Filme épico: diferenças entre revisões

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As formas narrativas, por definição, tendem à objetividade. O autor épico preocupa-se menos em expressar os seus estados de alma do que um poeta lírico. Seu alvo é a criação de um mundo que se pareça – em maior ou menor escala – com a realidade concreta. Ao criar uma história protagonizada por várias personagens, o autor é obrigado a construí-las com um mínimo de diversidade e objetividade, sob pena de transformá-las em projeções repetitivas e fantasmagóricas de sua própria interioridade.
As formas narrativas, por definição, tendem à objetividade. O autor épico preocupa-se menos em expressar os seus estados de alma do que um poeta lírico. Seu alvo é a criação de um mundo que se pareça – em maior ou menor escala – com a realidade concreta. Ao criar uma história protagonizada por várias personagens, o autor é obrigado a construí-las com um mínimo de diversidade e objetividade, sob pena de transformá-las em projeções repetitivas e fantasmagóricas de sua própria interioridade.


É impossível imaginar uma [[epopéia]] ou um [[romance]] em que todos os personagens se pareçam, mas isto provavelmente aconteceria caso o autor não se distanciasse criticamente de sua subjetividade e não assumisse uma grande interesse pela observação da realidade circundante.
É impossível imaginar uma [[epopéia]] ou um [[romance]] em que todos os personagens se pareçam, mas isto provavelmente aconteceria caso o autor não se distanciasse criticamente de sua subjetividade e não assumisse um grande interesse pela observação da realidade circundante.


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Revisão das 15h46min de 4 de maio de 2009

Épico, no sentido cinematográfico, é um gênero que retrata contos de grandes heróis, onde todo seu centro se baseia em apenas um personagem principal ou de um povo. Conta tipicamente com grande produção e temas dramáticos.

As formas narrativas, por definição, tendem à objetividade. O autor épico preocupa-se menos em expressar os seus estados de alma do que um poeta lírico. Seu alvo é a criação de um mundo que se pareça – em maior ou menor escala – com a realidade concreta. Ao criar uma história protagonizada por várias personagens, o autor é obrigado a construí-las com um mínimo de diversidade e objetividade, sob pena de transformá-las em projeções repetitivas e fantasmagóricas de sua própria interioridade.

É impossível imaginar uma epopéia ou um romance em que todos os personagens se pareçam, mas isto provavelmente aconteceria caso o autor não se distanciasse criticamente de sua subjetividade e não assumisse um grande interesse pela observação da realidade circundante.

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