Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho: diferenças entre revisões

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A '''Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho''' é uma escola de ensino secundário localizada na rua Rodrigo da Fonseca, em [[Lisboa]]. Criada em [[1885]], as suas primeiras instalações situavam-se em [[Alfama]], no Largo do Contador-Mor.<ref>{{Citar web|titulo=A escola|url=https://esmavc.edu.pt/index.php/escola|obra=esmavc.edu.pt|acessodata=2020-01-16}}</ref>
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|fundacao = 1885
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A '''Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho''' é uma escola de ensino secundário localizada na rua Rodrigo da Fonseca, em [[Lisboa]].

Criada em [[1885]], as suas primeiras instalações situavam-se em [[Alfama]], no Largo do Contador-Mor<ref>{{Citar web|titulo=A escola|url=https://esmavc.edu.pt/index.php/escola|obra=esmavc.edu.pt|acessodata=2020-01-16}}</ref>. É dirigida atualmente pelo professor Nuno da Cruz Baião.


==Primeiros anos==
==Primeiros anos==
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Inicialmente, esta escola designava-se por [[Escola D. Maria Pia]],<ref>{{Citar web|titulo=Monumentos|url=http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=7293|obra=www.monumentos.gov.pt|acessodata=2020-01-16|data=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref> em homenagem à rainha D. [[Maria Pia de Saboia]], e era direccionada para o ensino feminino tendo, no seu início, cerca de 45 alunas inscritas. Os primeiros cursos ministrados eram os lavores, [[tipografia]], [[telegrafia]] e escrituração comercial.
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Em [[1911]], o liceu é transferido para o [[Palácio Valadares]], no Largo do Carmo, no [[Chiado]]. Com o contínuo crescimento, o liceu passa à categoria de Liceu Central, podendo, assim, oferecer cursos complementares; esta mudança dá-se em [[1917]], por decreto de [[Sidónio Pais]]. O estabelecimento muda de nome para [[Liceu Central de Almeida Garrett]].<ref name=":1">{{Citar web|titulo=História da escola|url=https://www.esmavc.edu.pt/index.php/escola/historia|obra=www.esmavc.edu.pt|acessodata=2020-02-12|lingua=pt-pt}}</ref>
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==Durante o Estado Novo==
==[[Estado Novo (Portugal)|Estado Novo]]==
Em [[1933]], após alguns anos de luta para ver alterada as suas instalações para umas maiores, o liceu muda-se para as instalações actuais ([[2008]]), na rua Rodrigo da Fonseca, passando a chamar-se de Liceu Feminino [[Maria Amália Vaz de Carvalho]] no que constituiu uma homenagem a esta prosadora, poetisa e activista feminina do final do século XIX.<ref name=":0" /> Este novo edifício foi desenhado pelo arquitecto [[Ventura Terra]].
Em [[1933]], após alguns anos de luta para ver alterada as suas instalações para umas maiores, o liceu muda-se para as instalações actuais ([[2008]]), na rua Rodrigo da Fonseca, passando a chamar-se de Liceu Feminino [[Maria Amália Vaz de Carvalho]] no que constituiu uma homenagem a esta prosadora, poetisa e activista feminina do final do século XIX.<ref name=":0" /> Este novo edifício foi desenhado pelo arquitecto [[Ventura Terra]].


==Depois do 25 de Abril==
==[[Revolução dos Cravos|25 de Abril]]==
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==Presente==
==Presente==
Atualmente é uma escola que acolhe todo o tipo de alunos, incluindo alunos com limitações visuais, tendo um gabinete de educação especial para os mesmos.
Atualmente é uma escola que acolhe todo o tipo de alunos, incluindo alunos com limitações visuais, tendo um gabinete de educação especial para os mesmos.

Em 2007, algumas das cenas da famosa telenovela juvenil da [[TVI]] "Morangos com Açúcar", na sua 5.ª série, passaram a ser gravadas nas instalações da escola.

Em maio de 2021, tornou-se a primeira escola a receber a certificação da Bandeira de Ética, numa cerimónia que contou com a presença do Ministro da Educação, [[Tiago Brandão Rodrigues]], e do Secretário de Estado da Juventude e Desporto, João Paulo Rebelo.

A Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho mantém há várias décadas uma parceria com o projeto educativo do [[Estabelecimento Prisional de Lisboa]], na qual assegura o nível secundário de ensino.

==Patrona==
[[Maria Amália Vaz de Carvalho]] ([[Lisboa]], 1 de Fevereiro de 1847 — [[Lisboa]], 24 de Março de 1921) foi uma escritora polígrafa e poetisa, ativista feminina, autora de contos e poesia, mas também de ensaios e biografias. Colaborou em diversos jornais e revistas, nos quais publicava crónicas de crítica literária e opiniões sobre ética e educação, para além de ter analisado, com notável clarividência, a condição e o papel da mulher na sociedade do seu tempo. Foi a primeira mulher a ingressar na [[Academia das Ciências de Lisboa]], eleita em 13 de Junho de 1912.

==Antigos alunos==
Muitos dos antigos alunos ocupam ou ocuparam lugar de relevo na sociedade portuguesa. Destacam-se os seguintes nomes:
*[[Bruno de Carvalho]]


{{Referências}}
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== Ligações externas ==
== Ligações externas ==
* [https://esmavcpt.nicepage.io Página da Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho]
* [http://www.esmavc.org/ Página da Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho]


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[[Categoria:Escolas básicas e secundárias de Lisboa]]
[[Categoria:Escolas básicas e secundárias de Lisboa]]

Revisão das 12h52min de 23 de abril de 2024

Liceu Maria Amália Vaz de Carvalho, em Lisboa

A Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho é uma escola de ensino secundário localizada na rua Rodrigo da Fonseca, em Lisboa. Criada em 1885, as suas primeiras instalações situavam-se em Alfama, no Largo do Contador-Mor.[1]

Primeiros anos

Inicialmente, esta escola designava-se por Escola D. Maria Pia,[2] em homenagem à rainha D. Maria Pia de Saboia, e era direccionada para o ensino feminino tendo, no seu início, cerca de 45 alunas inscritas. Os primeiros cursos ministrados eram os lavores, tipografia, telegrafia e escrituração comercial.

Em 1906, e depois de insistência por parte dos professores Caetano Pinto e Domitila de Carvalho, a escola passou ao estatuto de liceu feminino, por decreto do rei D. Carlos I.[3]

Em 1911, o liceu é transferido para o Palácio Valadares, no Largo do Carmo, no Chiado. Com o contínuo crescimento, o liceu passa à categoria de Liceu Central, podendo, assim, oferecer cursos complementares; esta mudança dá-se em 1917, por decreto de Sidónio Pais. O estabelecimento muda de nome para Liceu Central de Almeida Garrett.[4]

Estado Novo

Em 1933, após alguns anos de luta para ver alterada as suas instalações para umas maiores, o liceu muda-se para as instalações actuais (2008), na rua Rodrigo da Fonseca, passando a chamar-se de Liceu Feminino Maria Amália Vaz de Carvalho no que constituiu uma homenagem a esta prosadora, poetisa e activista feminina do final do século XIX.[3] Este novo edifício foi desenhado pelo arquitecto Ventura Terra.

25 de Abril

Com a revolução do 25 de Abril, o liceu deixou de ser exclusivamente feminino, tanto em relação aos alunos, como ao pessoal docente, auxiliar e administrativo. A sua designação deixa de ser Liceu, passando a ser Escola Secundária.[4]

Presente

Atualmente é uma escola que acolhe todo o tipo de alunos, incluindo alunos com limitações visuais, tendo um gabinete de educação especial para os mesmos.

Referências

  1. «A escola». esmavc.edu.pt. Consultado em 16 de janeiro de 2020 
  2. «Monumentos». www.monumentos.gov.pt. Consultado em 16 de janeiro de 2020 
  3. a b Ferreira, António Matos, 1952-; Almeida, João Miguel, 1968-; Universidade Católica Portuguesa. Centro de Estudos de História Religiosa,. Religião e cidadania : protagonistas, motivações e dinâmicas sociais no contexto ibérico. Lisboa: [s.n.] pp. 290–291. ISBN 978-972-8361-36-5. OCLC 795756003 
  4. a b «História da escola». www.esmavc.edu.pt. Consultado em 12 de fevereiro de 2020 

Ligações externas

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