Exército de Anders: diferenças entre revisões
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Em 1º de julho de 1941<ref>http://runivers.ru/doc/d2.php?CENTER_ELEMENT_ID=438700&PORTAL_ID=7138&SECTION_ID=7138</ref> foi criada a 238ª Divisão de Infantaria do Exército Vermelho com poloneses e outros que falavam [[polonês]], ou seja, já posteriormente à invasão da URSS pela Alemanha em 22 de junho. |
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== O acordo sobre a formação do exército polonês na URSS == |
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O ataque da Alemanha contra a União Soviética criou uma situação nova e levou a liderança soviética para não colaborar com qualquer grupo de oficiais poloneses, e sim com o Governo [[Władysław Sikorski | Wladyslaw Sikorski]] como um todo. |
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Em [[30 de julho]] de [[1941]] em Londres, o embaixador soviético para o Reino Unido [[Ivan Maisky]] e o primeiro-ministro polonês Sikorski assinaram um acordo para restabelecer relações diplomáticas, que previa a anistia para todos os cidadãos poloneses no território soviético: |
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Em [[12 de agosto]] de 1941 o Soviete Supremo da URSS emitiu um decreto de anistia. |
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Em [[14 de agosto]] foi celebrado um acordo militar, que pretendia criar em um curto espaço de tempo na União Soviética um corpo do Exército polonês, que seria uma parte das forças armadas da República soberana da [[Polônia]], que lutaria contra a Alemanha [[nazista]] e após a guerra retornaria para a Polônia. |
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Revisão das 15h22min de 5 de junho de 2010
Exército de Anders - Formação militar criada pelo General Wladyslaw Anders entre 1941 e 1942 no território da URSS, em acordo com o governo polonês no exílio, por cidadãos poloneses que foram feitos prisioneiros na invasão da Polônia pela União soviética em 1939.
A primeira tentativa de criar uma formação polonesa na URSS
Em 02 de novembro de 1940, Laurenti Beria, seguindo ordens de Stalin, propôs a formação de uma divisão militar com os prisioneiros poloneses que estavam na URSS, para ser usada em eventual guerra contra a Alemanha.
Foram selecionados 24 ex-oficiais poloneses (3 generais, um coronel, oito tenentes-coronéis, seis majores e capitães, seis tenentes e alferes) que estavam dispostos a participar de uma possível guerra entre a URSS e a Alemanha.
Alguns destes agentes (Grupo Zygmunt Berling, General Marian Yanushaytis) consideravam-se livres de qualquer obrigação com o Governo de Wladyslaw Sikorski, enquanto outros (Generais Mieczyslaw Boruta-Spehovich e Vaclav Pshezdetsky) afirmaram que participariam na guerra ao lado da União Soviética na condição de aliados e que estariam sob as ordens do governo polonês exilado em Londres.
No entanto, por temer que a decisão soviética de criar uma divisão polonesa precipitasse um ataque pela Alemanha, tal decisão foi aprovada somente em 04 de junho de 1941.
Em 1º de julho de 1941[1] foi criada a 238ª Divisão de Infantaria do Exército Vermelho com poloneses e outros que falavam polonês, ou seja, já posteriormente à invasão da URSS pela Alemanha em 22 de junho.
O acordo sobre a formação do exército polonês na URSS
O ataque da Alemanha contra a União Soviética criou uma situação nova e levou a liderança soviética para não colaborar com qualquer grupo de oficiais poloneses, e sim com o Governo Wladyslaw Sikorski como um todo.
Em 30 de julho de 1941 em Londres, o embaixador soviético para o Reino Unido Ivan Maisky e o primeiro-ministro polonês Sikorski assinaram um acordo para restabelecer relações diplomáticas, que previa a anistia para todos os cidadãos poloneses no território soviético:
Antigos prisioneiros 26.160 Silvicultores 132.463 Condenados e preventivos 46.597 Refugiados 176.000 Total: 381.220
Em 12 de agosto de 1941 o Soviete Supremo da URSS emitiu um decreto de anistia.
Em 14 de agosto foi celebrado um acordo militar, que pretendia criar em um curto espaço de tempo na União Soviética um corpo do Exército polonês, que seria uma parte das forças armadas da República soberana da Polônia, que lutaria contra a Alemanha nazista e após a guerra retornaria para a Polônia.
Em 06 de agosto o General Wladyslaw Anders foi nomeado comandante do segundo corpo do exército polonês.