conhecidas quer a D. Filipa de Lencastre quer a D.Jorge, o são na sus forma Lencastre, e não Lancastre
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[[Image:Blason de la famille Lencastre e Távora.svg|thumb|150px|right|Brasão do ramo ''Lancastre e Távora'', [[Marquês de Abrantes|Marqueses de Abrantes]].]]
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Apelido português '''Lancastre''' que ocorre com as variações [[Lencastre]], Alancastre ou, mais raramente, Alencastro e que resulta do aportuguesamento da palavra inglesa [[Lancaster]]. Observe-se que a forma Alencastro, hoje mais utilizada pela descendência brasileira é provavelmente a mais antiga, pois consta dos “Lusíadas” de Luiz de Camões. Consta também de genealogia manuscrita do séc. XVIII da Torre do Tombo “Alencastros da Caza de Aveiro”
Apelido português '''Lencastre''' que ocorre com as variações [[Lencastre|Lancastre]], Alancastre ou, mais raramente, Alencastro e que resulta do aportuguesamento da palavra inglesa [[Lancaster]]. Observe-se que a forma Alencastro, hoje mais utilizada pela descendência brasileira é provavelmente a mais antiga, pois consta dos “Lusíadas” de Luiz de Camões. Consta também de genealogia manuscrita do séc. XVIII da Torre do Tombo “Alencastros da Caza de Aveiro”


O primeiro que usou deste apelido em Portugal foi D. Jorge de Lancastre, ou D. [[Jorge de Lencastre]], 2º [[Duque de Coimbra]] (1481-1550), filho legítimado do Rei D. [[João II de Portugal]] e de D. [[Ana Furtado de Mendonça]].
O primeiro que usou deste apelido em Portugal foi D. [[Jorge de Lencastre]], 2º [[Duque de Coimbra]] (1481-1550), filho legítimado do Rei D. [[João II de Portugal]] e de D. [[Ana Furtado de Mendonça]].
Os reis e príncipes de Portugal não tinham sobrenome, intitulando-se apenas "de Portugal" ou eram designados pelo nome próprio (e.g. Senhor D. Duarte); quando foi preciso que D. Jorge adoptasse um apelido para o distinguir dos outros principes da família real, foi escolhido o nome Lancastre por ser o duque trineto da Rainha D. [[Filipa de Lancastre]] (1360-1415) princesa filha de [[João de Gante]], [[Duque de Lancaster]], filho do Rei [[Eduardo III de Inglaterra]].
Os reis e príncipes de Portugal não tinham sobrenome, intitulando-se apenas "de Portugal" ou eram designados pelo nome próprio (e.g. Senhor D. Duarte); quando foi preciso que D. Jorge adoptasse um apelido para o distinguir dos outros principes da família real, foi escolhido o nome Lencastre por ser o duque trineto da Rainha D. [[Filipa de Lancastre|Filipa de Lencastre]] (1360-1415) princesa filha de [[João de Gante]], [[Duque de Lancaster]], filho do Rei [[Eduardo III de Inglaterra]].


O Duque de Coimbra veio a ter numerosa descendência que usou e usa ainda hoje aquele sobrenome, nas suas diversas variantes, embora pareça registar-se, ultimamamente, uma preferência pela grafia Lancastre, talvez por ser mais próxima do seu étimo.
O Duque de Coimbra veio a ter numerosa descendência que usou e usa ainda hoje aquele sobrenome, nas suas diversas variantes.


==Referências==
==Referências==

Revisão das 14h13min de 5 de janeiro de 2017

Brasão dos Lancastre, Duques de Aveiro.
Brasão do ramo Lancastre e Távora, Marqueses de Abrantes.

Apelido português Lencastre que ocorre com as variações Lancastre, Alancastre ou, mais raramente, Alencastro e que resulta do aportuguesamento da palavra inglesa Lancaster. Observe-se que a forma Alencastro, hoje mais utilizada pela descendência brasileira é provavelmente a mais antiga, pois consta dos “Lusíadas” de Luiz de Camões. Consta também de genealogia manuscrita do séc. XVIII da Torre do Tombo “Alencastros da Caza de Aveiro”

O primeiro que usou deste apelido em Portugal foi D. Jorge de Lencastre, 2º Duque de Coimbra (1481-1550), filho legítimado do Rei D. João II de Portugal e de D. Ana Furtado de Mendonça. Os reis e príncipes de Portugal não tinham sobrenome, intitulando-se apenas "de Portugal" ou eram designados pelo nome próprio (e.g. Senhor D. Duarte); quando foi preciso que D. Jorge adoptasse um apelido para o distinguir dos outros principes da família real, foi escolhido o nome Lencastre por ser o duque trineto da Rainha D. Filipa de Lencastre (1360-1415) princesa filha de João de Gante, Duque de Lancaster, filho do Rei Eduardo III de Inglaterra.

O Duque de Coimbra veio a ter numerosa descendência que usou e usa ainda hoje aquele sobrenome, nas suas diversas variantes.

Referências

  • Armorial Lusitano, Editorial Enciclopédia, Lisboa, 1961
  • "Os Lusíadas" de Luiz Vaz de Camões, Canto VI, estrofe 46, publicação de 1572.
  • Linhagem manuscrita do sec. XVIII "Alencastros da Caza de Aveiro". Torre do Tombo. Lisboa.