Through the Looking-Glass: diferenças entre revisões

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Em ''Alice no País das Maravilhas'', a menina protagonista segue o Coelho Branco, cai no País das Maravilhas e conhece os mais variados e estranhos personagens. Nesta continuação, Alice tem de ultrapassar vários obstáculos - estruturados como etapas de um [[xadrez|jogo de xadrez]] - para se tornar rainha. À medida que ela avança no tabuleiro, surgem outros tantos personagens instigantes e enigmáticos. O livro exalta essa esperteza que os adultos tantas vezes tomam por insolência. Sem tal qualidade, Alice não sobreviveria ao País das Maravilhas e ao estranho mundo do outro lado do espelho. Esses são, afinal, universos de pesadelo, povoados por essas criaturas esquisitas que vivem aprisionadas em paradoxos lógicos e argumentos circulares.
Em ''Alice no País das Maravilhas'', a menina protagonista segue o Coelho Branco, cai no País das Maravilhas e conhece os mais variados e estranhos personagens. Nesta continuação, Alice tem de ultrapassar vários obstáculos - estruturados como etapas de um [[xadrez|jogo de xadrez]] - para se tornar rainha. À medida que ela avança no tabuleiro, surgem outros tantos personagens instigantes e enigmáticos. O livro exalta essa esperteza que os adultos tantas vezes tomam por insolência. Sem tal qualidade, Alice não sobreviveria ao País das Maravilhas e ao estranho mundo do outro lado do espelho. Esses são, afinal, universos de pesadelo, povoados por essas criaturas esquisitas que vivem aprisionadas em paradoxos lógicos e argumentos circulares.

Carroll, apaixonado por crianças, elaborou as duas narrativas como um contraponto fantasioso às histórias edificantes e moralistas que eram lidas para os pequenos súditos da [[Inglaterra]] [[Era Vitoriana|vitoriana]]. Porém, tanto ''Alice no País das Maravilhas'' quanto ''Alice Através do Espelho'' mostraram ser muito mais do que histórias infantis: são obras-primas da [[literatura fantástica]] de todos os tempos, para leitores de todas as idades. Lewis Carroll ousou apresentar uma história feérica que ridicularizava a compostura exigida às pobres crianças vitorianas. Um claro exemplo é o momento em que a sentenciosa Rainha Vermelha diz: "Fale só quando falarem com você". Alice observa que, se essa regra fosse seguida por todos igualmente, a conversa deixaria de existir.<ref>{{citar web|url=http://veja.abril.com.br/210410/subterraneo-fantasia-p-130.shtml|titulo=No subterrâneo da fantasia| publicado=Veja|data=21-04-2010|lingua=português|acessodata=07-05-2010}}</ref>.
Carroll, apaixonado por crianças, elaborou as duas narrativas como um contraponto fantasioso às histórias edificantes e moralistas que eram lidas para os pequenos súditos da [[Inglaterra]] [[Era Vitoriana|vitoriana]]. Porém, tanto ''Alice no País das Maravilhas'' quanto ''Alice Através do Espelho'' mostraram ser muito mais do que histórias infantis: são obras-primas da [[literatura fantástica]] de todos os tempos, para leitores de todas as idades. Lewis Carroll ousou apresentar uma história feérica que ridicularizava a compostura exigida às pobres crianças vitorianas. Um claro exemplo é o momento em que a sentenciosa Rainha Vermelha diz: "Fale só quando falarem com você". Alice observa que, se essa regra fosse seguida por todos igualmente, a conversa deixaria de existir.<ref>{{citar web|url=http://veja.abril.com.br/210410/subterraneo-fantasia-p-130.shtml|titulo=No subterrâneo da fantasia| publicado=Veja|data=21-04-2010|lingua=português|acessodata=07-05-2010}}</ref>.
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*[http://en.wikisource.org/wiki/Through_the_Looking_Glass_(And_What_Alice_Found_There) ''Through the Looking Glass (And What Alice Found There)'' Texto original (inglês)]
*[http://en.wikisource.org/wiki/Through_the_Looking_Glass_(And_What_Alice_Found_There) ''Through the Looking Glass (And What Alice Found There)'' Texto original (inglês)]

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Revisão das 00h42min de 8 de maio de 2010

 Nota: Para outros significados, veja Through the Looking-Glass (desambiguação).
Jabberwocky, um personagem de Alice do outro lado do espelho.

Through the Looking-Glass, and What Alice Found There (br: Alice através do Espelho e O Que Ela Encontrou por lá – pt: Alice através do Espelho) foi publicado em 1871, e é a continuação do célebre Alice no País das Maravilhas, de 1865. O autor, é Charles Lutwidge Dogson, conhecido como Lewis Carroll (1832-1898).

Em Alice no País das Maravilhas, a menina protagonista segue o Coelho Branco, cai no País das Maravilhas e conhece os mais variados e estranhos personagens. Nesta continuação, Alice tem de ultrapassar vários obstáculos - estruturados como etapas de um jogo de xadrez - para se tornar rainha. À medida que ela avança no tabuleiro, surgem outros tantos personagens instigantes e enigmáticos. O livro exalta essa esperteza que os adultos tantas vezes tomam por insolência. Sem tal qualidade, Alice não sobreviveria ao País das Maravilhas e ao estranho mundo do outro lado do espelho. Esses são, afinal, universos de pesadelo, povoados por essas criaturas esquisitas que vivem aprisionadas em paradoxos lógicos e argumentos circulares.

Carroll, apaixonado por crianças, elaborou as duas narrativas como um contraponto fantasioso às histórias edificantes e moralistas que eram lidas para os pequenos súditos da Inglaterra vitoriana. Porém, tanto Alice no País das Maravilhas quanto Alice Através do Espelho mostraram ser muito mais do que histórias infantis: são obras-primas da literatura fantástica de todos os tempos, para leitores de todas as idades. Lewis Carroll ousou apresentar uma história feérica que ridicularizava a compostura exigida às pobres crianças vitorianas. Um claro exemplo é o momento em que a sentenciosa Rainha Vermelha diz: "Fale só quando falarem com você". Alice observa que, se essa regra fosse seguida por todos igualmente, a conversa deixaria de existir.[1].


No Brasil, uma das traduções, dirigida ao público infantil, foi feita por Monteiro Lobato; outra, mais erudita e fiel ao original, é de Augusto de Campos.

Ligações externas

Referências

  1. «No subterrâneo da fantasia». Veja. 21 de abril de 2010. Consultado em 7 de maio de 2010 
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