As Flores do Mal: diferenças entre revisões

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Complemento sobre o mangá e o anime baseado na obra.
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Revisão das 02h37min de 6 de junho de 2014

Primeira edição de Les fleurs du mal com anotações do autor
Spleen et Idéal, 1907, por Carlos Schwabe

As Flores do Mal (título original em francês: Les fleurs du mal) é um livro escrito pelo poeta francês Charles Baudelaire, considerado um marco da poesia moderna e simbolista. As Flores do Mal reúnem, de modo exemplar, uma série de motivos da obra do poeta: a queda; a expulsão do paraíso; o amor; o erotismo; a decadência; a morte; o tempo; o exílio e o tédio. Pelas palavras de Paul Valéry: «As Flores do Mal não contêm poemas nem lendas nem nada que tenha que ver com uma forma narrativa. Não há nelas nenhum discurso filosófico. A política está ausente por completo. As descrições, escassas, são sempre densas de significado. Mas no livro tudo é fascinação, música, sensualidade abstracta e poderosa.» «Neste livro atroz, pus todo o meu pensamento, todo o meu coração, toda a minha religião (travestida), todo o meu ódio.», escreveu Baudelaire sobre este livro numa carta.

Em 1857, no dia 25 de Junho, são publicadas As Flores do Mal. O livro foi logo violentamente atacado pelo Le Figaro e recolhido poucos dias depois sob acusação de insulto aos bons costumes. Baudelaire foi condenado a uma multa de 300 francos (reduzida depois para 50) e o editor a uma multa de 100 francos e, mais grave, seis poemas tiveram de ser suprimidos da publicação, condição sem a qual a obra não poderia voltar a circular. Em 1860 sai a segunda edição de As Flores do Mal. Foi organizada em cinco secções segregadas tematicamente:

  • Spleen et Idéal (Tédio e Ideal)
  • Tableux parisien (Quadros Parisienses)
  • Le Vin (O Vinho)
  • Les Fleurs du Mal (As Flores do Mal)
  • Révolte (Revolta)
  • La Mort (A Morte)

Observação: A obra "As Flores do Mal" foi dividida em seis grupos de poemas, depois foi adicionado mais um grupo de poemas. Esses seis grupos de poemas irão ser chamados de ciclos. O conhecimento dessa informação é importante, pois é no grupo dos "Quadros Parasienses" que Baudelaire vai tratar da cidade e das multidões. O grupo acrescentado foi: Tableux parisien (Quadros Parisienses).

Um mangá de mesmo nome ( 2009. Aku no Hana, em japonês), com citação direta da obra em sua trama, recentemente foi adaptado para a versão anime, usando a técnica de rostoscopia, em Abril de 2013, num total de 13 episódios. A animação mostra a história de um garoto, obcecado pela obra de Baudelaire, que por impulso acaba furtando a roupa de sua musa inspiradora e colega de classe, sendo flagrado pela garota mais esquisita da sala, e assim forçado a fazer um contrato com ela, mudando completamente o rumo de sua pacata vida; fazendo florescer a sua "Flor do Mal".


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