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Revisão das 06h10min de 25 de outubro de 2006

Raymond Dart (4 de Fevereiro de 189322 de Novembro de 1988) foi um anatomista e antropologista australiano que descreveu, em 1924 uma nova espécie de hominídeo, o Australopithecus africanus, a partir dum crâneo fóssil encontrado em Taung na Bechuanalândia (antigo nome do actual Botswana).

Nascido em Brisbane, na Austrália, ele estudou nas universidades de Queensland, Sydney e no University College de Londres. Em 1922 Dart foi nomeado chefe do novo departamento de anatomia da Universidade de Witwatersrand em Johannesburg, na África do Sul.

Dart considerou o Australopithecus africanus uma espécie nova e, possivelmente o “elo perdido” da evolução entre os símios e os seres humanos, devido ao pequeno volume do seu crâneo, mas com uma dentição relativamente próxima dos humanos e por ter provavelmente uma postura vertical.

Esta revelação foi muito criticada pelos cientistas da época, entre os quais Sir Arthur Keith, que postulava que o “Crâneo Infantil de Taung” não passava do crâneo de um pequeno gorila. Como o crâneo era realmente dum jovem, havia espaço para várias interpretações e, mais importante, nessa altura não se acreditava que o “berço da humanidade” pudesse estar em África.

As descobertas de Robert Broom em Swartkrans, na década de 1930 corroboraram a conclusão de Dart, mas algumas das suas ideias continuam a ser contestadas, nomeadamente a de que os ossos de gazela encontrados junto com o crâneo podiam ser instrumentos daquela espécie.

Raymond Dart continuou como director da Escola de Anatomia da Universide de Witwatersrand, até 1958 e, em 1959 escreveu a suas memórias, a que chamou “Aventuras com o Elo Perdido”. O Instituto para o Estudo do Homem em África foi fundado na Wits em sua honra.

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Bibliografia