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Revisão das 12h37min de 28 de janeiro de 2010
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Uma PROM (do inglês programmable read-only memory, ou seja, memória programável só de leitura) é uma forma de memória digital onde o estado de cada bit está trancado por um fusível ou antifusível.[1]
A memória pode ser programada só uma vez depois do fabrico pelo "rebentamento" dos fusíveis (usando um PROM blower), o que é um processo irreversível. O rebentamento de um fusível abre uma ligação, enquanto que o rebentamento de um antifusível fecha uma ligação (daí o nome). A programação é feita pela aplicação de pulsos de alta voltagem, que não são encontrados durante a operação normal (tipicamente, de 12 a 21 volts). Read-only, ou só de leitura, significa que, ao contrário do que acontece com a memória convencional, a programação não pode ser alterada (pelo menos pelo utilizador final).
Uma PROM típica sai da fábrica com todos os bits no estado 1. A queima de um fusível durante a programação faz com que o seu bit passe a 0.
Estas PROM's são usadas para armazenar permanentemente os programas. São frequentemente encontradas em jogos de computador ou em produtos como dicionários electrónicos, onde é possível substituir PROMs para diferentes línguas.
Atualmente muitos microcontroladores utilizam PROMs internas, permitindo que sejam adquiridos limpos (sem dados) para que possam ser programados pelo utilizador ou pela fábrica que o esteja utilizando nos seus projetos. Esta tecnologia é conhecida como One Time Programmable (programável uma única vez)
História
A PROM foi inventada em 1956 por Wen Tsing Chow, trabalhando na Arma Division da American Bosch Arma Corporation em Garden City, Nova Iorque. A invenção foi feita a pedido da Força Aérea dos Estados Unidos, que procurava uma maneira mais flexível e segura de armazenar as constantes de alvo no computador digital do Atlas E/F ICBM. A patente e tecnologia associada esteve sob segredo durante os vários anos em que o Atlas E/F permaneceu como o principal míssil operacional da força de ICBMs dos Estados Unidos. O termo "queimar" (burn out) também se pode encontrar na patente original, visto que uma das implementações originais incluía queimar, literalmente, os filamentos internos dos díodos com uma sobrecarga de corrente a fim de produzir uma descontinuidade no circuito. As primeiras máquinas de programação de PROMs também foram desenvolvidas pelos engenheiros da Arma sob a direcção de Chow e estiveram instaladas no laboratório da Arma em Garden City e no quartel-general do Comando Aéreo Estratégico da Força Aérea. Sendo que naquela época,se planeja a união de sistemas para a visão estrutural
Ver também
Referências
- ↑ «Antifusíveis permitirão chips programáveis (PLDs) mais baratos». http://www.inovacaotecnologica.com.br. Consultado em 29 de junho de 2009