Geração d'Orpheu: diferenças entre revisões

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E era essa metáfora que importava aos homens da Orpheu, esse não olhar para trás, esse esquecer, esse olvidar do passado para concentrar as atenções e as forças no caminho para diante, no futuro, na "edificação do Portugal do séc. XX" ([[Almada Negreiros]]). A Geração de Orpheu não contribuiu só para a modernização da Arte em [[Portugal]] mas foi responsável pela divulgação de alguns dos melhores artistas do mundo.
E era essa metáfora que importava aos homens da Orpheu, esse não olhar para trás, esse esquecer, esse olvidar do passado para concentrar as atenções e as forças no caminho para diante, no futuro, na "edificação do Portugal do séc. XX" ([[Almada Negreiros]]). A Geração de Orpheu não contribuiu só para a modernização da Arte em [[Portugal]] mas foi responsável pela divulgação de alguns dos melhores artistas do mundo.

=={{Ver também}}==

* [[Revista Orpheu]]
* [[Fernando Pessoa]]
* [[Mário de Sá-Carneiro]]
* [[Almada Negreiros]]
* [[Ângelo de Lima]]
* [[António Ferro]]
* [[Literatura moderna]]
* [[Poesia moderna]]
* [[Modernismo]]

=={{Ligações externas}}==

* [http://purl.pt/12089/2/ ''Orpheu'' na Biblioteca Nacional de Portugal]
* [http://antonioferro.files.wordpress.com/2011/09/dl_supl_literario_04418_08031935_p01_07.pdf ''Orpheu'', 20 anos Depois, por Almada Negreiros]
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Revisão das 14h00min de 13 de maio de 2012

Revista Orpheu, primeiro número, Janeiro-Fevereiro-Março 1915,
capa de José Pacheco.

A Geração de Orpheu foi o grupo responsável pela introdução do Modernismo nas artes e letras portuguesas. O nome advém da revista literária Orpheu, publicada em Lisboa no ano de 1915.

Seguindo as vanguardas europeias do início do século XX, nomeadamente o Futurismo, os colaboradores da revista Orpheu propuseram-se, de acordo com uma citação de Maiakovsky que Almada Negreiros terá usado mais tarde para caracterizar o Grupo, "dar uma bofetada no gosto público". Apesar disto, mantiveram influências de movimentos anteriores, tal como o Simbolismo e o Impressionismo.

Poetas como Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Almada Negreiros, e pintores como Amadeo de Souza-Cardoso e Santa Rita Pintor reuniram-se em torno duma revista de arte e literatura cuja principal função era agitar as águas, subverter, escandalizar o burguês e pôr todas as convenções sociais em causa: o próprio nome "Orpheu" não fôra escolhido por obra do acaso - Orpheu era o mítico músico grego que, para salvar a sua mulher Eurydice do Hades, teria de a trazer de volta ao mundo dos vivos sem nunca olhar para trás.

E era essa metáfora que importava aos homens da Orpheu, esse não olhar para trás, esse esquecer, esse olvidar do passado para concentrar as atenções e as forças no caminho para diante, no futuro, na "edificação do Portugal do séc. XX" (Almada Negreiros). A Geração de Orpheu não contribuiu só para a modernização da Arte em Portugal mas foi responsável pela divulgação de alguns dos melhores artistas do mundo.

Ver também

Ligações externas


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