Argumento da causa primeira: diferenças entre revisões
Linha 13: | Linha 13: | ||
[[Categoria:Teologia]] |
[[Categoria:Teologia]] |
||
[[Categoria:Metafísica]] |
[[Categoria:Metafísica]] |
||
[[en:First cause argument]] |
|||
[[es:Argumento cosmológico]] |
|||
[[fa:برهان علیت]] |
|||
[[he:הטיעון הקוסמולוגי]] |
|||
[[nl:Onbewogen beweger]] |
|||
[[no:Det kosmologiske gudsbevis]] |
|||
[[pl:Argument kosmologiczny]] |
|||
[[ro:Argument cosmologic]] |
|||
[[sr:Космолошки аргумент]] |
|||
[[fi:Kosmologinen todistus]] |
|||
[[sv:Kosmologiska gudsbeviset]] |
Revisão das 04h27min de 24 de outubro de 2011
O argumento da causa primeira ou argumento ontológico é um raciocínio filosófico que busca provar a existência de Deus. Parte-se da premissa geral de que tudo o que veio a existir possui uma causa. Ora, o Universo veio a existir, nem sempre existiu, logo ele possui uma causa. De fato, cada ente possui uma causa, que também possui uma causa e assim por diante. Entretanto, não é possível recuar infinitamente numa série de causas, pois assim o Universo nem poderia começar. Sendo impossível a regressão infinita, deve haver uma causa primeira, que é necessariamente incausada.
Esse argumento foi amplamente usado por metafísicos como Tomás de Aquino. Existem críticas, a primeira é que as premissas não são necessariamente verdadeiras, não se pode dizer que tudo precisa ter causa e que o Universo teve um começo. A segunda é que a própria causalidade não é um conceito pacificado em filosofia como explicou David Hume. Existem também modelos de causalidade não-lineares como na teoria do caos, nos quais cada evento é causa e efeito de outro. Por fim, aventa-se a possibilidade de uma regressão infinita como na teoria M, segundo a qual o Universo não possui começo nem fim.[1][2]
Ver também
Referências
- ↑ Argumentos para provar a exstência de Deus. Acessado em 24 de outubro de 2011.
- ↑ Reflexão de Bertrand ussel. Acessado em 24 de outubro de 2011.