Mecanismo de enfrentamento: diferenças entre revisões

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O coping focalizado no problema pode ser dirigido para uma fonte externa como tomar medicamentos ou dirigido internamente geralmente como ao fazer uma reestruturação cognitiva para encarar o problema de uma forma mais adaptativa. <ref>ANTONIAZZI, Adriane Scomazzon; DELL'AGLIO, Débora Dalbosco and BANDEIRA, Denise Ruschel. O conceito de coping: uma revisão teórica. Estud. psicol. (Natal) [online]. 1998, vol.3, n.2 [cited 2010-09-08], pp. 273-294 . Available from: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-294X1998000200006&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1413-294X. doi: 10.1590/S1413-294X1998000200006.</ref>
O coping focalizado no problema pode ser dirigido para uma fonte externa como tomar medicamentos ou dirigido internamente geralmente como ao fazer uma reestruturação cognitiva para encarar o problema de uma forma mais adaptativa. <ref>ANTONIAZZI, Adriane Scomazzon; DELL'AGLIO, Débora Dalbosco and BANDEIRA, Denise Ruschel. O conceito de coping: uma revisão teórica. Estud. psicol. (Natal) [online]. 1998, vol.3, n.2 [cited 2010-09-08], pp. 273-294 . Available from: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-294X1998000200006&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1413-294X. doi: 10.1590/S1413-294X1998000200006.</ref>


==Coping em crianças adultas==
==Coping em crianças==


Um estudo demonstrou que crianças de 7 a 10 anos utilizam mais as estratégias de [[inação]] e busca de apoio, enquanto que o grupo de 11 a 15 anos utilizam mais estratégias objetivas e funcionais focalizadas no problema. Diante de adultos, foram mais freqüentes as estratégias de [[evitação]], aceitação e expressão emocional, enquanto que diante de outras crianças foram mais utilizadas reação agressiva e busca de apoio.<ref>DELL'AGLIO, Débora Dalbosco and HUTZ, Cláudio Simon. Estratégias de Coping de Crianças e Adolescentes em Eventos Estressantes com Pares e com Adultos. Psicol. USP [online]. 2002, vol.13, n.2 [cited 2010-09-08], pp. 203-225 . Available from: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-65642002000200012&lng=en&nrm=iso>. ISSN 0103-6564. doi: 10.1590/S0103-65642002000200012.</ref>
Um estudo demonstrou que crianças de 7 a 10 anos utilizam mais as estratégias de [[inação]] e busca de apoio, enquanto que o grupo de 11 a 15 anos utilizam mais estratégias objetivas e funcionais focalizadas no problema. Diante de adultos, foram mais freqüentes as estratégias de [[evitação]], aceitação e expressão emocional, enquanto que diante de outras crianças foram mais utilizadas reação agressiva e busca de apoio.<ref>DELL'AGLIO, Débora Dalbosco and HUTZ, Cláudio Simon. Estratégias de Coping de Crianças e Adolescentes em Eventos Estressantes com Pares e com Adultos. Psicol. USP [online]. 2002, vol.13, n.2 [cited 2010-09-08], pp. 203-225 . Available from: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-65642002000200012&lng=en&nrm=iso>. ISSN 0103-6564. doi: 10.1590/S0103-65642002000200012.</ref>

Revisão das 17h19min de 24 de junho de 2015

Estratégias de coping, ou enfrentamento. são esforços cognitivos e comportamentais para lidar com situações de dano, de ameaça ou de desafio quando não está disponível uma rotina ou uma resposta automática. Apenas esforços conscientes e intencionais são considerados estratégias de coping e o estressor deve ser percebido e analisado não sendo assim consideradas respostas subconscientes.[1]

Os estudos de coping frequentemente são feitos pela psicologia da saúde para avaliar como é a reação dos indivíduos e da família a transtornos, doenças e tratamentos.

Classificações

Associados ao conceito de coping estão o de mediadores e moderadores. Moderadores são variáveis pré-existentes que influenciam as estratégias de coping como as características da pessoa (nível de desenvolvimento, gênero, experiência prévia, temperamento), do estressor (tipo, nível de controlabilidade), do contexto (influência paterna, suporte social) assim como a interação entre esses fatores. [2]

As estratégias de coping são divididas em coping focalizado na emoção e coping focalizado no problema. O coping focalizado na emoção tem por objetivo reduzir a sensação física desagradável de um estado de estresse, por exemplo comer doces, fumar um cigarro ou chorar no ombro de um amigo. Dentre os copings emotivos mais estudados e comuns está o coping religioso, como rezar e participar de rituais.

Os copings também são divididos entre adaptativos, caso sejam saudáveis e eficazes como meditar para relaxar, e desadaptativos, caso causem prejuízos para si mesmo ou para outros como beber para esquecer dos problemas.

O coping focalizado no problema pode ser dirigido para uma fonte externa como tomar medicamentos ou dirigido internamente geralmente como ao fazer uma reestruturação cognitiva para encarar o problema de uma forma mais adaptativa. [3]

Coping em crianças

Um estudo demonstrou que crianças de 7 a 10 anos utilizam mais as estratégias de inação e busca de apoio, enquanto que o grupo de 11 a 15 anos utilizam mais estratégias objetivas e funcionais focalizadas no problema. Diante de adultos, foram mais freqüentes as estratégias de evitação, aceitação e expressão emocional, enquanto que diante de outras crianças foram mais utilizadas reação agressiva e busca de apoio.[4]

Meninos e meninas são socializados de forma diferente para reagir diferente. As meninas frequentemente socializadas são para o uso de estratégias pró-sociais, como conversar, negociar ou pedir ajuda, enquanto que os meninos são socializados para serem mais independentes e utilizar estratégias de coping competitivas, sendo mais comum o uso de estratégias anti-sociais como xingar, brigar e trapacear entre eles. [5]

Referências

  1. Lazarus, R. S., & Folkman, S. (1984). Stress, appraisal, and coping. New York: Springer.
  2. Rudolph, K. D., Denning, M. D., & Weisz, J. R. (1995). Determinants and consequences of children’s coping in the medical setting conceptualization, review, and critique. Psychological Bulletin, 118, 328-357.
  3. ANTONIAZZI, Adriane Scomazzon; DELL'AGLIO, Débora Dalbosco and BANDEIRA, Denise Ruschel. O conceito de coping: uma revisão teórica. Estud. psicol. (Natal) [online]. 1998, vol.3, n.2 [cited 2010-09-08], pp. 273-294 . Available from: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-294X1998000200006&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1413-294X. doi: 10.1590/S1413-294X1998000200006.
  4. DELL'AGLIO, Débora Dalbosco and HUTZ, Cláudio Simon. Estratégias de Coping de Crianças e Adolescentes em Eventos Estressantes com Pares e com Adultos. Psicol. USP [online]. 2002, vol.13, n.2 [cited 2010-09-08], pp. 203-225 . Available from: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-65642002000200012&lng=en&nrm=iso>. ISSN 0103-6564. doi: 10.1590/S0103-65642002000200012.
  5. Lopez, D. F., & Little, T. D. (1996). Children's action-control beliefs and emotional regulation in the social domain. Developmental Psychology, 32, 299-312.