Execução de Luís XVI: diferenças entre revisões

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==Contexto histórico==
==Contexto histórico==
Na sequência dos acontecimentos da [[Jornada de 10 de Agosto de 1792]] e do ataque ao [[Palácio das Tulherias]], residência da família real, pelo povo parisiense, [[Luís XVI de França|Luís XVI]] é preso na [[Prisão do Templo]] com sua família por alta traição. Ao final de seu [[Processo de Luís XVI|processo]], Luís XVI é condenado à morte por [[Votos pela morte de Luís XVI|curta maioria]], em [[15 de Janeiro]] de [[1793]].
Na sequência dos acontecimentos da [[Jornada de 10 de Agosto de 1792]] e do ataque ao [[Palácio das Tulherias]], residência da família real, pelo povo parisiense, [[Luís XVI de França|Luís XVI]] é preso na [[Prisão do Templo]] com sua família por alta traição. Ao final de seu [[Processo de Luís XVI|processo]], Luís XVI é [[pena de morte|condenado à morte]] por curta maioria, em [[15 de Janeiro]] de [[1793]].


==A execução==
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== Contexte ==
{{Article détaillé|Journée du 10 août 1792|Procès de Louis XVI|Votes sur la mort de Louis XVI}}
À la suite des événements de la [[journée du 10 août 1792]] et de l'attaque des [[Tuileries]] par le peuple parisien, [[Louis XVI de France|Louis XVI]] est interné à la [[prison du Temple]] avec sa famille pour [[haute trahison]]. A l'issue de son [[procès de Louis XVI|procès]], [[Louis XVI de France|Louis XVI]] est [[peine de mort|condamné à mort]] [[Votes sur la mort de Louis XVI|à une courte majorité]] le {{date|15|janvier|1793}}.


<small> Fontes deste parágrafo {{fr}}:
Louis XVI demanda aux représentants de la Convention qu'il rencontra les derniers jours s'ils avaient reçu des nouvelles de [[la Pérouse]], disparu depuis environ cinq ans début 1788. Il essaya aussi de discuter des Annales de [[Tacite]].
<ref> Obra : Promenades sur les lieux de l'histoire, editor : Parigramme, autor : Anne Thoraval, Novembro de 2004, 205 pgs., {{ISBN|978-2-84096-323-X}}, Capítulo : "L'exécution de Louis XVI" p. 60 à 69 </ref>
<ref> Obra : Paris Rive Droite, editor : Massin, coleção : Petites histoires et grands secrets, autor : Philippe Krief, 2004, 213 pgs. , {{ISBN|2707204889}}, p. 86 à 101 </ref>
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===Trajeto da [[Prisão do Templo]] até a [[Praça da Concórdia|Praça da Revolução]]===
== L'exécution ==
Luís XVI acorda às 5 horas da manhã. Cléry, seu camareiro, assite ao rei em sua toalete. Luís XVI encontra-se em seguida com o [[abade]] [[Henri Essex Edgeworth de Firmont]], confessa-se, assiste a sua última missa e recebe a comunhão.
<small> Sources de ce paragraphe : <ref> {{Ouvrage
| titre = Promenades sur les lieux de l'histoire
| éditeur = Parigramme
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| auteur = Anne Thoraval
| langue =
| jour =
| mois = novembre
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}} Chapitre "L'exécution de Louis XVI" p. 60 à 69 </ref>
<ref> {{Ouvrage
| titre = Paris Rive Droite
| éditeur = Massin
| collection = Petites histoires et grands secrets
| auteur = Philippe Krief
| langue =
| jour =
| mois =
| année = 2004
| lieu = Paris
| pages = 213
| isbn = 2-7072-0488-9
}} p. 86 à 101 </ref> </small>


Aconselhado pelo abade, Luís XVI evita um último encontro de adeus com sua família. Os guardas, temendo um rapto do rei, entram e saem incessantemente. às 7h, Luís XVI confia suas últimas vontades ao abade, seu [[Sinete|selo]] para o [[Luís XVII de França|delfim]] e sua aliança para a [[Maria Antonieta|rainha]]. Após receber a benção do abade, Luís XVI junta-se a [[Antoine Joseph Santerre]], que comanda a guarda.


Um nevoeiro espesso envolve o dia glacial. Dentro do primeiro pátio, Luís XVI volta-se para a [[Prisão do Templo|Torre do Templo]], onde foram colocados os demais membros da família real, mas os seus não aparecem às janelas. No segundo pátio, uma carruagem verde espera. Luís XVI toma seu lugar nela com o abade e mais duas pessoas da milícia instalam-se à sua frente. A carruagem deixa o Templo por volta das 9h. Ela vira à direita pela Rua do Templo, para atingir os grandes [[Boulevard]]s.
=== Le trajet de la prison du Temple à la place de la Révolution ===
Louis XVI se réveille à 5 heures. Cléry, son valet, assiste le roi dans sa toilette. Louis XVI rejoint ensuite l'abbé [[Henri Essex Edgeworth de Firmont]], se confesse, assiste à sa dernière messe servie par Cléry et reçoit la communion.

Sur les conseils de l'abbé, Louis XVI évite une dernière scène d'adieux avec sa famille. Les gardes, craignant un enlèvement, entrent et sortent sans cesse. A 7h, Louis XVI confie ses dernières volontés à l'abbé, son sceau pour le Dauphin et son alliance pour la reine. Après avoir reçu la bénédiction de l'abbé, Louis XVI rejoint [[Antoine Joseph Santerre]] qui commande les gardes.

Un épais brouillard enveloppe le jour glacial. Dans la première cour, Louis XVI se retourne vers la [[Tour du Temple]], mais les siens ne paraissent pas aux fenêtres. Dans la seconde cour, une voiture verte attend. Louis XVI y prend place avec l'abbé et deux personnes de la milice qui s'installent face à eux. La voiture quitte le Temple vers 9h. Elle tourne à droite dans la [[rue du Temple]], pour rejoindre les [[grands boulevards]].


Um cortejo é formado com a carruagem, precedido por tambores e escoltado por uma tropa de cavaleiros com [[sabre]]s desfraldados. O cortejo avança entre diversas fileiras de [[Guarda Nacional Francesa|guardas nacionais]] e de [[sans-culotte]]s.
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Un cortège se forme avec la voiture, précédée de tambours, et escortée par une troupe de cavaliers sabres au clair. Il avance entre plusieurs rangs de [[Garde nationale|gardes nationaux]] et de [[sans-culotte]]s.
Un cortège se forme avec la voiture, précédée de tambours, et escortée par une troupe de cavaliers sabres au clair. Il avance entre plusieurs rangs de [[Garde nationale|gardes nationaux]] et de [[sans-culotte]]s.


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Revisão das 18h14min de 24 de maio de 2010

A Execução de Luís XVI de França, a partir de uma gravura alemã.

A Execução de Luís XVI na guilhotina é um dos acontecimentos maiores da Revolução Francesa. Ela teve lugar em 21 de Janeiro de 1793, às 10h20, em Paris, sobre a Praça da Revolução (antiga Praça Luís XV, transformada em 1795 na atual Praça da Concórdia)..

Contexto histórico

Na sequência dos acontecimentos da Jornada de 10 de Agosto de 1792 e do ataque ao Palácio das Tulherias, residência da família real, pelo povo parisiense, Luís XVI é preso na Prisão do Templo com sua família por alta traição. Ao final de seu processo, Luís XVI é condenado à morte por curta maioria, em 15 de Janeiro de 1793.

A execução

Fontes deste parágrafo (em francês): [1] [2]

Trajeto da Prisão do Templo até a Praça da Revolução

Luís XVI acorda às 5 horas da manhã. Cléry, seu camareiro, assite ao rei em sua toalete. Luís XVI encontra-se em seguida com o abade Henri Essex Edgeworth de Firmont, confessa-se, assiste a sua última missa e recebe a comunhão.

Aconselhado pelo abade, Luís XVI evita um último encontro de adeus com sua família. Os guardas, temendo um rapto do rei, entram e saem incessantemente. às 7h, Luís XVI confia suas últimas vontades ao abade, seu selo para o delfim e sua aliança para a rainha. Após receber a benção do abade, Luís XVI junta-se a Antoine Joseph Santerre, que comanda a guarda.

Um nevoeiro espesso envolve o dia glacial. Dentro do primeiro pátio, Luís XVI volta-se para a Torre do Templo, onde foram colocados os demais membros da família real, mas os seus não aparecem às janelas. No segundo pátio, uma carruagem verde espera. Luís XVI toma seu lugar nela com o abade e mais duas pessoas da milícia instalam-se à sua frente. A carruagem deixa o Templo por volta das 9h. Ela vira à direita pela Rua do Templo, para atingir os grandes Boulevards.

Um cortejo é formado com a carruagem, precedido por tambores e escoltado por uma tropa de cavaleiros com sabres desfraldados. O cortejo avança entre diversas fileiras de guardas nacionais e de sans-culottes.

Notas

  1. Obra : Promenades sur les lieux de l'histoire, editor : Parigramme, autor : Anne Thoraval, Novembro de 2004, 205 pgs., ISBN 978-2-84096-323-X Erro de parâmetro em {{ISBN}}: caractere inválido, Capítulo : "L'exécution de Louis XVI" p. 60 à 69
  2. Obra : Paris Rive Droite, editor : Massin, coleção : Petites histoires et grands secrets, autor : Philippe Krief, 2004, 213 pgs. , ISBN 2707204889, p. 86 à 101