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Castro do Vieito: diferenças entre revisões

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== Centro interpretativo ==
== Centro interpretativo ==
O centro interpretativo do Castro do Vieito abriu ao público no dia 16 de Setembro de 2017. Foi instalado na antiga escola primária de Perre, cerca de três quilómetros de distância do sítio arqueológico, conforme prometido à população da freguesia de Perre em 2005. É constituído por duas salas onde se podem ver conteúdos relativos ao Castro e a sua história, os habitantes, o quotidiano doméstico, o trabalho da pedra, a decoração da cerâmica castreja e o trabalho dos metais<ref>{{Citar web || url=http://www.cm-viana-castelo.pt/pt/noticias/inaugurado-centro-de-interpretacao-do-castro-do-vieito-em-perre|| titulo=Castro de Vieito (Trabalhos do Sitio) || acessodata= || autor=IPA ||data= ||língua= }}</ref>.. Porém, esse projecto museológico não contempla a reconstituição da área do castro, desmontada durante os trabalhos arqueológicos de 2004/2005, conforme acordado no protocolo assinado pelas Estradas de Portugal, o Ex-IGESPAR e a Câmara Municipal de Viana do Castelo <ref>"De qualquer modo, a obra não importava inexoravelmente a destruição do sítio arqueológico: nos termos de um protocolo firmado entre o ex-IGESPAR, o município de Viana do Castelo e a Estradas de Portugal S.A., foi acordada a criação do Núcleo Museológico e Centro de Interpretação do Castro do Vieito, '''prevendo-se a reconstrução de algumas estruturas arquitetónicas do povoado''', a musealização do espólio exumado e a sua divulgação por meios audiovisuais", in O Provedor de Justiça: Património e direitos culturais, 2013, p. 86 . [https://www.provedor-jus.pt/site/public/archive/doc/Patrimonio_direitos_culturais.pdf.]</ref>.
O centro interpretativo do Castro do Vieito abriu ao público no dia 16 de Setembro de 2017. Foi instalado na antiga escola primária de Perre, cerca de três quilómetros de distância do sítio arqueológico, como foi prometido à população da freguesia de Perre em 2005. É constituído por duas salas onde se podem ver conteúdos relativos ao Castro e a sua história, os habitantes, o quotidiano doméstico, o trabalho da pedra, a decoração da cerâmica castreja e o trabalho dos metais<ref>{{Citar web || url=http://www.cm-viana-castelo.pt/pt/noticias/inaugurado-centro-de-interpretacao-do-castro-do-vieito-em-perre|| titulo=/inaugurado centro de interpretacao do Castro do Vieito em Perre) || acessodata= || autor=Câmara Municipal de Viana do Castelo ||data= ||língua= }}</ref>. Porém, esse projecto museológico não contempla a reconstituição da área do castro, desmontada durante os trabalhos arqueológicos de 2004/2005, conforme acordado no protocolo assinado pelas Estradas de Portugal, o Ex-IGESPAR e a Câmara Municipal de Viana do Castelo <ref>"De qualquer modo, a obra não importava inexoravelmente a destruição do sítio arqueológico: nos termos de um protocolo firmado entre o ex-IGESPAR, o município de Viana do Castelo e a Estradas de Portugal S.A., foi acordada a criação do Núcleo Museológico e Centro de Interpretação do Castro do Vieito, '''prevendo-se a reconstrução de algumas estruturas arquitetónicas do povoado''', a musealização do espólio exumado e a sua divulgação por meios audiovisuais", in O Provedor de Justiça: Património e direitos culturais, 2013, p. 86 . [https://www.provedor-jus.pt/site/public/archive/doc/Patrimonio_direitos_culturais.pdf.]</ref>.


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Revisão das 12h11min de 19 de setembro de 2017

O Castro do Vieito localiza-se na margem direita do estuário do rio Lima, na freguesia de Perre, no concelho, e distrito de Viana do Castelo, em Portugal.

História

Trata-se de um povoado habitado entre o fim do século I a.C. e os inícios do século I, contemporâneo do início da ocupação romana da região.

A construção do IC1/A28,[1] veio perturbar o local em cerca de 2/3 da sua área (aproximadamente 15 000m²), tendo sido objecto de uma escavação arqueológica em 2004/2005, dirigida pelo arqueólogo António José Marques da Silva[2].

No local foram identificados restos de muros de prováveis habitações. Durante a intervenção, não se veio a confirmar a existência de três ordens de muralhas sugerida anteriormente por Alberto Brochado de Almeida com base na análise dos vestígios de superfície. Apenas se verificou a existência de um único recinto, que seria aberto no limite poente do povoado. No seu interior, encontrava-se uma gruta artificial, de pequenas dimensões, que era conhecida como "Cova dos Mouros".[3]

Centro interpretativo

O centro interpretativo do Castro do Vieito abriu ao público no dia 16 de Setembro de 2017. Foi instalado na antiga escola primária de Perre, cerca de três quilómetros de distância do sítio arqueológico, como foi prometido à população da freguesia de Perre em 2005. É constituído por duas salas onde se podem ver conteúdos relativos ao Castro e a sua história, os habitantes, o quotidiano doméstico, o trabalho da pedra, a decoração da cerâmica castreja e o trabalho dos metais[4]. Porém, esse projecto museológico não contempla a reconstituição da área do castro, desmontada durante os trabalhos arqueológicos de 2004/2005, conforme acordado no protocolo assinado pelas Estradas de Portugal, o Ex-IGESPAR e a Câmara Municipal de Viana do Castelo [5].

Referências

  1. «Câmara de Viana Quer Desviar IC1 do Castro Milenar de Vieito / Verdes Insurgem-se Contra a Destruição do Castro de Vieito» 
  2. IPA. «Castro de Vieito (Trabalhos do Sitio)» 
  3. IPA. «Castro de Vieito (Pesquisa de Sítios Arqueológicos)» 
  4. Câmara Municipal de Viana do Castelo. «/inaugurado centro de interpretacao do Castro do Vieito em Perre)» 
  5. "De qualquer modo, a obra não importava inexoravelmente a destruição do sítio arqueológico: nos termos de um protocolo firmado entre o ex-IGESPAR, o município de Viana do Castelo e a Estradas de Portugal S.A., foi acordada a criação do Núcleo Museológico e Centro de Interpretação do Castro do Vieito, prevendo-se a reconstrução de algumas estruturas arquitetónicas do povoado, a musealização do espólio exumado e a sua divulgação por meios audiovisuais", in O Provedor de Justiça: Património e direitos culturais, 2013, p. 86 . [1]

  • Silva, A. J. M. (July 2015), «Culinary clash in northwestern Iberia at the height of the Roman Empire: the Castro do Vieito case study», in M. Spataro and A. Villing (Eds), Ceramics, Cuisine and Culture (em English), Oxford, United Kingdom: Oxbow Books, consultado em 2 August 2015  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  • Silva, A. J. M. (May 2015), "Ceramics, foodways and local ‘sub-cultures’ in north-western Iberia at the height of the Roman Empire. The Castro do Vieito case study.", HEROM – Journal on Hellenistic and Roman Material Culture (in English) 4.1, Leuven, Belgium: Leuven University Press, retrieved 20 May 2015
  • Silva, A. J. M. (2015), Vieito 1 , Corpus Virtual de Arte Rupestre do Noroeste Português (CVARN), Projecto ENARDAS, Universidade do Minho, Braga.
  • Silva, A. J. M. (2015), Vieito 2 , Corpus Virtual de Arte Rupestre do Noroeste Português (CVARN), Projecto ENARDAS, Universidade do Minho, Braga.
  • Silva, A. J. M. (2015), Vieito 3, Corpus Virtual de Arte Rupestre do Noroeste Português (CVARN)], Projecto ENARDAS, Universidade do Minho, Braga.
  • Silva, A. J. M. (2012), Vivre au-delá du fleuve de l'Oubli. Portrait de la communauté villageoise du Castro do Vieito au moment de l'intégration du NO de la péninsule ibérique dans l'orbis Romanum (estuaire du Rio Lima, NO du Portugal) (in French), Oxford, United Kingdom: Archaeopress [2]
  • SILVA, A. J. M. (2009), Vivre au delá du fleuve de l'Oubli. Portrait de la communauté villageoise du Castro do Vieito, au moment de l'intégration du NO de la péninsule ibérique dans l'orbis romanum (estuaire du Rio Lima, NO du Portugal), tese de doutoramento apresentada na FLUC em Março 2009, 188p.versão PDF.
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