Rola-comum: diferenças entre revisões
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É uma espécie [[migração de aves|migratória]] com distribuição no [[paleártico]] sul, incluindo a [[Turquia]] e o norte de [[África]], se bem que seja rara no norte da [[Escandinávia]] e na [[Rússia]]; inverna na [[África]] meridional. |
É uma espécie [[migração de aves|migratória]] com distribuição no [[paleártico]] sul, incluindo a [[Turquia]] e o norte de [[África]], se bem que seja rara no norte da [[Escandinávia]] e na [[Rússia]]; inverna na [[África]] meridional. |
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A rola-brava está em decréscimo acentuado na maior parte dos países europeus. O Esquema Pan-Europeu para a Monitorização de Aves Comuns, que compila informação anualmente em 25 países, revela que as populações europeias desta espécie diminuíram em média 69% entre 1980 e 2009. Isto significa que por cada 100 rolas existentes em 1980, atualmente existem apenas 31. Em Portugal a situação não é diferente. A rola-brava está em decréscimo acentuado, pelo menos desde 2004, de acordo com o Censo de Aves Comuns. Entre 2004 e 2010 as populações nacionais da espécie registaram uma diminuição média de 31%. |
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As causas para o decréscimo populacional acentuado da rola-brava são provavelmente várias. É uma espécie muito sensível à perda e degradação do habitat de reprodução, devido principalmente à intensificação agrícola e florestal. A destruição de sebes e linhas de água, a simplificação do mosaico agrícola e florestal, as monoculturas e o uso intensivo de fitofármacos são causas principais da degradação do habitat da rola-brava. É também muito vulnerável à caça excessiva. O estado depauperado da maioria das populações de rola-brava torna a pressão cinegética atual insustentável. Os números atuais, pouco precisos, indicam que pelo menos 10% da população é caçada anualmente na Europa. Está também muito dependente do regime de chuvas na região onde inverna em África. Por esta razão as populações invernantes de rola-brava estão também ameaçadas pelas alterações climáticas, em particular pelas secas prolongadas e pelo avanço do deserto na África sub-Sahariana. |
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Atualmente existe uma Plano de Gestão da União Europeia para a Rola-brava, ao abrigo da Diretiva Aves. Este plano prevê medidas essenciais e urgentes como a publicação anual de estatísticas da caça credíveis, o desenvolvimento de um modelo populacional preditivo para calcular o abate anual sustentável, o estudo do sucesso reprodutor e da mortalidade invernal e dos fatores que os afetam. Apesar do Plano de Gestão estar em vigor desde 2006, quase nada foi feito em Portugal. |
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Revisão das 12h31min de 21 de março de 2012
Rola-comum | |||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||
Pouco preocupante | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Streptopelia turtur Linnaeus, 1758 | |||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||
A rola-comum (Streptopelia turtur) é uma ave da família Columbidae, que inclui as rolas, as rolinhas e os pombos.
É uma espécie migratória com distribuição no paleártico sul, incluindo a Turquia e o norte de África, se bem que seja rara no norte da Escandinávia e na Rússia; inverna na África meridional.
A rola-brava está em decréscimo acentuado na maior parte dos países europeus. O Esquema Pan-Europeu para a Monitorização de Aves Comuns, que compila informação anualmente em 25 países, revela que as populações europeias desta espécie diminuíram em média 69% entre 1980 e 2009. Isto significa que por cada 100 rolas existentes em 1980, atualmente existem apenas 31. Em Portugal a situação não é diferente. A rola-brava está em decréscimo acentuado, pelo menos desde 2004, de acordo com o Censo de Aves Comuns. Entre 2004 e 2010 as populações nacionais da espécie registaram uma diminuição média de 31%.
As causas para o decréscimo populacional acentuado da rola-brava são provavelmente várias. É uma espécie muito sensível à perda e degradação do habitat de reprodução, devido principalmente à intensificação agrícola e florestal. A destruição de sebes e linhas de água, a simplificação do mosaico agrícola e florestal, as monoculturas e o uso intensivo de fitofármacos são causas principais da degradação do habitat da rola-brava. É também muito vulnerável à caça excessiva. O estado depauperado da maioria das populações de rola-brava torna a pressão cinegética atual insustentável. Os números atuais, pouco precisos, indicam que pelo menos 10% da população é caçada anualmente na Europa. Está também muito dependente do regime de chuvas na região onde inverna em África. Por esta razão as populações invernantes de rola-brava estão também ameaçadas pelas alterações climáticas, em particular pelas secas prolongadas e pelo avanço do deserto na África sub-Sahariana. Atualmente existe uma Plano de Gestão da União Europeia para a Rola-brava, ao abrigo da Diretiva Aves. Este plano prevê medidas essenciais e urgentes como a publicação anual de estatísticas da caça credíveis, o desenvolvimento de um modelo populacional preditivo para calcular o abate anual sustentável, o estudo do sucesso reprodutor e da mortalidade invernal e dos fatores que os afetam. Apesar do Plano de Gestão estar em vigor desde 2006, quase nada foi feito em Portugal.
Ligações externas
Referências
«Streptopelia turtur». Lista Vermelha da IUCN de espécies ameaçadas da UICN 2024 (em inglês). ISSN 2307-8235. Consultado em 17 de Abril de 2008