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Batalha de Wayna Daga: diferenças entre revisões

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A '''batalha de Wayna Daga''' ("altitude para o cultivo da vinha", em [[língua amárica|amárico]]) foi travada a [[21 de Fevereiro]] de [[1543]], num lugar a leste do [[lago Tana]], entre um exército de [[portugueses]] e [[etíopes]] e as forças [[somalis]] ao serviço do [[Império Otomano]]; faz parte dos [[Conflitos Luso-Turcos]], em que os portugueses se envolveram, na sequência duma [[bula papal]] de [[8 de Abril]] de [[1481]], “''Cogimur iubente altissimo''”, que proclamava a “cruzada” contra os turcos.
A '''batalha de Wayna Daga''' ("altitude para o cultivo da vinha", em [[língua amárica|amárico]]) foi travada a [[21 de Fevereiro]] de [[1543]], num lugar a leste do [[lago Tana]], entre um exército de [[portugueses]] e [[etíopes]] e as forças [[somalis]] ao serviço do [[Império Otomano]]; faz parte dos [[Conflitos Luso-Turcos]], em que os portugueses se envolveram, na sequência duma [[bula papal]] de [[8 de Abril]] de [[1481]], “''Cogimur iubente altissimo''”, que proclamava a “cruzada” contra os turcos.
[[Ficheiro:Red Sea 01.jpg|miniaturadaimagem|474x474px|Portugueses no Mar Vermelho durante o séc.XVI e XVIII .]]

Esta expedição na Etiópia foi realizada a pedido do imperador etíope [[Lebna Dengel]], cujo país tinha sido invadido pelos somalis do [[Sultanato de Adal]], em 1529. Entretanto, as praças portuguesas na [[Índia]] tinham também sido atacada pelos otomanos, o que levou o governador [[Estêvão da Gama]] (filho de [[Vasco da Gama]]) a atacar os muçulmanos, primeiro em [[Suez]], em 1540, depois em [[Baçente]], em 1542, já em conjunto com os etíopes e comandados por [[Cristóvão da Gama]], irmão do governador. <ref> {{en}} [http://militaryhistory.about.com/od/battleswars14011600/p/waynadaga.htm Hickman, Kennedy “Ethiopian-Adal War: Battle of Wayna Daga” no site MilitaryHistory.About.com]</ref>
Esta expedição na Etiópia foi realizada a pedido do imperador etíope [[Lebna Dengel]], cujo país tinha sido invadido pelos somalis do [[Sultanato de Adal]], em 1529. Entretanto, as praças portuguesas na [[Índia]] tinham também sido atacada pelos otomanos, o que levou o governador [[Estêvão da Gama]] (filho de [[Vasco da Gama]]) a atacar os muçulmanos, primeiro em [[Suez]], em 1540, depois em [[Baçente]], em 1542, já em conjunto com os etíopes e comandados por [[Cristóvão da Gama]], irmão do governador. <ref> {{en}} [http://militaryhistory.about.com/od/battleswars14011600/p/waynadaga.htm Hickman, Kennedy “Ethiopian-Adal War: Battle of Wayna Daga” no site MilitaryHistory.About.com]</ref>



Revisão das 14h56min de 2 de janeiro de 2021

Batalha de Wayna Daga
Descobrimentos portugueses
Data 21 de fevereiro de 1543 (481 anos)
Local Etiópia
Desfecho Vitória

A batalha de Wayna Daga ("altitude para o cultivo da vinha", em amárico) foi travada a 21 de Fevereiro de 1543, num lugar a leste do lago Tana, entre um exército de portugueses e etíopes e as forças somalis ao serviço do Império Otomano; faz parte dos Conflitos Luso-Turcos, em que os portugueses se envolveram, na sequência duma bula papal de 8 de Abril de 1481, “Cogimur iubente altissimo”, que proclamava a “cruzada” contra os turcos.

Ficheiro:Red Sea 01.jpg
Portugueses no Mar Vermelho durante o séc.XVI e XVIII .

Esta expedição na Etiópia foi realizada a pedido do imperador etíope Lebna Dengel, cujo país tinha sido invadido pelos somalis do Sultanato de Adal, em 1529. Entretanto, as praças portuguesas na Índia tinham também sido atacada pelos otomanos, o que levou o governador Estêvão da Gama (filho de Vasco da Gama) a atacar os muçulmanos, primeiro em Suez, em 1540, depois em Baçente, em 1542, já em conjunto com os etíopes e comandados por Cristóvão da Gama, irmão do governador. [1]

O recontro incluía 8000 tropas etíopes de infantaria e 500 de cavalaria, e ainda 70 mosqueteiros e 60 cavaleiros portugueses; este exército era comandado pelo imperador Galawdewos. Do lado otomano, alinharam 14000 soldados somalis de infantaria e 1200 de cavalaria, e ainda 200 mosqueteiros, comandados pelo imam Ahmad ibn Ibrihim al-Ghazi, que foi morto na batalha.

Referências